terça-feira, 7 de dezembro de 2010

HISTÓRIA DA NITYAMA MADRUXA




MADRUXA

Quando a 1ª Nityama Ana Maria se casou, Koatay 108, avaliando seu quadro espiritual, em que se delineava sua missão junto às jovens, não quis que outra ninfa assumisse o comando da falange e, assim, designou-a como Madruxa, que na linguagem das Nityamas, significa “madrinha”.
Com o passar do tempo, as Nityamas começaram a casar e formaram as Madruxas, uma falange que, na realidade, não existe nos planos espirituais.
Com o beneplácito dos Devas, foi formada esta falange, inclusive recebendo ninfas que nem passaram por Nityamas, e que fazem o canto da Madruxa Ana Maria. Visando dirimir dúvidas e adequar o ingresso e a participação das ninfas nas falanges, bem como as suas atribuições, os Trinos Presidentes Triada, em reunião realizada com os Mestres Devas (Alufã, Adejã e Umaray), decidiram que a partir de 3.10.98 deveriam ser observados os procedimentos contidos nas Orientações às Falanges Missionárias N.º 1:
1. Fica limitada a 12 anos a idade mínima e a 18 anos a idade máxima para os jovens ingressarem nas falanges de Nityamas/Nityamas Madruxas, Gregas, Mayas, Magos e Príncipes Mayas. Os referidos mestres e ninfas poderão pertencer às respectivas falanges por tempo indeterminado, ou seja, não haverá idade limite para deixarem as suas falanges. A partir dos 16 anos de idade, o jovem que não desejar participar de uma das falanges citadas poderá escolher outra falange missionária de sua afinidade;
2. A ninfa que desejar ser uma Nityama Madruxa deverá ser casada ou ter condição equiparada. Não haverá limite máximo de idade para o ingresso das Nityamas Madruxas, desde que sejam vindas das Nityamas;
3. A emissão reduzida (provisória) deverá ser utilizada pelas Nityamas. Gregas, Mayas, Magos e Príncipes, não centuriões, exclusivamente para acender a Chama da Vida no Turigano, quando da Entrega das Energias. Frisamos que não poderá ser utilizada nos trabalhos de Abatá, Alabá,  Quadrantes, Anodização, Sandays etc.;
4. Nos Trabalhos de Julgamento e Aramê a corte de Nityamas, Gregas, Mayas, Magos e Príncipes deverá ser liberada logo após conduzirem a representante da Condessa Natharry ao seu posto. Não deverão permanecer no Turigano até a incorporação de Pai João de Enoque ou o término do Aramê. Após apagarem a Chama da Vida, o Mago e a Nityama escalados deverão ser liberados;
(...)
8. A ninfa somente deverá participar de uma falange missionária quando receber a sua Consagração de Centúria, com exceção do ingresso nas falanges de Nityamas, Gregas, Mayas, Magos e Príncipes. Contudo, se desejar, está liberada a fazer a sua consagração com a indumentária da falange;
(...)
10. Na Consagração de Falange Missionária, no Dia do Doutrinador (1º de Maio), nas cortes da Consagração dos Adjuntos, somente poderão participar as missionárias(os) com as suas respectivas indumentárias. Não deverão participar de uniforme de Jaguar, branco ou qualquer outra indumentária;
(...)
15. A partir desta data, a emissão de todas as missionárias(os) deverá ser entregue pelo Castelo dos Devas, com a apresentação, por escrito, da Primeira ou Primeiro da falange, conforme modelo padronizado pelos Devas, exceto as emissões das ninfas e mestres das falanges de Nityama, Grega, Maya, Mago e Príncipe, não Centuriões, as quais devem ser entregues pela Primeira ou Primeiro após uma avaliação para acender a Chama da Vida.



Foi na Grécia, numa cidadezinha que, segundo a Tia Neiva, chamava-se Nityama, muito árida e seca, a ponto de os homens partirem para a caça e para as guerras, formando Legiões enormes, deixando a cidade por canta das moças. Foi nessa cidade que as Nityamas receberam a primeira evolução, depois que elas se evoluíram, já como sacerdotisas, foram para a Índia.

Acho também, dizia Tia Neiva, que foi um nome dado por um mensageiro a uma profetisa, uma das pitonisas daquela aldeia, daquela tribo.

Naquele tempo não existiam os nomes Esparta, Grécia e Índia, existiam apenas os lugares, mas pela tradição dos homens, de saírem em tropas, deduz-se que eram espartanos ou gregos, só tinham diferença de nomes, mas tudo era Planície Peloponense, onde fizemos muito.

A nossa vida foi toda ali na Macedônia, todos nós temos mesmo a nossa origem grega, como Ciganos. Existe a falange de ciganos, mas naquele tempo todo mundo era nômade, não se tinha uma origem, muitas vezes um chegava perdido naquela aldeia.

A preocupação de DEUS era reunir os grupos familiares e incentivar o homem para as grandes conquistas na Terra, porque as lutas é que nos trouxeram até aqui, as conquistas de novos mundos, novas terras e de novas idéias.

