domingo, 27 de fevereiro de 2011

HISTÓRIA DO DOUTRINADOR.





HISTÓRIA DO DOUTRINADOR.

CONTAR A HISTÓRIA DO DOUTRINADOR, PARA EXEMPLIFICAR BEM A FORMAÇÃO DE UM ELÍTRIO.

SALVE DEUS! NÃO SE ESQUEÇAM FILHOS, DE UM GRANDE SENHOR DE ESCRAVOS, QUE ODIAVA O MUNDO. O PAI DELE MORREU E ELE FICOU COM UMA GRANDE FORTUNA. 

ENTÃO ELE FAZIA TUDO QUE SEUS INSTINTOS TERRÍVEIS LHE OBRIGAVAM. ATÉ UM DIA ESSE HOMENS, JÁ CONTARAM MIL VEZES, MAS VOU CONTAR OUTRA VEZ, PORQUE ELE SENTE-SE FELIZ QUANDO EU CONTO. 

ENTÃO ELE PASSANDO NAQUELA EUFORIA SE ACHAVA UM SENHOR CHEIO DE GRAÇA. VIU UMA MENINA DE QUATORZE ANOS, PEGOU A MENINA E PÔS NA CELA E SAIU MONTADO A CAVALO. O PAI ENLOUQUECEU DE ÓDIO, A MÃE FICOU DESESPERADA; ENTÃO O PAI FOI ATRÁS DELE. QUANDO CHEGARAM LÁ OS DOIS TIVERAM UMA PEGADA E ELE MATOU O PAI DA MOCINHA. A MOCINHA TAMBÉM MORREU. 

MAS AQUELE ESPÍRITO TERRÍVEL VIROU UM OBSESSOR. ESSE HOMEM CANSOU DE FAZER O MAL E COMEÇOU A SER BOM, FICOU TÃO BOM ESSE HOMEM! MAS DEUS NÃO TEM PRESSA. ELE VIVEU MUITOS ANOS, MORREU VELHINHO NA CAMA, BONITINHO, TUDO BEM.

 TODO MUNDO ALI DIZIA: “POXA! DEUS NÃO TEM PRESSA, PARECE QUE GOSTA DAS PESSOAS RUINS." OUTROS DIZIAM: “ESSE HOMEM É BOM, ESSE HOMEM ME AJUDOU, ESSE HOMEM MATOU MINHA FOME." MILHÕES DE COISA FALAVAM SOBRE ELE. MAS ELE MORREU BOM MESMO. ENTÃO MEUS FILHOS, ESSE HOMEM CHEGOU NO ESPAÇO. NINGUÉM TOCOU NELE, TINHA NÃO SEI QUANTAS MORTES ESSE HOMEM; AÍ NA HORA DO JUÍZO FINAL. 

TEM UMA ALAVANCA. UM GUARDIÃO PUXOU A ALAVANCA E ESTAVAM LÁ AS COISA QUE ELE FEZ E ELE VIU QUE FEZ MILHÕES DE COISAS POR AQUI, MAS QUANDO ELE VIU O MAL QUE FEZ ÀQUELA MOÇA, FICOU LOUCO. 

FOI PEDIR OUTRA ENCARNAÇÃO. PEDIU PARA VOLTAR NA TERRA. QUERIA SER UM LEPROSO, UM CEGO E PEDIR ESMOLA. 

O MINISTRO FALOU COM ELE: “VOCÊ NÃO VAI SER RICO NEM POBRE, VOCÊ VAI SER UM DOUTRINADOR, SEUS PAIS VÃO MORRER E UM VELHO QUE VIVE CUIDANDO DE ESPIRITISMO - UM VELHO KARDECISTA VAI TOMAR CONTA DE VOCÊ. 

E ASSIM FOI ELE QUANDO CHEGOU. COM QUATORZE ANOS ELE DAVA AULA, ELE CURAVA AQUELES OBSESSORES TERRÍVEIS, MAS O OBSESSOR ESTÁ URRANDO NUMA ELETRICIDADE. MAS VEIO TAMBÉM A MOCINHA. ENTÃO O VELHO LEU O QUADRO DELE: “OLHA MEU FILHO, NO PASSADO VOCÊ PEGOU UMA MOÇA E TAL E TAL.” ELE DISSE: “DEIXA VIR MEU PAI, EU TOMO CONTA." 

