MÃE YEMANJÁ
Salve Deus!
Como não poderia deixar de ser, dia 02
de fevereiro todas as homenagens são para ela!
Mãe Yemanjá está presente na maioria das
doutrinas espiritas, sempre muito respeitada e requisitada por médiuns,
pacientes e simpatizantes.
Mãe carinhosa, de um amor fugaz!
Nos abraça com a sua energia sem igual,
confortando, emanado e curando. Que o diga quem tem o privilégio de participar
de um trabalho de cruz do caminho, estrela candente e contagem.
Essa mentora maravilhosa teve sua
chegada em nossa doutrina, após ter apostado com pai Seta Branca que: Devido a
rebeldia de Tia Neiva, ele não conseguiria formar o mestrado...
Após ter perdido a aposta, se propôs a
vir trabalhar no amanhecer com pai Seta Branca, e também nos concedeu a nossa
maravilhosa Mãe Yara.
Salve Deus.
Salve Deus.
Mãe Yemanjá é a soberana das águas, e,
juntamente com seu povo - Sereias de Yemanjá e Povo das Cacheiras - realiza
vários trabalhos grandiosos, envolvendo fenômenos curadores e desobsessivos,
com manipulação das forças das águas.
Sua presença pode ser sentida, com muita
precisão, nas cachoeiras e nas ondas do mar. Nos trabalhos de Estrela Candente
e Estrela Sublimação temos essa divina presença, junto com seu povo, fazendo a
desintegração das cargas negativas, tal como acontece nas Contagens.
Seu trabalho é mais concentrado na Cruz
do Caminho, com a sua incorporação na ninfa e a passagem da energia pelos
participantes, impregnado tanto pacientes como médiuns com a força do Povo das
Águas, que restabelece o equilíbrio celular e fortifica a energia vital. A Cruz
do Caminho propicia ao médium restabelecer suas forças, armazenando uma grande
quantidade da energia das águas, o que lhe dará condições de trabalho
desobsessivo por muito tempo.
A história de como foi construído o Lago de Yemanjá é contada no livro Os Símbolos da Doutrina: Pai Seta Branca pediu a Mãe Yemanjá as forças necessárias para construir o Lago. Porém, ela disse “não”, alegando que Tia Neiva era física e não sustentaria a manutenção do trabalho. Diante disso, Pai Seta Branca afirmou que se responsabilizaria por Tia Neiva. Assim, nossa Mãe pôde buscar no mar as forças de Yemanjá. Em janeiro de 1978, Tia Neiva, acompanhada de vários mestres e ninfas, levando consigo ainda, a pedido de Mãe Tildes, as 220 crianças do Orfanato, em 4 ônibus e 36 carros, dirigiu-se à cidade de Prado, na Bahia, de modo a buscar as forças necessárias para a implementação de mais um trabalho a ser manipulado pelo corpo mediúnico. Em Prado, foi realizado o ritual da Estrela Candente em plena praia. Nessa ocasião, lembram com saudades os veteranos, a Clarividente incorporou o espírito de Mãe Yemanjá. Tia Neiva pretendia ficar em Prado por 15 dias. Porém, com o desencarne de sua mãe, ela antecipou seu retorno, juntamente com Seu Mário Sassi, Gilberto e Raul, deixando as crianças sob os cuidados de Albuquerque, Jairo, Carmem Lúcia, Vera Lúcia e Gertrudes.
A história de como foi construído o Lago de Yemanjá é contada no livro Os Símbolos da Doutrina: Pai Seta Branca pediu a Mãe Yemanjá as forças necessárias para construir o Lago. Porém, ela disse “não”, alegando que Tia Neiva era física e não sustentaria a manutenção do trabalho. Diante disso, Pai Seta Branca afirmou que se responsabilizaria por Tia Neiva. Assim, nossa Mãe pôde buscar no mar as forças de Yemanjá. Em janeiro de 1978, Tia Neiva, acompanhada de vários mestres e ninfas, levando consigo ainda, a pedido de Mãe Tildes, as 220 crianças do Orfanato, em 4 ônibus e 36 carros, dirigiu-se à cidade de Prado, na Bahia, de modo a buscar as forças necessárias para a implementação de mais um trabalho a ser manipulado pelo corpo mediúnico. Em Prado, foi realizado o ritual da Estrela Candente em plena praia. Nessa ocasião, lembram com saudades os veteranos, a Clarividente incorporou o espírito de Mãe Yemanjá. Tia Neiva pretendia ficar em Prado por 15 dias. Porém, com o desencarne de sua mãe, ela antecipou seu retorno, juntamente com Seu Mário Sassi, Gilberto e Raul, deixando as crianças sob os cuidados de Albuquerque, Jairo, Carmem Lúcia, Vera Lúcia e Gertrudes.
Mas o Lago só começou a ser construído
depois que todos voltaram de Prado e, com pouco tempo, ficou pronto. O Lago de
Yemanjá foi inaugurado no dia 1º de maio de 1978, ano da Consagração dos
Adjuntos Rama e Raja, quando estes, de joelhos, pronunciaram seus juramentos.
Em 1981, Tia Neiva voltou a Prado com as crianças e mestres para agradecer as
conquistas alcançadas, realizando uma vez mais o ritual.
