sexta-feira, 4 de junho de 2010

Jaguar, a caminho de Deus


Jaguares de todos os tempos!

Jaguar, meu filho Jaguar!

A vida promete tudo, Salve Deus!

Porém, tudo tem você que dar.

Ninfas do Amanhecer, queridas,

Queridas filhas, lindas em cores,

Filhas, Ninfas, meus amores.

Ninfas luzes! De onde vens?

Daqui... Dali... De longe...Do mar?

Das matas, das planícies, enfim,

À culpa, os amores as fez voltar.

Da península itálica, Jaguar, de onde veio?

Dos Tumuchys? Das pirâmides? Talvez!

Do Delta do Nilo, de Amon-rá,

De Ramsés, de Aknatom, do triste Vale dos Reis?

Das planícies macedônicas predominância total,

De Esparta à dura espada, Atenas, o mar...

Assírios, Hititas, Dórios, Mesopotâmia,

Grécia e Pérsia, meu filho te veio marcar.

Jaguar! Povo de Seta Branca.

Filósofo Jaguar, Simiromba também,

Jaguar, ciência Tumuchy, filosofia,

Geográficos Jaguares, sol Arakem.

Mago do Evangelho. Você meu filho Jaguar,

Como espadas luminosas, transformando a brilhar,

Doutrinando, esperando à sua origem chegar.

Porém, antes, muito antes da montanha branca ceder,

Passarás naquela estrada que Pai Zé Pedro e Pai João traçaram,

Mil e Setecentos no Brasil, à Cabala de Ariano,

O caminho geográfico, à velha estrada que ficou.

Passarão os desenganos da evolução de Yara e Yemanjá

À renúncia de Jurema, de Iracema e Juremá.

De Janaina, Janara e a meiguice de Iramar,

À fuga de Janaina, princesa de alto mar.

Talvez por esta velha estrada, Jaguar,

Muita lágrima nas tristes noites chorou,

Que também nas ricas tendas ciganas,

Violinos, paixões, realizações de amor.

De repente novamente o Império,

Desta vez no Brasil, Jaguar! Consagrou.

Da Sinhazinha, o senhor branco,

À política, os requintes, o doutor.

Um dia não mais me verás, porém, meu filho,

Estou rogando a Deus, na jornada de amor,

Vendo o mundo em desatinos, seres em busca de luz,

Ouvindo Jesus a dizer: Salve Deus, Jaguar

Doutrinador!

Por Tia Neiva

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