terça-feira, 29 de outubro de 2013

Conduta Doutrinária




Salve Deus!
Meus irmãos.
transcrevo para vocês, o que é a Conduta Doutrinária sob os olhos do Trino Arakém. Como sempre Ele explica de uma forma muito objectiva, realista e simples, para que não fiquem dúvidas.

Penso que vai tirar muitas duvidas para alguns de nós, que pensam que ter Conduta Doutrinária é só no Templo.

No Templo, temos a energia da corrente que nos rodeia, as imagens dos Mentores, temos os Mentores e tudo se torna mais fácil, para mantermos a Conduta Doutrinária.

Fora do Templo é que a situação se torna bem mais difícil. E é aí que nos obriga a uma maior concentração com os nossos Mentores, para que não nos percamos. Para que não saiamos do nosso Padrão Vibratório e sejamos assim bem assistidos pelos nossos queridos Mentores.

Salve Deus!
Meus irmãos, vocês já devem ter ouvido falar nestas palavras que nós falamos muito: CONDUTA DOUTRINÁRIA.
São palavras simples, mas para que se tenha CONDUTA DOUTRINÁRIA, é bastante complexo, porque meus irmãos, trabalhar, lidar com Espíritos, sejam eles de Luz ou Sofredores, é algo muito sério, muito mais sério do que os senhores possam imaginar, porque no nosso Plano Físico, aqui nós “damos o cano”, damos a palavra, fazemos contratos, assinamos promissórias, damos cheques sem fundos, enfim, são os tais tratos, de pactos, que nós fazemos, que nós chamamos na maioria das vezes de contratos.

No Plano Espiritual meus irmãos, um compromisso, um pacto, é algo muito sério. Um pacto nos Planos Espirituais ele atravessa séculos, não importa que se faça com um Espírito de Luz ou com um Espírito Sofredor.

A Lei dos Mundos Etéricos, a Lei dos Espíritos, ela é muito séria meus irmãos.
Os Espíritos Iluminados respeitam as Leis Negras, como as Leis Negras respeitam os Espíritos Iluminados.

O Médium está exatamente no meio deste contexto, ele está aqui, como Sofredor a caminho da Evolução, reencarnando, que teve o Carma de ser Médium.
A Mediunidade não é um privilégio, pelo contrário, a Mediunidade é um espinho na carne. É algo muito difícil de ser executado.

É muito difícil ser Médium por “N” razões. Porque, por ele ser um gerador de Energia Vital – Vital quer dizer Animal, quando eu falar Energia Vital, nós estamos falando de Energia Animal, a Energia gerada por um corpo físico, por um corpo animal – Então vejam bem meus irmãos, o Médium, ele sempre é assediado por um Espírito, na maioria das vezes um Espírito que precisa de ajuda, que nós chamamos de Espírito Sofredor.

Então vejam bem meus irmãos, é necessário que o Médium, para que ele possa ter uma vida regular, para que ele possa ter uma vida equilibrada, ele precisa ter uma Conduta, ele precisa saber SE CONDUZIR.
Muitos entendem que a Conduta Doutrinária é aqui no Templo. Chegou aqui, botou o Uniforme, é Conduta Doutrinária.
Saiu de casa, deu um tabefe no rosto da esposa, os filhos viram a mãe apanhando, chorando. Ele chegou aqui botou uma roupa, bonitinho, tá trabalhando ai, tá “bacana”.

Só que ele não engana ninguém, nem a ele mesmo ele consegue enganar.

Vocês estão entendendo o que eu quero dizer? Cada um faz da sua vida o que quiser. Meus Mestres, eu não estou aqui criticando nenhum de vocês.
O outro bota um “par de chifres” ali, chega aqui todo “bacana”, todo bonito, tá tudo certo, tá uma beleza...

Não existe isso meus irmãos. Vejam bem: Se nós quisermos realmente fazer alguma coisa com a nossa vida, com a nossa Vida Espiritual, nós precisamos não só falar no Evangelho de Nosso Senhor JESUS CRISTO, mas nós precisamos praticá-lo!

Falar é fácil, pega um microfone, fala bonito, têm frases lindas escritas aí, decora frases bonitas, mas qualquer Exú, qualquer Sofredor vem aqui e conhece o Evangelho, e fala no Evangelho muito bem. No entanto ele é um Sofredor como nós somos, e às vezes está mais bem encaminhado do que nós.

Então vejam bem: É necessário meus irmãos, Praticar! Praticar o Evangelho de Nosso Senhor JESUS CRISTO é uma coisa muito difícil. É ali que começa a jornada de qualquer Médium.
O Médium, para ele ser feliz, para ser útil, ele tem que ter Moral, porque senão os Espíritos não vão respeitá-lo! O que o Sofredor vai dizer pra vocês?


“ – Este porcaria, estava aprontando agora mesmo e vem me falar de Evangelho. Quem é ele? O que ele tem pra me dar?...”

(Trino Arakén)

Nossa evolução


Salve Deus!

Meus irmãos.

Estive relendo algumas aulas do nosso Trino Arakèn. Fiquei na realidade muito impressionado, com a realidade nossa (minha), como Espiritos encarnados, e médiuns da Doutrina.

Ele (trino Arakén), de uma forma frontal e muito objectiva, de quem realmente sabe muito bem o que diz, explica como ainda estamos atrasados na nossa evolução, como ainda temos muita terra no nosso coração, muito para aprender e evoluir.

Ele, foca vários pontos, do nosso comportamento, não só como médiuns, mas também como seres humanos, como pessoas.

É verdade que ainda vibramos no nosso irmão, ainda temos muita inveja deste ou daquele mestre, é verdade que a tão falada União é só da boca para fora, é verdade que mesmo pensando que está tudo bem connosco, se de repente alguém nos calcar, desperta imediatamente o nosso Espirito Espartano, e lá se vai o amor, a tolerância e humildade, que aprendemos a ouvir desde que chegamos a esta Doutrina do Simiromba de Deus, nosso Pai Seta Branca.

Aproveito e transcrevo parte de uma aula do sétimo dada pelo Trino Arakén.


Salve Deus!

Quis a vontade de DEUS PAI TODO PODEROSO nos permitir mais este encontro feliz.

Cada reencarnação é uma rica e feliz oportunidade que é dada a um Espírito.

