sexta-feira, 11 de junho de 2010

JESUS, A LUZ DO MUNDO


De novo lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas. Pelo contrário, terá a luz da vida.

Então lhe objetaram os fariseus: Tu dás testemunho de ti mesmo, logo o teu testemunho não é verdadeiro.

Respondeu Jesus e disse-lhes: Posto que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim e para onde vou; mas vós não sabeis de onde venho e nem para onde vou. Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo. Se eu julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, porém eu e aquele que me enviou. Também na vossa lei está escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu testifico de mim mesmo, e o Pai, que me enviou, também testifica de mim.

Então eles lhe perguntaram: Onde está teu Pai?

Respondeu Jesus: Não me conheceis a mim nem a meu Pai; se conhecêsseis a mim também conheceríeis a meu Pai.

Proferiu ele estas palavras no lugar do gazofilácio, quando ensinava no templo; e ninguém o prendeu, porque não era ainda chegada a sua hora.

O Mestre abriu as mentes para a sua missão, revelando-se como a verdadeira Luz do mundo, não só pela irradiação de suas vibrações altamente positivas como, também, pela instrução de uma nova ordem universal, agregando o amor incondicional às duras leis daquela época, e se apresentando como o Caminheiro – aquele que o seguisse teria, igualmente, a luz da vida, pelo poder da verdade em seus atos, em suas palavras e em seus pensamentos.

Tanto naquela época como na atual, a falta de conhecimento da vida espiritual provoca no Homem a insegurança e a insatisfação, prendendo-se somente aos aspectos materiais e formais da existência. Qualquer contrariedade, desengano, perda ou insatisfação gera angústia, levando o Homem ao sofrimento.

Mesmo agora, no despontar do III Milênio, o Homem não espiritualizado padece o medo e a insegurança diante das transformações do planeta. Seguir Jesus é abdicar dos valores materiais, das ambições, das vaidades, das invejas e dos ciúmes.

É começar nova caminhada, iluminado pela força bendita de nossos Mentores de Luz, de nossos Ministros, Cavaleiros e Guias Missionárias, acolhendo em nosso íntimo o conhecimento que nos foi trazido através de Koatay 108, progredindo pela força da caridade e do amor de nossos corações, cumprindo com o maior rigor nossa conduta doutrinária, seguros pela palavra do Mestre que nos disse que, desta forma, não andaríamos nas trevas.

É preciso ficar bem claro que devemos buscar o nosso bem-estar material, nossa realização profissional e nos preocuparmos com o conforto e a educação dos que estão ao nosso redor, em nosso lar, porque a verdadeira Doutrina Crística nos determina apenas que não abusemos dos bens terrenos. Aprendemos a partilhar e a compartilhar o que a sociedade nos proporciona e as oportunidades de melhores condições de vida.

A solidariedade e a fraternidade são demonstrações físicas da grandeza do espírito. Jesus torna a falar de sua origem divina, dando testemunho de si mesmo, alegando que os judeus ignoravam de onde ele vinha e para onde iria.

Ao dizer que também ele não julgava, mas sim aquele que o tinha enviado, declara que os homens julgavam segundo a carne – a matéria física – e não podiam alcançar o refinamento espiritual que a ele e a seu Pai permitiam o julgamento justo, pelo elevado conhecimento das leis e das motivações humanas. O apego à matéria, em detrimento do espírito, leva o Homem a cometer erros e, o que é pior, a lutar contra a demonstração da Verdade para permanecer acomodado em seus erros.

Embora sabendo dos fenômenos produzidos por Jesus, os judeus se negavam a reconhecer sua origem divina. Conhecer Jesus é conhecer o Pai Celestial; seguir seus passos, dentro de uma doutrina crística como a do Vale do Amanhecer, é evoluir o espírito dentro dos princípios de amor, tolerância e humildade, o que nos permitirá este conhecimento.

Pai Seta Branca mesmo nos ensinou que o nosso verdadeiro caminho, a nossa missão, o nosso Dharma, só seria encontrado pelo conhecimento dos Evangelhos. Jesus dava o testemunho de sua origem divina e tomava o testemunho daquele que o havia enviado – Deus – para cumprir àquela lei que exigia testemunho de duas pessoas para dar veracidade a um fato. Só que aqueles espíritos ainda imperfeitos não atingiam o real sentido das palavras do Mestre, deixando-se levar pela ignorância que, dentro de suas mentes, negava sua origem celestial. Este sentimento se transformava em ódio e só não prenderam Jesus porque ainda não era chegada a hora, sendo tudo conduzido pelo plano espiritual de modo a que fossem cumpridas as Escrituras.

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