QUANDO ELE ESTAVA COM NOVE ANOS DE IDADE, OS PAIS DELE MORRERAM E ELE FOI MORAR COM ESSE VELHINHO. ENTÃO ELE PASSOU. AOS 23 ANOS ELE ENCONTROU A MOÇA NO RIO DE JANEIRO, ONDE TINHA IDO FAZER UM CURSO, ELE ERA PROFESSOR. LÁ ELE SE CASOU. A MOÇA NÃO SUPORTAVA O VELHO, PORQUE ERA ESPÍRITA, ENTÃO ELE NÃO IA LÁ. FEZ UM BANGALOSINHO. ORA, DEUS, FALOU PARA O MINISTRO QUE ELE NÃO IA SER RICO NEM POBRE, POIS BEM JÁ TINHA UM BANGALOSINHO, TINHA UM BOM ORDENADO DE PROFESSOR. 

QUANDO CHEGOU O DIA, É ISSO QUE QUERO DIZER A VOCÊS; QUE MUITAS VEZES, GRAÇAS A DEUS JÁ PASSEI POR ISSO, A GENTE JULGA UM IRMÃO, NÃO É? UM VIZINHO; OLHA FULANO FEZ ISSO, FEZ AQUILO NÉ? MAS BASTA, QUE A VIDA DELE JÁ ESTAVA TRAÇADA, ENTÃO ELE VEIO PARA FICAR DAQUELE JEITO, AGORA SE ELE TIVESSE TIDO FORÇA ELE PASSAVA POR CIMA, MAS COMO ELE NÃO TEVE FORÇAS ELE ACABOU FAZENDO O QUE ESTAVA NO QUADRO. AGENTE DEVE TER PENA QUANDO ISSO ACONTECE, SALVE DEUS. ELE ESTAVA LENDO, (ELE FALOU QUE QUERIA SER LEPROSO E CEGO NÃO É?) ELE ESTAVA LENDO UM LIVRO PERTO DE UMA LAREIRA, (A MOÇA, O PAI ENCONTRA O FILHO COM QUATORZE ANOS, REENCARNOU O PAI E A MÃE), AQUELE OBSESSOR QUERIA PEGA-LO. ENTÃO QUANDO ELE ESTAVA LENDO NAQUELE CALOR. A VELHA FOI NA CASA DO PAI DELE.”VIM PARA O SENHOR CURAR A MINHA FILHA" "NÃO O MEU FILHO NÃO VEM MAIS AQUI. A MULHER DELE NÃO GOSTA DE ESPIRITISMO. NÃO VAI LÁ NÃO, UMA CIDADE PEQUENA TODO MUNDO SABE DESSA HISTÓRIA".

A VELHA FOI LÁ, SENTOU-SE NO PÉ DA PORTA COM A LOUCA. ESTAVA UM DIA RELAMPEJANDO, UMA NOITE NÉ? UMA NOITE CHUVOSA. ELE GRITOU: “PORQUE A SENHORA TROUXE ESSA LOUCA AQUI?" MAS A MÃO DO DESTINO ESTAVA ALI PARA SEGURAR ELE OLHOU PARA A MOÇA E VIU QUE A MOÇA ERA AQUELA QUE O VELHO VINHA FALANDO TODA A VIDA PARA ELE. ENTÃO ELA OLHOU, O OBSESSOR DEU UMA RISADA E VOLTOU CORRENDO, EM FRENTE TINHA UM CORTE DE ESTRADA DE FERRO ELA SAIU CORRENDO PULOU LÁ EM BAIXO E QUEBROU O PESCOÇO. 

ELE VIU QUANDO O OBSESSOR DEU AQUELA RISADA E SUBIU. SALVE DEUS.

A VELHA DISSE PARA AQUELES BANDEIRINHAS DA ESTRADA DE FERRO: "ESSE HOMEM EMPURROU A MINHA FILHA LÁ EM BAIXO”.

QUER DIZER ELA SE VINGOU, NÉ? PORQUE DA OUTRA VEZ ELE FICOU IMPUNE DE QUALQUER JUSTIÇA!