Com muito poder e muita ternura, esses
grandiosos espíritos que formam um Raio de Olorum - o Povo das Águas - fazem a
limpeza das auras e o fortalecimento dos plexos, equilibrando-os, além do
trabalho desobsessivo.
Dividem-se em três categorias: o Povo de
Cachoeira, que habita nas cachoeiras e corredeiras das águas; as Sereias, que
habitam os rios e lagos de água doce; e o Povo das Águas, que vive nos mares e
oceanos.
Todos estão sob o comando de Mãe Yemanjá
e fazem poderosas manipulações na força das contagens e nos trabalhos da
Estrela Candente. Somente após a sua Elevação de Espadas tem o médium condições
para manipular a energia projetada por este Povo.
Contagem
A Contagem é um poder cabalístico
magnético, um trabalho preciso onde é gerada, pelo pensamento, uma poderosa
energia desobsessiva e curadora, que pode alcançar pontos ou pessoas distantes,
abrindo um canal de emissão directamente com o Reino Central. Por isso é
necessário que se tenha a máxima concentração para que possa fluir a força dos
Cavaleiros de Oxan-by e da Legião do Divino Mestre Lázaro e se possam ter os
efeitos curadores do trabalho.
Pela Contagem fazemos a limpeza do
Templo e levamos nossa força magnética animal para os depósitos de energia no
espaço, de onde é levada, pela Espiritualidade, até onde se faz necessária,
como no Canal Vermelho.
Em uma Contagem actuam forças de
diversas raízes, mas as principais são as do Povo das Águas e as dos Raios de
Simiromba, que, cruzadas, favorecem a todos os que são vibrados, realizando
grandes fenómenos.
Também, em uma Contagem, temos que lidar
com duas forças imensas - o Jeovah Branco e o Jeovah Negro - e do nosso
equilíbrio dependerá seu resultado, pois a Magia Negra também usa a Contagem.
Com o Jeovah Branco sendo a força maior, realizamos uma Contagem na Magia Luz,
uma estrela luminosa, capaz de grandes fenómenos.
A Contagem reflecte todos os poderes da
Cabala.
A Estrela Candente, que também tem
aquelas duas forças, está dentro de uma Contagem.
Na realidade, todos os nossos trabalhos
doutrinários dependem de um tipo de Contagem, pois a Magia Negra é necessária
para gerar o equilíbrio com a Magia Luz. A força mediúnica é a força do
equilíbrio, e, por isso, a Contagem, dentro de uma hierarquia, se faz sempre
necessária.
Uma atenção deve ser dada pelo
comandante, depois que pede para os Aparás ficarem de pé, para não demorar
muito a invocar as forças de Arakém e pedir a iluminação do trabalho pela
incorporação do Povo de Cachoeira e das Sereias de Yemanjá. Quando fica em pé,
o médium começa a receber a irradiação das Entidades, e muitos, se demora a
invocação do comandante, dão passagem à incorporação antes de ser feita a
chamada, prejudicando a harmonia do trabalho.
Outra preocupação importante é quando
terminam as incorporações do Povo de Cachoeira e das Sereias de Yemanjá,
momento em que o Comandante pede que os Doutrinadores se levantem para emitir a
prece de Simiromba. A posição para a prece de Simiromba é em pé, com os braços
dobrados em 90 graus, com as mãos abertas e os dedos separados. Assim, após a
desincorporação, os Aparás devem permanecer de pé, emitir o mantra e só se
sentarem antes de serem feitas as três elevações pelos Doutrinadores.
As
Sete Lágrimas de Iemanjá
(Poesia de
Geni Souza Duarte, Primeira Agulha Ismênia)
"Dos olhos meigos e mansos
de nossa Mãe Iemanjá,
Sete Lágrimas rolaram para as
dores aliviar,
sete rosas desabrocharam na
Terra de Santa Cruz,
prelúdio de muitas curas, em
nome de Cristo Jesus”.
As filhas da cachoeira de Pai Zé
Pedro e Pai João
na Era dos Oito sofrida, do
tempo da Escravidão,
eram servos de Jesus para na
Terra formar,
com muita dor e tristeza a raiz
do Mestre Jaguar.
Janaína, Sinhazinha, bela flor
que perfumava,
dava assistência aos negrinhos
que na senzala choravam;
o luxo, a riqueza não a fizeram
feliz e abandonou tudo,
tudo pra os pretos velhos
seguir.
Jurema e Juremá viviam grande
aflição
pois sentiam todo o peso dos
grilhões da escravidão.
Jandaia, Janara, Iracema, Iramar
da terra sofreram
as dores pra sua origem voltar.
Jamais se desanimaram, pois
tinham fé no Senhor,
que não deixa ao desamparo o
filho que tem amor.
Nas noites enluaradas se reuniam
a cantar,
pedindo a Deus proteção pras
forças não lhes faltar.
Hoje nos chegam do céu envoltas
em lindo fulgor
e conduzem com carinho ao Mestre
Doutrinador;
são as princesas das águas que
hoje vêm nos guiar;
são as sete gotas caídas dos
olhos de Iemanjá
Sigamos pois, meus irmãos, o
exemplo vivo e feliz
destes que nos precederam para
formar esta raiz".
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