sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Evangelho por Mário Sassi (7)




Salve Deus, meus mestres! Estamos entrando numa fase decisiva desta Corrente nesta Partida Evangélica, que diz respeito diretamente ao teste prévio dos Jaguares nesta nossa era. É o teste pelo qual estamos passando, antes de entrarmos em nossa jornada mais difícil. As armas já nos foram distribuídas, e nossa Clarividente está aproveitando cada minuto de sua vida para nos deixar todo este sistema pronto e em funcionamento, o sistema composto pelo Turigano, Estrela de Nerhu e Estrela Candente, em funcionamento conjugado com os Oráculos em confronto. Ela vem, durante todos esses anos, distribuindo as armas, individualmente, e, hoje, já existe um número suficiente de Jaguares credenciados para enfrentar esta jornada. O problema, entretanto, repousa em um exame de consciência, e esta Partida Evangélica nada mais é do que um alerta em torno das coisas fundamentais desta Corrente, e a respeito mais diretamente da nossa individualidade. Temos que tomar uma consciência individualizada das nossas posições estratégicas dentro desta Corrente, porque os prenúncios de tempestade são muito claros e nos parece que o princípio do fim está chegando. Periodicamente, nossa Corrente recebe influxos, trazendo à tona uma série de recordações. As inspirações mediúnicas que se apresentam nestas aulas nos chegam à semelhança de situações que se externam nesses milênios e das quais nós participamos. Nossas situações são mais ou menos as mesmas, e começam as definições. É por isso que, em nossos cantos, sempre aparecem algumas alusões aos dramas que vivemos em outras oportunidades e, quando chegamos nos momentos das batalhas decisivas, entramos em revisão de todo o nosso passado. Cada Jaguar, de acordo com seus carmas e com sua personalidade atual, está passando por um verdadeiro fogo cerrado, que dá uma idéia bem clara das vacilações quando chega a hora da batalha. É preciso, pois, que cada um de nós tenha uma compenetração cada vez maior e individualizada, que mergulhe no conflito e que veja qual o seu posicionamento, porque, daqui a pouco, não haverá mais tempo para preparação. Por exemplo: a emissão de cada um irá se tornar o passo mais importante do nosso trabalho, porque vamos partir para a cura pelo plexo. O mestre, em qualquer circunstância, faz a sua emissão, e com sua emissão e uma elevação feita por um outro mestre, um paciente poderá ser curado instantaneamente. Ora, as curas instantâneas foram realizadas, em grande número, por Jesus, através dos tempos, sempre como um alerta, como demonstração do poder do amor e do perdão. Traçamos uma ponte entre as coisas que foram realidade no tempo de Jesus e a nossa realidade atual. O Sistema Crístico é um organismo vivo, que nunca parou de funcionar. Quando realizarmos uma cura pela emissão, naturalmente haverá uma repercussão muito grande, pelo fato em si, porque o mundo está preocupado com a saúde, com a sobrevivência física. Então, o Vale do Amanhecer irá ser alvo da corrida de muitas pessoas e, nesta altura, nós, Jaguares, deveremos estar preparados para enfrentar as situações. Esta é a razão básica desta Partida Evangélica. É a hora do combate. A repercussão se fará sentir, também, nas universidades negativas, nas sombras, e estes espíritos milenares serão trazidos para se acertarem, se curarem. Temos, pois, que estar preparados em nossa individualidade, para que, juntos, formemos um verdadeiro exército. Mestres, as coisas que brotaram, em termos de informações, do tempo de Jesus, nos levaram a pensar em muitas coisas aqui na Terra. Espíritos que estiveram empenhados na preparação daquela tarefa, naquele momento crítico de passagem de um milênio para outro, tiveram muitos momentos de contradições. Participamos, com muito sofrimento, em Esparta, em Roma, e hoje estes espíritos continuam tendo suas contradições. Segundo nossa Clarividente, são sete as tribos que povoam nosso planeta e, curiosamente, estas sete tribos estão representadas aqui em Brasília. Da mesma forma que, no tempo de Jesus, estamos nós aqui preparados, dentro da implantação da idéia de Jesus. Estamos preparados dentro de um sistema milenar e, de tempos em tempos, recebemos um toque de Jesus para o cumprimento de uma determinada missão. Se não existir um amor realmente incondicional dentro de nós, é quase impossível enfrentar a realidade. Uma amostragem disto está à nossa frente, aqui dentro do Vale do Amanhecer, quando enfrentamos um problema de população, com dificuldades terríveis. São pessoas irrecuperáveis, que se intrometeram entre nós, e criam problemas insolúveis. Segundo nossa Mãe, quem ama não precisa ter tolerância, pois tem a força do amor assimilado, vivido e expontâneo, porque esta situação é a mesma em que estávamos em Jerusalém, no Oriente Médio, no período de Jesus e quando surgiram as perseguições. Graças a Deus, não estamos sós e somos assistidos pela força do amor que recebemos através do canal de nossa emissão. Assim, quando estamos à frente de um obsessor grudado em sua vítima, duas forças se apresentam: uma para a libertação daquele espírito, e outra para seu maior acrisolamento. Quando fazemos nossa emissão, se não colocarmos nela toda a intensidade do nosso amor, os canais são abertos, mas não nos atingem. É preciso, portanto, que, além da nossa preparação milenar, nós nos conscientizemos, em nossa individualidade, da realidade de nossa emissão, dando todo o nosso amor. Quando Jesus implantou o Sistema Crístico, procurou dar uma definição aos sete planos da Vida, que se antecipam ao Canal Vermelho. O Canal Vermelho é uma organização feita depois destes sete planos, onde o primeiro é o plano físico. Estes planos estavam indefinidos, misturados. O plano é o ponto até onde a mente humana alcança. Todo o sistema da Justiça Divina passa através do próprio Homem, que define sua posição. Por exemplo: se eu me culpo de alguma coisa, eu procuro me colocar no plano daquela culpa. Porque os planos não eram definidos, os espíritos ficavam na Terra, amarrados, formando legiões e assediando uns aos outros. Quando Jesus acionou o Sistema, passando por todas as exigências da Terra, os sacerdotes da época entraram em confrontação – uns, cumpridores fiéis dos rituais, e outros, que complicavam as doutrinas – formando cismas. Esta confrontação era uma atração para os espíritos de correntes negativas, e eles ficavam todos no plano da Terra. Jesus organizou o Sistema e, com auxílio da força do Sol e manipulação desta força, individualizou os sete planos e permitiu que os espíritos se individualizassem dentro de cada plano. Esta Justiça Divina é a prova de tudo, porque nos julgamos a nós mesmos, nos colocando no plano em que nos achamos merecedores. Todos estes conhecimentos faziam parte do acervo dos sábios dos Himalaias, dos monges e dos lhamas, e estes espíritos trabalharam na implantação e complementação do Sistema Crístico – e estávamos no meio disto tudo! Hoje, novamente, estamos realizando um trabalho tão ou mais importante do que naquele tempo, e a nossa participação se faz em termos de um julgamento ou de uma autoconsciência. Cada um se coloca dentro de uma posição, mais ativa ou menos ativa, de acordo com aquilo que conseguimos de nós mesmos. Nossa responsabilidade, como grupo sacerdotal, é tão séria como era a posição dos sacerdotes egípcios de outrora: muitos vacilaram e outros tomaram decisões – como acontece, também, atualmente. É por isso que estamos tomando a decisão desta Partida Evangélica, cada um de acordo com suas possibilidades e confissões cármicas. Salve Deus!

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