E aqui viemos nós, nesta encarnação, além do compromisso nosso, cármico, viemos com a oportunidade de exercer a Mediunidade para melhorarmos e facilitar a nossa libertação.

Falamos em Cobradores como se fossem um castigo. Contudo meus irmãos, são Individualidades, são Seres como nós, que também buscam a sua evolução, e às vezes são melhores do que nós mesmos.

Meus irmãos, não se evolui um Espírito com conversa da boca pra fora, por mais bonita que ela seja. Porque o Espírito conhece a nós, às vezes melhor do que nós mesmos, pois muitos nos acompanham desde que nascemos, e sabem se estamos falando da boca pra fora. E sabem, também, quando estamos emitindo com Amor, do fundo do nosso Ser.

Só se evolui um Espírito meus irmãos, quando nós também nos evoluímos. Se nós melhorarmos, eles também melhoram!

Eles nos acompanham, vêem a nossa luta, acompanham nossas dificuldades, armam ciladas, colocam pedras em nossos caminhos, e quando nós superamos, eles também começam a entender, e se voltam para DEUS.

Neste Curso meus irmãos, nestas reuniões, eu só gostaria de uma coisa: Que os senhores entendessem o quanto é importante procurar melhorar.

Por vezes nós pensamos que já somos Espíritos evoluídos, que já não precisamos de nada, que os outros precisam da nossa ajuda e nós não precisamos, mas na realidade meus irmãos, nós estamos é lustrando a nossa própria casca. Em vez de tirar, de quebrar, nós só estamos lustrando, estamos polindo.

Não há AMOR Mestres, não há evolução, se não houver troca. Quem dá, também precisa receber.

É necessário ser humilde para dar, muito mais, para receber...

É nesta meus irmãos, troca de energias, que nos beneficiamos realmente. Não existe aquele que só dá, nem aquele que só recebe.

Eu lhes contei, logo na primeira reunião, de onde nós viemos, como é essa nossa Tribo, mas ainda meus irmãos, somos muito primitivos.

É por isso que PAI SETA BRANCA, através de nossa Mãe em CRISTO Tia Neiva, nos deixou Leis, Rituais.

E, Mestres, nós temos muita coisa ainda pra tirar, mas muita mesmo! Somos Espíritos de muita força, mas estamos num patamar distante, tem muita coisa ainda pra nós.

Vamos melhorar! Quando falo isso para os senhores, estou falando pra mim também, porque eu estou transmitindo para os senhores a experiência própria. Precisamos Mestres, melhorar muito ainda.

Vocês observem que nem entre nós, nós ainda conseguimos nos unir. O que mais a gente vê é um malhando o outro, um vibrando no outro, um com inveja do outro, dentro do nosso grupo! Por aí vocês vêem onde é que nós estamos ainda.

É necessário meus irmãos, que nos esforcemos muito, mas muito, por melhorarmos um pouco.

Somos uma Falange, e temos Grandes Protetores que vivem junto a JESUS, que se esforçam em nos ajudar, mas nós ainda não perdemos aquela arrogância de encarnações passadas.

Vamos apanhar muito meus irmãos, mas muito, se não tentarmos realmente melhorar. Não é da boca pra fora, mas no Coração meus irmãos. Tirar esta terra pesada que está em nossos corações.

Tivemos muitas encarnações na Terra. Já fizemos muita coisa ruim, mas também já fomos instrumento de muita coisa boa para a Humanidade. Mas isso não basta para a nossa evolução.

O mundo meus irmãos, está se transformando. O Mundo Físico, o nosso Planeta. Com isso, vão surgindo grandes transformações, e nós também precisamos mudar, realmente mudar.

Vamos nos preocupar mais em nos Evangelizar, nos Doutrinar, porque graças a DEUS, temos esta consciência do que fomos, do que somos, e do que poderemos ser, e nos foi proporcionado tudo que é possível para melhorarmos.

Cada um no seu estágio, cada um dentro das suas dificuldades, senão meus irmãos, nós não vamos conseguir, e é melhor, é muito melhor meus irmãos, que caia o véu do nosso rosto agora, e a gente enxergue a realidade, mesmo que seja decepcionante, porque aqui nós temos ainda a oportunidade de corrigir, de melhorar; do que isto acontecer quando chegarmos do outro lado, porque lá, a chance já é bem mais difícil.

Precisamos quebrar esse desamor que há dentro de nós, e isso Mestres, é só cada um consigo mesmo. Não tem outro jeito!

Meus irmãos, para se doutrinar um Espírito, pra mostrar o caminho para um Espírito, precisa tolerá-lo, senão ele não vai te ouvir nunca:


“ – Esta porcaria aí, o que é que ele tem? Não tem nada! Tá falando da boca pra fora! O que ele pode fazer por mim? Em quê ele pode me ajudar?...”


E é verdade meus irmãos!

Quantas vezes saem Espíritos decepcionadíssimos, às vezes até revoltados. Eles lá são conversado:       “ – Então você vai lá, você vai encontrar uma oportunidade pra você conversar...”     

Ele chega aqui e sai daqui hiper–revoltado. Isso é muito triste pra nós, e lamentavelmente, esta nossa Tribo, esta nossa Falange, ela não está melhorando, e nós sabemos disso.

É necessário que cada um procure despertar dentro de sí. Falar,  falar  em   JESUS,  falar  no   Evangelho,  é  muito  fácil.  Agora,  segui-lo, pratica-lo não meus irmãos! É muito simples, mas exige muito de nós, porque exige que nós quebremos tudo de mau que há dentro de nós... Não é nas outras pessoas, é em nós!
(Trino Arakén

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Mesa Evangélica - Faróis



Salve Deus!

Meus irmão e meus mestres.

No nosso Templo cada vez é mais difícil, arranjar Doutrinadores para se sentarem como Faróis na mesa Evangélica.

Conheço até alguns, que nem participam no trabalho de Mesa Evangélica, para que, não sejam convidados para Faróis. É verdade meus irmãos, o comandante da Mesa, se vê “aflito”, para arranjar Faróis.

Eu, sei que muitos destes comandantes são dos “tais”, que fogem a “sete pés”, para não serem Faróis, e como nada é por acaso, quando se encontram na “roupagem” de comandantes da Mesa, vêem-se com mais dificuldades em convencer alguém para ocupar as cadeiras dos Faróis.

