quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

A "Escrava do Adjunto"




        Salve Deus!
        Meus irmãos e minhas irmãs.
        Este texto do Adjunto Adelano, mestre Gilmar, está muito bem explicado o que é a ninfa “Escrava” na nossa doutrina, o seu significado e a sua importância.

A Escrava do Adjunto

        Texto escrito por: Adjunto Adelano - Mestre Gilmar

        Salve Deus!
        Nossa corrente por ter uma grande herança espartana, ainda presa por alguns desses valores. Na sociedade espartana o homem era o mandatário da casa e dos poderes sociais do estado. A mulher tinha a responsabilidade de manter a casa e servir ao homem, mesmo os filhos não eram dados a mulher para educa-los, eram entregues ao estado que dos sete aos setenta anos eram condicionados a serem soldados.
        Em nossa doutrina essa herança se faz na condição que os Doutrinadores é que decidem, conduzem a doutrina em todos os sentidos. Os Mestres Aparás num sentido geral ficou a atribuição de servir em função da mediunidade de incorporação.
        Como Tia Neiva Neiva criou Doutrinador e Apará, essa ação se faz também nos trabalhos, ou seja, sempre aos pares. Em nossos trabalhos, muitos deles, para a sua realização é necessário para que a força se faça presente tenha sempre positivo e negativo, entendendo-se essa polarização a nível de forças. O Doutrinador sempre é considerado o lado positivo condutor dessa força e o Apará (Ninfa lua o lado negativo) a união entre os dois possibilita a ligação com os planos espirituais.
        Tia Neiva vai mais além, dentro do aspecto da força iniciática cria o continente, onde um Adjunto é o gestor físico e espiritual desse continente. Para que esse continente pudesse existir como centro receptor e emissor de forças foi necessário distribuir posições ocupadas por individuo para que possa força fosse geradora e giradora.
        Ela então disse que o Adjunto teria que ter um conjunto de no mínimo 49 mestres na formação desse continente. Uma Ninfa lua (sua escrava) um padrinho Ajanã, madrinha (Ninfa sol) e os demais componentes que faziam 49 mestres.
        Portanto a ação dos mestres em nossa doutrina não se faz somente no plano físico, a escrava do Adjunto (Ninfa lua) ela e atenuadora de forças, a companheira tanto a nível da execução dos trabalhos quanto também nos planos espirituais quando os dois partem em missões na busca da captura de sofredores.
        A escrava por sua condição biológica, sua maternidade, é composta de um conjunto hormonal que favorece o intercambio das energias mediúnicas. Sua condição maternal é crucial na relação com o corpo mediúnico.
        Em nossa doutrina não é crucial que a escrava (aquele que serve o mestre) seja sua esposa ou parente, muito embora nos planos espirituais quem acompanha o mestre nas missões é a escrava. O Nome escrava está muito na condição que a Ninfa serve ao mestre incondicionalmente, mas na verdade em sua missão principalmente no canto de sua individualidade (escrava) ela na verdade vai à frente do mestre espiritualmente e o projeta, o evidencia na sua missão.
        Tia Neiva certa feita em uma aula dominical brincou, dizendo que o Apona não entraria no céu.. mas ao brincar dessa forma estava ela fazendo uma afirmativa quanto ao caráter da polarização da força, assim como nenhum mestre Apona consegue projetar sua força sem esse casamento de polaridade forças positivo/negativo.
        O Ajanã por sua vez não tem escrava, por ser um médium de incorporação, não conseguir encaminhar na precisão iniciativa sua energia, dada que a mesma tem um teor de multiplicação da energia. Também a Ninfa Sol que emite na força ou ordem do Ajanã não tem “escravo”, por também não comandar. O Ajanã embora médium de incorporação traz a polaridade negativa e a Ninfa sol positivo(força) por essa razão também não se coloca um Ajanã ao lado de um doutrinador na mesa evangélica, pois ambos tem polaridade positivas.
        Se pensarmos a nível de força veremos que alguns trabalhos a Ninfa Luas emite primeiro como na entrega de energia, ela chega primeiro ao plano espiritual como anfitriã da energia conquistado por seu Mestre naquela escalada. O Padrinho quando seu afilhado tem que realizar uma missão espiritual, ele o Ajanã vai primeiro e faz uma espécie de varredura, juntamente com seu Preto Velho, preparando a caminhada do Doutrinador que trará todos os poderes que lhe são conferidos.
        A Escrava do Adjunto faz um pouco do que Tia Neiva fazia com sua condição de mãe e organizadora das coisas da doutrina, é ela que tem que se relacionar com as ninfas, cuidar da organização das indumentárias e do templo..
        Ainda a muito que temos que pensar e analisar sobre o que a Clarividente nos deixou, e o Doutrinador consciente ao lado de sua escrava, ainda encontrará condições espirituais para desvendar e trazer o significado de muita coisa desse mundo mágico de Tia Neiva.
        Resposta elaborada pelo Adjunto Adelano, Mestre Gilmar para alguns questionamento sobre o texto acima:
        Salve Deus!
        Muito embora o a forma de execução da doutrina tenha um tendência a dar ao homem uma condição de liderança e de certa obscurecer a função da mulher, temos que levar em consideração que a doutrina nasceu de uma mulher e Tia Neiva nunca comandou nenhum trabalho. Não trata-se de nenhuma segregação, mas sim do cumprimento de algo que está acima de nossa forma de compreensão.
        Outro fato interessante em nossa doutrina é que os títulos catedráticos conquistados nas escolas e universidades não tem o mesmo valor em nosso meio. Nossa Clarividente mal tinha o primário. O importante na doutrina é algo que está acima das convenções sociais e aqueles que alcançam um nível de entendimento iniciático sabe que forças espirituais é algo que foge do domínio humano, é constituído de heranças espirituais onde a sabedoria é diferenciada do conhecimento comum.
        A escrava, a companheira do Mestre é seu suporte, é apoio tanto no plano físico quanto no espiritual que consolida a missão do Mestre deste Amanhecer. E antes de falarmos em forças, cabala, movimentação das energias que vem de Deus Pai Todo poderoso, lembremos do coração do homem, sede das emoções, onde é registrado todo tesouro que ela acumula nessa existência. A escrava, aquela que emite o seu Mestre, que o trata como companheiro, mestre e lhe induz a ser verdadeiramente um comandante dessa doutrina. A condição mediúnica que escapa da compreensão de muitos, principalmente daqueles que estão atrelado a valores físicos entenderão a mensagem da Clarividente e de Neiva Chaves Zelaya uma caminhoneira, mulher simples, sergipana, com pouco mais de um metro e sessenta e quatro centímetros, mas em sua grandeza, força e poder, foi e é uma gigante para poder palmilhar entre tantos homens, e de certa dominar comandantes de tropas, gladiadores, senadores etc.. e transforma-los simplesmente em missionários de Pai Seta Branca.

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