Salve Deus!
Meus irmãos e
minhas irmãs.
Este texto do
Adjunto Adelano, mestre Gilmar, está muito bem explicado o que é a ninfa “Escrava”
na nossa doutrina, o seu significado e a sua importância.
A Escrava
do Adjunto
Texto
escrito por: Adjunto Adelano - Mestre Gilmar
Salve
Deus!
Nossa
corrente por ter uma grande herança espartana, ainda presa por alguns desses
valores. Na sociedade espartana o homem era o mandatário da casa e dos poderes
sociais do estado. A mulher tinha a responsabilidade de manter a casa e servir
ao homem, mesmo os filhos não eram dados a mulher para educa-los, eram
entregues ao estado que dos sete aos setenta anos eram condicionados a serem
soldados.
Em
nossa doutrina essa herança se faz na condição que os Doutrinadores é que
decidem, conduzem a doutrina em todos os sentidos. Os Mestres Aparás num
sentido geral ficou a atribuição de servir em função da mediunidade de
incorporação.
Como
Tia Neiva Neiva criou Doutrinador e Apará, essa ação se faz também nos
trabalhos, ou seja, sempre aos pares. Em nossos trabalhos, muitos deles, para a
sua realização é necessário para que a força se faça presente tenha sempre
positivo e negativo, entendendo-se essa polarização a nível de forças. O
Doutrinador sempre é considerado o lado positivo condutor dessa força e o Apará
(Ninfa lua o lado negativo) a união entre os dois possibilita a ligação com os
planos espirituais.
Tia
Neiva vai mais além, dentro do aspecto da força iniciática cria o continente,
onde um Adjunto é o gestor físico e espiritual desse continente. Para que esse
continente pudesse existir como centro receptor e emissor de forças foi
necessário distribuir posições ocupadas por individuo para que possa força
fosse geradora e giradora.
Ela
então disse que o Adjunto teria que ter um conjunto de no mínimo 49 mestres na
formação desse continente. Uma Ninfa lua (sua escrava) um padrinho Ajanã,
madrinha (Ninfa sol) e os demais componentes que faziam 49 mestres.
Portanto
a ação dos mestres em nossa doutrina não se faz somente no plano físico, a
escrava do Adjunto (Ninfa lua) ela e atenuadora de forças, a companheira tanto
a nível da execução dos trabalhos quanto também nos planos espirituais quando
os dois partem em missões na busca da captura de sofredores.
A
escrava por sua condição biológica, sua maternidade, é composta de um conjunto
hormonal que favorece o intercambio das energias mediúnicas. Sua condição
maternal é crucial na relação com o corpo mediúnico.
Em
nossa doutrina não é crucial que a escrava (aquele que serve o mestre) seja sua
esposa ou parente, muito embora nos planos espirituais quem acompanha o mestre
nas missões é a escrava. O Nome escrava está muito na condição que a Ninfa
serve ao mestre incondicionalmente, mas na verdade em sua missão principalmente
no canto de sua individualidade (escrava) ela na verdade vai à frente do mestre
espiritualmente e o projeta, o evidencia na sua missão.
Tia
Neiva certa feita em uma aula dominical brincou, dizendo que o Apona não
entraria no céu.. mas ao brincar dessa forma estava ela fazendo uma afirmativa
quanto ao caráter da polarização da força, assim como nenhum mestre Apona
consegue projetar sua força sem esse casamento de polaridade forças
positivo/negativo.
O
Ajanã por sua vez não tem escrava, por ser um médium de incorporação, não
conseguir encaminhar na precisão iniciativa sua energia, dada que a mesma tem
um teor de multiplicação da energia. Também a Ninfa Sol que emite na força ou
ordem do Ajanã não tem “escravo”, por também não comandar. O Ajanã embora
médium de incorporação traz a polaridade negativa e a Ninfa sol positivo(força)
por essa razão também não se coloca um Ajanã ao lado de um doutrinador na mesa
evangélica, pois ambos tem polaridade positivas.
Se
pensarmos a nível de força veremos que alguns trabalhos a Ninfa Luas emite
primeiro como na entrega de energia, ela chega primeiro ao plano espiritual
como anfitriã da energia conquistado por seu Mestre naquela escalada. O
Padrinho quando seu afilhado tem que realizar uma missão espiritual, ele o
Ajanã vai primeiro e faz uma espécie de varredura, juntamente com seu Preto
Velho, preparando a caminhada do Doutrinador que trará todos os poderes que lhe
são conferidos.
A
Escrava do Adjunto faz um pouco do que Tia Neiva fazia com sua condição de mãe
e organizadora das coisas da doutrina, é ela que tem que se relacionar com as
ninfas, cuidar da organização das indumentárias e do templo..
Ainda
a muito que temos que pensar e analisar sobre o que a Clarividente nos deixou,
e o Doutrinador consciente ao lado de sua escrava, ainda encontrará condições
espirituais para desvendar e trazer o significado de muita coisa desse mundo
mágico de Tia Neiva.
Resposta
elaborada pelo Adjunto Adelano, Mestre Gilmar para alguns questionamento sobre
o texto acima:
Salve
Deus!
Muito
embora o a forma de execução da doutrina tenha um tendência a dar ao homem uma
condição de liderança e de certa obscurecer a função da mulher, temos que levar
em consideração que a doutrina nasceu de uma mulher e Tia Neiva nunca comandou
nenhum trabalho. Não trata-se de nenhuma segregação, mas sim do cumprimento de
algo que está acima de nossa forma de compreensão.
Outro
fato interessante em nossa doutrina é que os títulos catedráticos conquistados
nas escolas e universidades não tem o mesmo valor em nosso meio. Nossa
Clarividente mal tinha o primário. O importante na doutrina é algo que está
acima das convenções sociais e aqueles que alcançam um nível de entendimento
iniciático sabe que forças espirituais é algo que foge do domínio humano, é
constituído de heranças espirituais onde a sabedoria é diferenciada do
conhecimento comum.
A
escrava, a companheira do Mestre é seu suporte, é apoio tanto no plano físico
quanto no espiritual que consolida a missão do Mestre deste Amanhecer. E antes
de falarmos em forças, cabala, movimentação das energias que vem de Deus Pai
Todo poderoso, lembremos do coração do homem, sede das emoções, onde é
registrado todo tesouro que ela acumula nessa existência. A escrava, aquela que
emite o seu Mestre, que o trata como companheiro, mestre e lhe induz a ser
verdadeiramente um comandante dessa doutrina. A condição mediúnica que escapa
da compreensão de muitos, principalmente daqueles que estão atrelado a valores
físicos entenderão a mensagem da Clarividente e de Neiva Chaves Zelaya uma
caminhoneira, mulher simples, sergipana, com pouco mais de um metro e sessenta
e quatro centímetros, mas em sua grandeza, força e poder, foi e é uma gigante
para poder palmilhar entre tantos homens, e de certa dominar comandantes de
tropas, gladiadores, senadores etc.. e transforma-los simplesmente em
missionários de Pai Seta Branca.
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