Uma vez lendo um trabalho (aulas), sobre a Mesa Evangélica, a certa altura o instrutor, falou sobre a enorme importância dos Faróis, da sua missão naquele trabalho e acabou dizendo.

 – Se nós tivéssemos a consciência da importância deste trabalho, e quanto ganhamos (bónus hora), não iriamos fugir dele, pelo contrario iriamos “brigar” para o fazer.

Alguns comandantes desesperados, falam até com o Presidente para colocar Ninfas nos Faróis. É claro que o Presidente não autoriza, e muito bem.

(A polaridade indica a diferença de potencial energético entre dois pontos. Há sempre necessidade desses dois pontos - pólos - para ser gerada uma força, que é o movimento da energia. Na Terra, intensos movimentos magnéticos ocorrem entre o Polo Norte e o Polo Sul, agindo sobre inúmeras atividades do planeta.

A ideia de positivo e negativo é simplesmente para indicar o que tem maior força de uma natureza e o que tem menor. Nada existe de pejorativo quando, na nossa Doutrina, aprendemos que o Homem é polo positivo e a Mulher é polo negativo, tanto faz que sejam Doutrinadores ou Aparás, pois, com isso, estamos entendendo que o Mestre tem maior carga magnética animal e a Ninfa a tem em menor quantidade, com um plexo mais suave e terno, mais harmonizado com os planos superiores, com o amor e a sensibilidade, enquanto o Homem é mais racional e violento, mais submisso às forças da Terra.
(Tia Neiva, 26.6.65)

Vejo com alguma tristeza, médiuns “consagrados”, cheios de “títulos”, no “escudo”, fugindo deste trabalho de Farol, na Mesa Evangélica.
O trino Arakém, dizia nas suas aulas, que os “títulos” no “escudo” não significavam evolução. Se fosse evolução, eramos já Espíritos de Luz.
 
 
Mesa Evangélica - Faróis (carta da Tia Neiva)
CARTA DE TIA = MESA EVAGÉLICA - FARÓIS
Os faróis são luzes, que indicam o caminho seguro para DEUS, para os espíritos que se encontram perdidos em sofrimentos.
Os faróis são os sinaleiros que estão sempre com a luz verde acesa, convidando aqueles que sofrem a chegar, para que possam receber o tratamento, o alimento espiritual que é a Doutrina de JESUS e o encaminhamento para um albergue de Luz, uma casa transitória, através da elevação do Doutrinador.
O farol da mesa evangélica, durante todo tempo que ali estiver, deverá estar com a mente em JESUS, dando a oportunidade, para aqueles irmãos carentes de luz e de amor, de chegarem e serem socorridos pelos Doutrinadores e pelos mentores da mesa.
O farol não deve se preocupar em atender o Apará que tenha incorporado próximo a ele, porque está só, essa não é sua função.
O farol deve enviar a todos os espíritos que estão chegando ou que já se encontram na mesa, pensamentos de paz, de harmonia e de amor. Faça o mantra universal para esses espíritos mas, mantenha-se no seu posto, sem preferências. Um farol é um sinal geral para muitos.
Um espírito sofredor volta várias vezes à casa do Pai Seta Branca, até se conscientizar e realmente aceitar o caminho para a regeneração espiritual (evolução).
Quando o sofredor chega no trono ou mesmo na mesa e encontra o Doutrinador que sempre é farol, ele, o sofredor, não oferece resistência nem dificuldades, porque respeita aquela Luz que o trouxe até ali num outro dia, respeita porque reconhece o Doutrinador pelo ectoplasma.
Mesmo quando não está havendo o fenômeno da incorporação na mesa, durante parte do intercâmbio ou mesmo no trabalho de defumação, os espíritos sofredores estão chegando na mesa atraídos pela Luz que emana dos faróis.
Ao sentar no farol, o Doutrinador deve procurar se lembrar, que naquele exato momento, também os seus mentores estão chegando para trabalhar na cura desobcessiva. Tia Neiva
Vale do Amanhecer, 23/05/81
 
 

História do Doutrinador contada pelo Trino Arakén

 
 
 
Salve Deus!

Eu sei que muitos dos senhores conhecem, mas eu vou contar uma pequena história para os senhores hoje. Vocês conhecem a HISTÓRIA DO DOUTRINADOR?

Pois bem, é uma história que um Espírito contou para Tia Neiva, e pediu para que sempre que houvesse oportunidade, a história dele fosse contada para o Corpo Mediúnico como experiência, como exemplo.

Esta história aconteceu aqui no Brasil, no Estado de Minas Gerais, em Alfenas. É uma cidade, um município de Minas, montanhoso.

Havia um fazendeiro muito rico, e na fazenda dele haviam muitos agregados, muitos colonos. Ele tinha um filho, um jovem rapaz muito bem apessoado, inteligente. E esse rapaz se interessou pela filha de um agregado lá da fazenda; mas era uma moça de outra categoria, ele não tinha grande interesse, só queria se divertir com a moça.

Os pais da moça foram contra, acharam aquilo um absurdo, sabiam os resultados das intenções dele. Mas um belo dia, ele a raptou. O pai da moça ficou muito revoltado, e foi atrás dele.

Foram se encontrando e entraram em luta. Ele era velho e o outro era jovem, forte, e acabou matando o pai da moça, da jovem, assassinou-o.

O Espírito meus irmãos, quando desencarna com muito ódio, ele não fica sobre o corpo tirando energia, como eu expliquei pra vocês, pegando aquela energia. Nem tampouco ele vai para PEDRA BRANCA.

Ele sai do corpo, ele sai leve e sobe. Fica vagando, que nem louco. Estes são os obsessores. É a cobrança mais terrível meus irmãos, é a de um Obsessor.

Muitos, pelo Amor das FALANGES DE JESUS, são levados para determinados lugares no CANAL VERMELHO, e lá eles se transformam, eles têm tanto ódio que eles vão se deformando, se deformando, e ficam iguais a uma cabecinha de macaco, que nós chamamos de ELÍTRIOS. E geralmente a cobrança de um Espírito destes é pela “morte”. É o Câncer, é a AIDS, e assim por diante. Estes são os obsessores meus irmãos.