Logo depois veio o sacerdócio na Índia das Nityamas, que já era urna coisa mais purificada, porém desde aquele tempo longínquo da Grécia as Nityamas sofriam saudades dos seus entes queridos, que partiam para a guerra e muitas vezes não voltavam, outros voltavam às vezes corno prisioneiros, e estes entravam naquela mesma origem.

A pitonisa que recebeu o nome de NITYAMA era uma mulher muito formosa, que possuía muitos dons mediúnicos e foi MAGDALA o seu nome verdadeiro, até hoje conhecido nos planos espirituais. Ela morava em uma daquelas províncias muito antiga, perto da Índia, conhecia ervas, fazia trabalhos, invocava espíritos, onde começou a desenvolver um grupo de moças que passaram a ser chamadas de NITYAMAS.

A força de Magdala era tão grande que começou a dar condições aos homens de voltar e ela mudou completamente a natureza daquela cidade e da região em que vivia.

O fato é que ela foi adquirindo evolução e tinha a Voz Direta do Céu, como temos hoje aqui no Vale do Amanhecer, dizia Tia Neiva.

Ela foi crescendo e dali surgiram muitas princesas, muitas fidalgas, vinham de longe para ser uma Filha de DEVAS.

A MAGDALA é a madrinha dos DEVAS e a MADRUXA, por sua vez, é a madrinha das NITYAMAS.

Elas faziam fogueiras, invocavam espíritos, protegendo dos males da guerra os maridos, os noivos e todos os homens daquela tribo. Invocavam a ponto de fazerem mesmo eles voltarem, contudo, eles demoravam muito, custavam a voltar com suas tropas, era uma vida muito triste, mas o espírito que elas tinham de Guardiãs era tão sincero e sublime que alimentava as suas vidas.

Na realidade elas eram solitárias mesmo, e quando os homens voltavam, formavam brincadeiras, dançavam em volta da fogueira, cobrindo o rosto com um véu e eles, deslumbrados com as danças e com a beleza daquelas jovens, escolhiam entre elas a sua esposa e, no momento do pedido, o soldado descobria o rosto da jovem Nityama e casavam-se, fazendo rituais, sempre em volta de uma fogueira, onde residia a força delas.

Certa época começou uma epidemia, moléstia que se alastrou por toda a região, causando temor a toda a população. A causa da epidemia não foi descoberta pelos médicos da época, muito menos pelos curandeiros, que naquele tempo se faziam muito presentes.

Enquanto a doença se alastrava, dizimando famílias, os esforços eram em vão. As vítimas nada podiam fazer, a não ser aguardar a hora da morte. O pânico foi geral e a preocupação crescia a cada instante, até que um raio de esperança surgiu trazendo a cura e o conforto aos desesperados.

A cura tão esperada estava nas mãos de uma das moças daquele grupo de jovens, que com simplicidade usava os seus poderes, fazendo a cura dos doentes.

Logo a população tomou conhecimento do fato e os enfermos formavam grandes filas na busca de suas curas. Ela fazia tudo isso por caridade, sem receber nada em troca. Tudo corria normalmente, até um certo momento.

Quando as autoridades médicas ficaram sabendo que havia uma moça curando a citada moléstia, não admitiram de forma alguma. A partir daquele momento ela passou a ser um obstáculo para a medicina local, os médicos estavam perdendo os seus ganhos e o próprio prestigio como profissionais. Precisavam recuperar e conservar a sua reputação.

Assim sendo, as autoridades competentes tomaram a decisão de expulsá-la da cidade, e ela teve que obedecer e deixar aquela localidade, se afastando da família e do grupo a que pertencia, porém, a união do grupo era tão forte que algumas jovens a seguiram.

Elas se instalaram em tendas muito humildes, em uma cidade vizinha, e os moradores da cidade chamavam-nas de NITYAMAS, pelo fato de terem vindo de uma cidade com esse nome.

As Nityamas sozinhas enfrentaram a pobreza e, naquela época, elas juntavam pedaços de tecido colorido e faziam as suas roupas, sendo a razão pela qual, hoje, a Indumentária da Nityama é formada de nesgas coloridas.

As Nityamas faziam coisas magníficas, teatros, festas, mas tudo delas começava com a fogueira, uma atitude muito autêntica das ciganas, ali elas liam as mãos, das pessoas e faziam previsões do futuro. As pessoas viajavam distâncias muito grandes para verem as Nityamas.

As tropas que pertenciam a outras tribos, naquele mundo, passavam por aquela região e tinham um medo enorme das Nityamas, porque elas manipulavam os fenômenos meteorológicos, praguejavam e quando pediam chuva, elas invocavam os Deuses da Natureza, fazendo chover.

Eram respeitadas, e ficaram conhecidas como Filhas dos DEVAS. Nityama significa Filha dos Deuses, Filhas da natureza, elas controlavam o Sol e a chuva, e eram temidas até pelos piratas.

Elas progrediram muito, e outras moças solitárias de outras cidadezinhas iam encontrar com aquele grupo de Nityamas, porque era comum em todas as cidades ficarem somente as mulheres, e os homens saiam com as tropas em busca de conquistas, eram mercenários.