E este Espírito (o pai da moça), saiu com tanta revolta que se tornou um obsessor, e ficou urrando no espaço.

O jovem mais tarde abandonou a moça, largou ela pra lá, conheceu uma jovem da sociedade, dentro da classe dele, se casou, foi muito feliz, viveu muitos anos, a vida foi boa pra ele.

E ele fez também muita coisa boa, dava esmolas, morreu com quase oitenta anos, numa cama, com uma velinha na mão, todo mundo chorando em torno dele.

Mas, quando chegou do outro lado e o véu caiu do rosto dele meus irmãos, ele viu a tragédia que ele provocou, e começou a receber as vibrações daquele Espírito que se tornou seu Obsessor.

Meus irmãos, é a coisa mais triste, é recebermos vibrações. Por isso é que nós estamos aqui, é por isso que nós pedimos tanto para voltar.

E foi indo, foi indo, foi indo, e ele pediu a oportunidade de reencarnar. Ele foi para uma Colônia, e disse que queria reencarnar, viver lá na Terra cinqüenta anos, cego, esmoléu, carregando este obsessor nas costas para pagar sua dívida, pra se libertar.

Daí, o responsável pela reencarnação dele disse o seguinte:

 

“ – VOCÊ NÃO VAI SER ESMOLÉU, NÃO VAI SER NENHUM CEGO. VOCÊ VAI SER UM DOUTRINADOR!”

 

E quando o Espírito vai reencarnar, ele sai da Colônia dele, vai num Departamento que se chama “SONO CULTURAL”, ele se despede dos amigos, é mais triste do que a “morte” aqui, porque a Vida lá é Transcendental, é diferente.

E lá nesse Departamento, ele passa por um processo em que é tirada de sua mente a lembrança de todas as encarnações dele, e ele recebe tudo aquilo que ele precisa para aquele compromisso daquela encarnação.

Antes disso, ele escolhe quem vai ser a Mãe dele, tudo direitinho. No terceiro mês da gestação, ele é trazido pelos Médicos, e vem uma centelha, uma Energia que serve de cola, de solda, e ele fica preso naquele corpinho, na barriguinha da Mãe dele. Isto se chama

“CENTELHA DIVINA”, que mais tarde se transforma em “CHARME” – Depois nós vamos falar disto.

Então ele reencarnou, de um casal de colonos ele era filho único. Um dia eles vinham da roça, da fazenda pra cidade numa carroça, o Pai, a Mãe dele e ele, e o cavalo se assustou não se sabe com quê, virou a carroça, que caiu num despenhadeiro. Morreu o Pai, morreu a Mãe, e pela força da Missão dele, ele se salvou.

Aí chegou na cidade, não tinha Pai, não tinha Mãe, não tinha mais ninguém. Acabou batendo num Terreiro, num Centro Espírita de um Velho.

O Velho o acolheu, ele começou ali a aprender, a trabalhar, a Doutrinar, a ajudar as pessoas. Mas ele tinha uma Força muito grande, quando chegavam aquelas pessoas obsediadas, ele resolvia o problema com certa facilidade.

E ali ele foi crescendo, foi pra escola, e aquele Velho Espírita cuidava dele, desde o primeiro ano, segundo ano, teve o Normal, se formou, se tornou Professor da Escola lá da cidade, e se tornou uma pessoa querida, todo mundo gostava dele. Um belo dia aquele Velho Missionário disse:

“ – Olha, você tem um compromisso muito sério, você tem uma conta muito séria pra acertar. Tenha muito Amor no coração, procure sempre que tiver oportunidade, fazer a Caridade, porque você vai precisar de muita Energia, de muitos Bônus para enfrentar uma velha dívida que você tem...”

Aí ele resolveu fazer um Curso de Especialização, de Pós Graduação, foi para o Rio de Janeiro. E enquanto isso, que ele era Professor e coisa e tal, tinha uma mocinha que gostava muito dele, mas ele não ligava pra ela, não se interessou. Ela era uma moça boa, mas ele não se interessou.

Foi para o Rio de Janeiro, fazer o curso dele lá, e ali conheceu uma Carioca, ele se apaixonou, e ela dizia pra ele:

“ – Ah, eu não gosto dessas coisas – começou a cortar – Ah, eu não gosto dessas coisas, isso aí pra mim não existe, é besteira...”

Aí ele voltou, procurou o Velho Protetor dele e disse:

“ – Ah, eu estou apaixonado, ela não gosta disso...”

E o Velho lhe respondeu:

“ – Olha, tome cuidado, não se esqueça do que te contei, do seu compromisso.”

E ele disse:

“ – Não, eu já trabalhei tanto, ajudei a tantas pessoas, agora eu vou cuidar da minha vida!”

E se casou. Ela veio morar em Alfenas, ele construiu um bangalô bonitinho, que lá faz muito frio no inverno, e ele construiu até uma lareira no bangalô dele lá, num lugar alto, bonito.

Mas, pelo destino, pela Força do Carma, ali perto vivia novamente a Mãe e a Filha, na segunda Encarnação. Vocês estão entendendo? Também estavam ali por perto de Alfenas.

Um belo dia, esse Obsessor pegou a filha dele, e a moça começou a passar mal, não sei o quê, e a Mãe dele freqüentava lá o Centro Espírita, e aí veio correndo com a moça, trouxe a moça lá pro Velho e disse assim:

“ – Que posso fazer?”

E o Velho lhe respondeu:

“ – Eu não posso fazer nada, só quem pode ajudar é Fulano de Tal, mas ele não está mais aqui, não vem mais aqui”.

E ela perguntou onde ele estava:

“– Ele mora naquela casa lá”. Disse o Velho.

Vocês estão entendendo? A moça que estava obsediada era aquela que ele havia raptado na encarnação passada, e quem estava obsediando ela era o próprio pai, que era um Obsessor.

A mãe ficou com tanta revolta vendo a filha dela daquele jeito, pegou e foi pra casa dele lá. Já estava escurecendo, garoando, um dia triste.

Quando ela chegou perto da porta assim, o obsessor que estava incorporado na menina reconheceu ele, o fazendeiro que o tinha assassinado. Meteu o pé na porta, ele estava de roupão, perto da lareira, já logo recebeu aquela baforada de ar frio no corpo quente, e virou as costas e saiu correndo, e ele atrás, tentando segurar a moça, e a mãe dela correndo atrás também.

A uns duzentos metros ali da casa dele passava uma Estrada de Ferro que tinha um corte bem fundo, num terreno acidentado. Quando ele ia pegando a moça, o Obsessor jogou ela lá pra baixo, ela caiu e torceu o pescoço.

Um funcionário da Estrada de Ferro que estava ali perto, estava meio escuro, testemunhou que ele empurrou a moça. A mãe da moça, por sua vez, viu que não foi ele, mas de tanta raiva, disse que foi ele, e testemunhou isso.

E ele foi preso, condenado. Mas ele já não estava bem, ele começou a adoecer, gerou uma pneumonia nele, começou a ficar todo “feridento” na cadeia.

Passados uns cinco a seis anos que ele estava preso, a mãe da moça, já perto de morrer, passava muito mal, mandou chamar a pessoa lá, não sei se o juiz ou o delegado, e confessou que o rapaz era inocente, que o guarda da Estrada de Ferro não tinha condições de ver direito, porque ele estava olhando de baixo para cima. E disse que a moça se jogou, que não foi ele que empurrou a moça. Que ela fez aquilo porque ficou com muito ódio, porque ele podia ter ajudado a filha dela e não ajudou.

Aí foram lá, soltaram ele, que saiu da cadeia e foi direto pra casa do Velho, lá pro Centro, e disse:

“ – Oh, meu Pai, você vê, eu era inocente. Agora eu quero ficar com você, e ajudar todo mundo que vier aqui. Só quero trabalhar aqui, não quero saber de mais nada!”.

A esposa dele o abandonou, a Carioquinha foi embora, ele ficou “na pior”. Aí o Velho olhou pra ele e disse:

“ – É meu filho, mas agora é tarde, você está todo feridento, doente, você foi condenado, ninguém acredita mais em você, ninguém vai confiar mais em você. Não tem mais lugar aqui pra você trabalhar. Não tem condições de ajudar a mais ninguém, você não tem mais crédito nenhum”.

E ele acabou os dias dele feridento, pedindo esmolas, e perdeu uma grande oportunidade.

Esta é a história meus irmãos.

Salve Deus!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

“ – Nestor, porquê o Povo do Vale fala tão mal de você?”

 
 
 
“ – Nestor, porquê o Povo do Vale fala tão mal de você?”

É sinal que eu ainda tenho muito que caminhar, é sinal que eu tenho que caminhar muito ainda meus irmãos, não é? É sinal que ainda falta muito, é sinal que ainda tem muita terra no meu Coração, porque a Evolução, ela só acontece pelas boas vibrações, ninguém se evolui sozinho, não é?

Esses dias, no decorrer de um mês, eu ouvi duas vezes a mesma Mensagem em Aparelhos diferentes, disse:

“ – Meu Filho, tira as pedras que estão no teu caminho, com muito cuidado, mas não as jogue fora, porque elas vão servir pra você construir os degraus da tua evolução!”

É, estão entendendo? Nós nos evoluímos por aqueles que são instrumentos. Feliz daquele que não tem responsabilidades, porque caminhar só, sozinho, é muito fácil. Agora quando nós temos a responsabilidade além de caminhar, fazer os outros caminharem, aí é difícil, aí é muito mais difícil meus irmãos!

Somos um Povo muito comprometido, temos muitas dívidas, mas também, nos deram muita Força, basta que saibamos meus irmãos, utilizar essa Força. E a base é a Compreensão, é aprender a Amar, é aprender a Perdoar.

Você tem que aprender, o Amor, não vem por encanto, não é por encanto não meus irmãos. Nós precisamos nos exercitar no Caminho do Bem, isso que é importante.

Muitos dos senhores não me conhecem, nestes oito meses não tiveram oportunidade nem de chegar perto de mim, mas eu quero lhes dizer uma coisa: Moram longe, mas pelo Pensamento, nós sempre estaremos unidos!

E à medida que os senhores forem vencendo as vossas dificuldades e caminhando, vai ficar mais fácil para nós, porque sempre vamos nos encontrar nos Planos Espirituais, tirando Espíritos de pântanos, fazendo Trabalhos, manipulando Energias.

Porque quem Ama meus irmãos, é LIVRE, não tem nada que o prenda, é livre meus irmãos! E há milhares e milhares de irmãos nossos, Encarnados e Desencarnados que precisam de nós, precisam do nosso Amor, precisam da nossa Energia. É isso que é importante.

É assim meus irmãos, que nós vamos limpando as nossas células doentes, porque o Espírito Sofredor, é o Espírito que tem as células doentes, e nós só limpamos nossas células pagando nossas dívidas, libertando aqueles que vibram sobre nós. É o único caminho meus irmãos, não há outro, não há milagres, não há jeitos, e os senhores vão entender isso, de que essa oportunidade para nós é muito valiosa!

Não é importante horas de Trabalho. Importante são os momentos precisos de Trabalho, isso que importa, porque às vezes num Trabalho de quinze, vinte minutos, uma hora, nós fazemos algo que às vezes, um Espírito está a cem, duzentos, trezentos anos perdido aí, e volta para DEUS.

Procurem meus irmãos, procurem sempre levar a União, nunca sejam um divisor, porque aqueles Espíritos que pertencem à Lei Negra, eles sempre tentarão dividir o Médium.

O Médium, ele sempre é tentado a negociar, a fazer trapaças, é que nem eu recebi aí não é? Um Mestre, tá aqui num papel aí, abandonou a Família, arranjou outra companheira, e disse assim pra companheira que abandonou:

“ – PAI SETA BRANCA disse que JESUS prescreverá os restos cármicos...”

Vão nessa conversa que os senhores vão ver uma coisa. Não se enganem! Se querem fazer suas coisas façam, mas saibam que amanhã vocês vão pagar, cada um vai pagar. Ninguém paga por ninguém, mas cada um paga.

Não usem a Doutrina, nem o Ensinamento do Evangelho para desculpar as suas coisas. Cada um é livre pra fazer aquilo que bem entender, e também tem consciência de que vai pagar por aquilo, não tenham dúvidas disso.
 

Mensagem Ministro Anavo

 
 
 
Meu filho Jaguar,
Salve Deus!