As Nityamas eram fabulosas, mas é preciso ter um espírito de Nityama para ser realmente uma Nityama.

Aqueles homens que saiam com as tropas e ficavam impossibilitados de lutar, voltavam para a cidade, para a aldeia, ficavam para tomar conta e ajudar as Nityamas. Estes homens eram os MAGOS, eles ajudavam e profetizavam. Tinham, também, faculdades mediúnicas, desenvolviam a sua mediunidade, adivinhavam e possuíam uma doutrina. Eram também aqueles jovens que atravessavam os mares, e traziam uma Doutrina, um esclarecimento do que era a vida neste universo.

Assim como Magdala, os Magos tinham comunicação com DEUS, com os Planos Espirituais, porém nossa civilização não falava em Planos Espirituais, existia, para eles, apenas um DEUS e, somente depois de JESUS é que foram formados os Planos Espirituais, como o Canal Vermelho e outros.

Os Magos faziam muitas coisas e, juntamente com as Nityamas, realizavam uma festa que era o preparativo dos Mestres, onde as jovens cobriam o rosto com um véu e os homens que chegavam escolhiam entre elas as suas noivas. Por isso é que a Nityama só poderá ser solteira, caso contrário, poderá correr o risco de uma nova escolha.

Era um ritual muito bonito, e Tia Neiva deu graças a DEUS, na ocasião em que contava esta história, porque na época as forças já favoreciam o desenvolvimento destes rituais.

As Nityamas e os Magos fizeram a primeira obra do mestrado, quando existiam as Zíngaras, que se juntavam para a realização dos rituais. As Zíngaras eram as mesmas Nityamas que trocavam apenas de Indumentária, porém podiam ser solteiras ou casadas.

Hoje as Nityamas e os Magos são os médiuns que vieram para atender o mestrado, formar as Filas Magnéticas, fazer as Côrtes para os rituais, Imantrar os ambientes, abrir a “Chama da Vida”, receber as energias dos mestres que descem da Estrela Candente, ocupar a Cassandra, fazer Côrte para a abertura do Oráculo e Cruz do Caminho, atender os trabalhos realizados no Turigano, na Estrela Sublimação, Sanday de Tronos, conforme as leis escritas deste Amanhecer, servir aos “Adjuntos” quando convocados e ornamentar o Templo onde estiverem, conduzindo a beleza nos trajes e no seu porte no Templo. As Nityamas e os Magos são responsáveis, também, pelas aulas do Pequeno Pajé.

Não é somente com o uniforme que a Nityama deve se portar como Nityama. Nas incorporações nos Tronos, mesmo que ela não esteja de Indumentária, deverá estar sempre com um véuzinho cobrindo o rosto para incorporar, para entrar nas Filas. Mesmo que esteja com o uniforme de Jaguar ou Branco, deve usar um “mantinho” para ser conhecida pelos DEVAS e pelo povo.

Quando estiverem no Templo, devem ter o porte de uma moça, de uma Missionária, usando a sua Indumentária com elegância, sendo muito perigosas as brincadeiras.

As Falanges de Nityamas e de Magos foram criadas em 1974, quando foi preparada uma Côrte para a entrega do primeiro ritual de entrega de “Diploma de Doutrinador”, no dia 1º de Maio e, logo em seguida, eles começaram a receber as primeiras orientações e a preparação para o Mestrado.

CANTO DAS MADRUXAS:

Ó, DEUS APOLO UNIFICADO EM CRISTO JESUS!
REVISTAI AQUI O TEU POVO QUE, NA FORÇA ABSOLUTA DE SIMIROMBA, NOSSO PAI,
PREPARA O ESPÍRITO ESPARTANO NA FIGURA DO MESTRE JAGUAR.
NA FORÇA DESTE TURIGANO, QUE SIGAM TODOS,
TODOS PROTEGIDOS DE QUALQUER CORRENTE NEGATIVA,
E QUE SOMENTE O AMOR ENCONTRE ACESSO EM TODO NOSSO SER.
E PARA QUE NOVAS FORÇAS VENHAM VIBRAR, PEÇO A PRESENÇA DA GUIA MISSIONÁRIA,
NA FORÇA ABSOLUTA DA PRIMEIRA GUIA MISSIONÁRIA ARAGANA VERDE ISIS.
ASSIM, CONFIANTE, JESUS QUERIDO, SIGO COM -0-// EM CRISTO JESUS. SALVE DEUS!  

4 comentários:

  1. Muito interessante seu blog principalmente no que diz respeito à falange de Nityamas. Sou Madruxa Regente no Templo de Barreiras-Ba Ajunto EGANARO. Desejo a vocês do Templo EVALUMO sintonia perfeita com seus mentores e que durante a caminhada neste novo ano a Luz Bendita de Nosso Senhor Jesus Cristo ilumine as mentes e os corações de todos. Boa Sorte na Caminhada.

    Grande Abraço.

    nityamasbrs.blogspot.com

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  2. Será que entendi ou não quer, dizer que p ser madrucha só pode se já for nityama ,isso é não pode passar de 18

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  3. Será que entendi ou não quer, dizer que p ser madrucha só pode se já for nityama ,isso é não pode passar de 18

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