Em nossas jornadas kármicas os caminhos dos espíritos se entrelaçam cumprindo inevitavelmente o Planejamento Divino.

Muitos pensam que Deus nos pune, nos envia as cobranças de nossas falhas do passado, quando na verdade sempre nos está proporcionando a feliz oportunidade do reajuste por Amor.

Não precisamos nos render aos nossos tristes sentimentos de orgulho e vaidade, a lição nos ensina que é possível perdoar sempre, e sempre é possível obter o perdão.

É preciso primeiramente perdoar a si mesmo! Entender que o passado não é algo material, palpável e que pode ser “consertado”. O passado coexiste e é reconstruído por nossas ações em um mundo espiritual onde as razões se encontram. Não se conserta o passado, escrevemos a cada minuto que passa um novo passado, que projetará a energia do futuro.

Somente nossa consciência liberta é que pode dar a certeza que precisamos na hora de pedir perdão! Somente nossa mente consciente é que poderá perdoar sempre!

Devemos encontrar a equação que determina nosso valor espiritual, onde o perdão é a variável permanentemente presente.

Entenda que o Planejamento Divino espera sempre que os reajustes aconteçam pelo Amor, e que a dor proveniente dos reencontros kármicos, é sempre uma escolha.

Não há mais tempo para escolher o sofrimento e alimentar os ciclos kármicos! O Planeta Terra alcança o momento de sua evolução, deixando a expiação e seguindo para a Redenção. Por isso os karmas são acelerados, por isso os reajustes acontecem com tanta frequência! Não temos mais tempo para lamentar, é tempo de amar e semear um novo futuro a ser colhido rapidamente, permitindo a felicidade nesta vida ainda!

A felicidade não é um estado material, é um sentimento espiritual da grata satisfação do espírito a caminho de Deus!

Não pensem que os grandes missionários sofrem. Por mais difícil que sejam suas encarnações, eles escolhem não sofrer pelas intempéries da própria missão, e refletem no olhar a “paz dos que escolheram perdoar e amar”.

A vida material ainda possui um grande peso e afeta nossa jornada espiritual, por isso o Pai permite que os caminhos materiais possam se abrir a aqueles que descobrem o segredo de moldar o próprio futuro, equacionando de maneira justa o equilíbrio do perdão pessoal, do desejo de tranquilidade e a disposição ao trabalho.

As ilusões passam, os sonhos permanecem! Mantenha vivo seu desejo de servir com amor, de perdoar sempre. Projete um futuro feliz em que não sofra pelas intempéries de seus karmas, apenas sorria para o reajuste que se apresenta como feliz oportunidade de reequilibrar com Amor... Sempre!

Ministro Anavo – Outubro de 2013

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Para minha filha


 
 
 
Salve Deus!

Hoje recebi uma mensagem da minha adorada filha…

Sinto-me muito feliz, e não resisti a publicar a mensagem.

  - Pais do coração, é assim que eu vos considero, pois eu tenho um enorme carinho por vocês e uma vontade enorme de vos dar carinho. Não consigo explicar este meu apego, mas é algo que me faz muito bem, que me deixa com um sorriso na cara de orelha a orelha, quando recebo um telefonema vosso, uma palavra vossa, um sorriso vosso.

E agradeço muito a Deus pela oportunidade que me deu de vos conhecer. Vocês para mim foram um presente vindo de Deus! Um muito obrigado do fundo do coração!

Um beijinho muito grande! Gosto muito de vocês…

S…
Muito obrigado filha, nós também te adoramos, temos muito carinho por ti, e o “presente”, que veio de Deus, foste tu…para nós.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O Umbral


 
 
 
O Umbral
O Umbral é uma região limite que, no Canal Vermelho, separa o Vale Negro do restante, onde se travam grandes combates, com espíritos procurando escapar das Trevas e com os Bandidos do Espaço que atacam os que estão desprevenidos e sem proteção, para levá-los a leilão.

Para o Umbral são conduzidos os espíritos de baixo padrão vibratório, os escravizados pelo ódio, pela vaidade, os perdidos pelo magnetismo de obsessores e sofredores pela sua própria energia mental.

No Umbral estão vários pontos de auxílio, mas o que mais nos diz respeito é o Albergue de Irmã Lívia, que cuida de todos os Jaguares que desencarnam em determinados padrões vibratórios, evitando que se percam no Vale Negro.

Mas existe outro Umbral, região de Capela, plano físico, onde o Homem ainda maldoso realiza trabalhos para evoluir, com saudades, arrependimentos e com claras recordações, fazendo consciente exame de sua trajetória e de seus atos quando encarnado na Terra.

Essa parte de Capela tem grande organização social, com camadas distintas, vinte e um departamentos isolados um dos outros, como se fossem mundos separados. Após passarem pelas Casas Transitórias, onde recebem seu tratamento, ali chegam os desencarnados no nosso planeta que não conseguiram alcançar o padrão vibratório que lhe daria condições de viver nos mundos mais adiantados de Capela.

No Umbral, eles são encaminhados de acordo com suas condições vibracionais e suas afinidades, indo juntar-se aos espíritos da mesma faixa para trabalhar por sua evolução, sentindo em sua própria carne tudo aquilo que costumava fazer aos outros, na Terra, desta forma conscientizando-se do que produzia ao seu redor.

Ali estão previstas todas as oportunidades para reequilíbrio e retificação das trajetórias desviadas, sob a direção de espíritos também em provas, porém já mais evoluídos.

O desencarnado terrestre faz seu autojulgamento e sua autocondenação. Enquanto uns progridem, com amor, tolerância e humildade, outros se deixam ficar, mergulhados em seu egoísmo, em sua vaidade, e vão ficando estacionados. Os que evoluem, mudam de departamento, indo integrar-se a novo grupo afim. Os que não conseguem evoluir vão para as regiões abissais, no interior da Terra, formando grupos terríveis em seus aspectos e aparências, dominados pelo ódio, pela vingança e pela destruição.

 

UMA VIAGEM AO UMBRAL 

Despertei num local bem escuro, era “noite”, o local era tipo uma praia com algumas casas, uma pequena vila na praia, parecida com a praia de “Pirambu-Sergipe” só que no local entre a praia e a vila de casas, havia dunas, ventava muito e a temperatura era um pouco fria, mas nada acima da média. Parecia uma temperatura entre 20 a 22 graus Celsius, o ar era bastante úmido e estava bem nublado. A atmosfera não era nada agradável, mas estava longe de ser o inferno, habitavam lá, pessoas muito parecidas ao plano material/carnal, tanto na sua condição psicológica quanto na física.

Quando eu despertei, despertei andando entre as dunas em direção a umas casas, ao meu lado, um pouco atrás de mim acompanhavam-me duas mulheres, ao passar das dunas e já chegando próximo às casas eu comecei a ouvir latidos de cachorro, olhei para a direita e via apenas uma escuridão, foi aí que o latido ficou mais forte e vi um cachorro sair da escuridão e vir em nossa direção. As mulheres se assustaram e começaram a correr, eu disse: fiquem quietas, então eu fui na direção do cachorro e comecei a acalmá-lo até que ele parrou de latir, ficou andando em círculos ao meu redor e começou a cheirar meu pé e depois voltou para o local que ele saiu. Logo depois nós continuamos a andar e entramos numa casa, havia muitas entidades desencarnadas por lá, todos estavam muito agitados e falavam muito ao mesmo tempo, então um jovem começou a falar: eu tenho que sair daqui, eu não quero ficar aqui, vou embora, e me chamou para sair dali.

Eu aceitei e fomos em direção a praia, começamos a andar sobre as dunas, eu parei um pouco e comecei a olhar o mar e vi um rapaz próximo da água, montado em algo que parecia ser uma moto, ele era bem branco e loiro, parecia um sufista, por causa do seu estilo de se trajar, ele estava só com a cabeça baixa e parecia imerso na sua solidão; então o jovem que ia na minha frente me disse: venha, vamos, e voltamos a andar. Depois ele disse: eu conheço uma passagem que vai nós levar para fora daqui, ele correu e desceu bem rápido por uma duna, eu fui atrás e vi que o local que ele foi era para baixo, era uma escuridão enorme, havia uns coqueiros e uma mata densa, eu parei e pensei: esse jovem não está sendo sincero comigo, vou voltar, foi aí que definitivamente eu me dei conta de onde estava e quando comecei a voltar à vila senti uma dificuldade enorme de andar, eu estava sendo sugado para aquela ladeira que levava à escuridão. Parecia que eu estava empurrando uns 100 Kg, esse tipo de sensação é típico de quando estamos em regiões bem densas, eu fiquei muito próximo ao local que aquele rapaz queria me levar, essa sensação é a gravidade do local, quanto mais inferior o local maior será o peso da gravidade e você irá sentir mais dificuldades para se locomover. (Às vezes nessas regiões umbralinas, podemos encontrar entidades sorrateiras que usam das mais variadas arte manhas e tentam sequestrar os desencarnados às regiões das trevas, ou atrapalhar e confundir algum trabalhador que queira ajudar aos desencarnados que sofrem).

Fiquei com um pouco de medo, pois não conseguia andar, então me acalmei fechei os olhos e disse: agora vou voltar para vila! Depois disso, comecei a me deslocar rapidamente através do pensamento e derrepente abri os olhos e estava novamente na vila, fui em direção a uma casa e entrei, ali vi duas crianças que brincavam numa cama, uma delas me abraçou, depois entrou no quarto uma mulher morena, sua tez era cor de canela, amendoada, rosto oval, olhos levemente puxados e de cor verdes, eu olhei para ela apontei para uma criança e disse: essa pulou em cima de mim e me abraçou, depois sorri levemente, ela me olhava com uma cara de assustada e disse: nós não queremos ficar nesse local, queremos ir embora, eu olhei para ela, fiquei um pouco preocupado e compreendi que aquelas pessoas ainda iriam ficar por muito tempo no umbral (o umbral é uma nomenclatura espírita, esse local é uma espécie de purgatório), fiquei por um tempo olhando pensativo para aquela mulher, e com uma leve sensação de que eu nada poderia fazer, logo em seguida comecei levemente a voltar para o meu corpo, cheguei ao meu quarto; literalmente voltei ao meu corpo e comecei a abrir os meus olhos, olhei um pouco ao redor do quarto e pensei: agora é hora de escrever e passar essas informações a quem tem interesse.

sábado, 19 de outubro de 2013

Soraia Sousa




Somente no olhar,
Uma onda de amor nos envolveu…
Pura essa água que pelos nossos olhos verteu!
Sob o céu estrelado,
Um manto de luz nos embalou!
De mão dada, contra a corrente o barco remou!
Na areia avistamos as marcas do passado,
Nas pedras o recordar de todo o sentimento,
Passado inacabado.
Presente reavido,
Futuro reluzente!

Soraia Sousa

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

CAVERNAS

 
 
CAVERNAS
Cavernas são habitações etéricas terríveis de espíritos sem Luz, na periferia da Terra, na parte mais densa do plano etérico, onde são aprisionados e vampirizados espíritos desencarnados, usados como fonte de baixa vibração, operando em contato íntimo com a superfície física. É o mundo dos exus e dos demônios.

Ao desencarnar, o Homem que foi, quando encarnado na Terra, uma pessoa de bem, um bom pai de família, culto, cientista, enfim, um membro de posição acima da média na sociedade, porém irrealizado, cheio de pretensões, agnóstico, descrente das palavras de Jesus, libera seu espírito que, por não aceitar as coisas mais simples, em nada crê, e se torna presa fácil para entidades experientes na manipulação de forças empregadas para tristes fins. Aquele espírito se transforma em um exu.

Assim, na visão de nossa Doutrina do Amanhecer, o exu é um espírito que não encontrou o caminho de Deus e se perde na vã esperança de conseguir sua ascensão somente pela astúcia, pela sabedoria científica e pelas fortes ligações com as sensações materiais. Não é um espírito das Trevas, mas também não tem Luz. É um sofredor que age no plano invisível da Terra.

Os exus são líderes, sábios e inteligentes, que organizam escolas e universidades, que possuem numerosas falanges, se agrupando para agir em “linhas”, e mercenários, exigindo pagamento por seus trabalhos, que são feitos tanto para o Bem como para o Mal. Seu pagamento é feito pelos despachos e oferendas, de onde retiram as energias negativas que os alimentam.

Como no mundo físico, a organização desses membros das Trevas vive da força e da energia individual. Pelos “terreiros”, os exus formam linhas de relacionamento entre o plano invisível e o físico, ampliando sua força na relação direta da quantidade de espíritos que são escravizados.

Na Doutrina do Amanhecer, devemos ter amor e carinho com todos os espíritos, inclusive os exus, embora nada queiramos deles, nada há que possam fazer por nós, a não ser a oportunidade de exercermos nossa fé, nossa capacidade missionária.

Não podemos evitá-los nem fugir deles.  Os exus são atraídos ao Trono Milenar, onde precisam ser trabalhados com muito amor e abnegação, para que possam ser doutrinados e recebam vibrações de amor e luz, despertando a consciência de suas mentes para a Doutrina Crística.

Em geral, os exus são considerados verdadeiros demônios, mas, na realidade, são apenas espíritos sem noção do que seja certo ou errado, agindo de acordo com seus contratos, firmados com aqueles que buscam sua ajuda, nos locais onde se utilizam suas forças, até para a realização das mais terríveis obras.

Existem os Exus Caçadores, que obsidiam e escravizam espíritos que se perdem na recusa de aceitar seus destinos cármicos, saindo da Pedra Branca revoltados ou desequilibrados.

 

“Ora, um exu é um espírito como outro qualquer, geralmente um homem de bem, um pai de família que desencarnou normalmente.

O que os torna diferentes no mundo dos espíritos é que são cultos, cientistas, doutores, enfim, pessoas de posição. Desencarnam irrealizados, cheios de pretensões, agnósticos, descrentes das leis do Cristo. Como não crêem em coisa alguma, não aceitam as coisas simples. Tão pronto desencarnam, são atraídos para a companhia de entidades experientes na manipulação de forças…

Não existem forças do mal ou forças do bem. Existem, simplesmente, forças, que são empregadas no bem ou no mal. Depende de quem as controla, e como as controla…

Depende do plano de trabalho, da camada onde eles operam. Geralmente, esses espíritos não conseguem atingir mais que um plano inferior, próximo da superfície terrestre, onde as forças são densas, animalizadas. Não aceitando o Cristo, a Lei do Amor e do Perdão, não sintonizam com as forças do astral.

A não ser aqueles que lidam com a Magia Negra, que manipulam forças extraordinárias – às vezes com a bênção de Deus – a maioria deles trabalha mesmo é com o magnético animal – ectoplasma humano, mediunidade.
(Tia Neiva – “Sob os Olhos da Clarividente”)

 
Espíritos Sofredores

Denominamos “sofredor” o espírito sem Luz, desencarnado em tristes condições, que não consegue seguir sua jornada e fica pairando nos planos baixos Terra, porém sem luz solar, sem sons ou quaisquer outras formas energéticas do plano físico, influenciando espíritos encarnados com suas vibrações pesadas, especialmente os médiuns de incorporação, que sentem seus efeitos com sua aproximação. Ele se liga ao ser humano pelo padrão vibratório e só tem acesso quando a vibração do encarnado desce até a sua. Geralmente o espírito sofredor continua com as impressões do mal que o levou ao desencarne - dores de doenças terminais, de desastres - e tem grande apego pelas coisas materiais que lhe pertenceram em vida. Na verdade, ele não tem consciência do desencarne, e sofre, em sua mente, dores que lhe acometiam o corpo físico.

Os donos das cavernas e seus povos atuam de forma intensa, também, sobre os encarnados, provocando confusões, brigas, bebedeiras, acidentes, enfim, tudo o que possa gerar energias pesadas resultantes da desarmonia, da violência e do sangue.

O sangue, em contato com o ar, libera ectoplasma de campo vibracional muito pesado, verdadeiro manjar para os espíritos das Trevas. Essa energia pesada é também produzida pela ingestão do álcool e de drogas, de forma que a pessoa viciada se torna verdadeira mina de força para as Trevas. Aqueles irmãos se fortalecem com isso, mantendo prisioneiros espíritos encarnados e desencarnados geradores desse tipo de energia, que se perdem na incompreensão, no desespero ou na revolta.

Sendo etéricas, as cavernas não ocupam espaço físico, mas permanecem sempre num mesmo ponto ou local correspondente a um lugar no plano físico da Terra, que podem ser percebidos pelo ambiente pesado que formam ao seu redor. Assim se explicam locais pesados, até mesmo fatais, sendo um bom exemplo a localização de “pontos negros” em diversas estradas, onde, sem explicação científica, ocorre grande número de desastres, com vítimas fatais.

Há lares em que a vibração de seus moradores se torna tão baixa que propicia ali a instalação de uma caverna!

Um grande trabalho é feito pelos Cavaleiros e pelas Guias Missionárias, que procuram retirar esses prisioneiros das cavernas, com suas redes magnéticas, quando, pelo despertar de suas consciências, passam a desejar a Luz, libertando-se das Trevas.

Como descreveu Koatay 108, as Muruaicys vão à frente, abrindo os portões magnéticos do Vale das Sombras e das cavernas, onde se encontram espíritos que, por sua força e ferocidade, se apresentam deformados pelo ódio, por sua vibração negativa, assumindo tristes formas animalizadas e até mesmo monstruosas. As Muruaicys jogam seus charmes, emitindo lindos mantras que vão iluminando aqueles espíritos e estes, como que hipnotizados, vão deixando os negros abismos e se aproximando dos portões.

Junto aos portões, as Madalenas fazem uma espécie de poços de lama etérica, escura e pegajosa, nos quais mergulham, ficando irreconhecíveis, com aspecto semelhante ao daqueles espíritos sem luz. Quando os espíritos sofredores as vêem, tentam agarrá-las, supondo serem da mesma concentração que eles. É o momento em que as Cayçaras lançam suas redes magnéticas, aprisionando-os e, com a proteção dos Cavaleiros de Ypuena, os levam para serem atendidos, sob a força do Cavaleiro da Lança Vermelha, na Estrela Candente, onde recebem o choque da força magnética animal emitida pelos médiuns escaladores e a doutrina - o ectoplasma dos Doutrinadores -, sendo elevados aos planos de acordo com seus merecimentos. São, então, conduzidos às Casas Transitórias para se recuperarem e prosseguir suas jornadas.