ELE FOI PRESO 10 ANOS, QUANDO SAIU DE LÁ ESTAVA LEPROSO E AQUELA CONSTIPAÇÃO QUE ELE TOMOU NOS OLHOS FEZ COM QUE FICASSE MEIO CEGO. 

ELE VOLTOU PARA A CASA DO PAI. “EU QUERO TRABALHAR, AGORA NÃO QUERO SAIR DAQUI." O VELHO FALOU: “AGORA É TARDE, VOCÊ ESTÁ LEPROSO E NINGUÉM VAI CHEGAR AQUI MAIS." O VELHO NAQUELE DIA MESMO MORREU. 

ELE FICOU SOZINHO PEDINDO ESMOLA. EU ENCONTREI ESSE HOMEM ELE CHORA É UMA COISA TRISTE.

SALVE DEUS! ESSA MEUS IRMÃOS É A NOSSA VIDA, A NOSSA HISTÓRIA, DE FORMA QUE QUANDO AGENTE TIVER PASSANDO UM PEDAÇO SOFRIDO LEMBRA QUE ALGUMA COISA ESTÁ FALTANDO NESSA HISTÓRIA, NÃO SERIA EU MESMO? NÃO É? NÃO FOI VOCÊ MESMO QUE PEDIU PARA SER ASSIM NÃO FOI VOCÊ? NÃO FOI OUTRO. SALVE DEUS! EU NÃO PEDI, SALVE DEUS EU AGORA ESTOU FAZENDO UMA HISTÓRIA. O QUE ACONTECEU COMIGO PARA EU CHEGAR AQUI NESSE VALE? ONDE NASCI? AONDE CHEGUEI? E MUITOS DE VOCÊS POR AÍ PORQUE VOCÊS ESTÃO AQUI COMIGO?

SALVE DEUS! VAMOS ELEVAR O PENSAMENTO A JESUS E VOCÊS FILHOS, PENSEM BEM NESSE DOUTRINADOR, ESSES DIAS TEVE UMA MOCINHA AQUI, SEMPRE ACONTECE FALEI, MINHA FILHA VOCÊ PRECISA DESENVOLVER. "AH, TIA SOU TÃO MOÇA QUERO APROVEITAR A VIDA UM POUCO, SOU TÃO NOVINHA AINDA" EU FALEI, TAMBÉM ACHO QUE TRABALHO DEU? ESTÁ CERTO, SALVE DEUS, MEUS FILHOS!

COM CARINHO A MÃE EM CRISTO, TIA NEIVA.

A emissão





A emissão

A emissão é o canto de nossa procedência, nossa apresentação individualizada, um código hierárquico contendo tudo o que foi conseguido por nossos trabalhos e por nossas consagrações, para ser ouvido em outros planos, em outra dimensão, formando uma força giradora vertical que faz com que possamos mergulhar em nossa individualidade para melhor nos ligarmos à Espiritualidade Maior.

É a linguagem das Legiões, do médium desenvolvido, que está “a caminho de Deus”, na jornada para a vida eterna. É o canto universal dos mundos onde não há inércia!

A emissão abre um canal, que atravessa o neutrom, pelo qual flui a força de que um médium dispõe naquele momento, e é captada pelo Eixo Solar.
Da emissão  constam as características da individualidade do médium: Falange, Povo, Adjunto, Classificação, Cavaleiro ou Guia Missionária, Turno, Estrela e Turno Cabalístico, obedecendo ao modelo que é fornecido, a cada médium, pelos Mestres Devas.

A emissão deve ser feita sempre de pé, para que as forças projetadas pelos planos espirituais sejam recebidas pelas mãos do médium, penetrem em sua aura e se irradiem para os chakras, energizando-os, enquanto ele fala, plenamente consciente do que está emitindo.

Aquele que não de posiciona corretamente ou não se concentra na sua emissão, nada recebe, porque não abre qualquer canal.

Em sua “Partida Evangélica”, o Mestre Tumuchy nos disse que: “Quando emitimos, estamos falando de uma coisa que está dentro de nós e que está fora de nós. É um perfeito contato com o Universo. É a integração no Universo pelo mergulho na individualidade!” 

Quando errar a emissão, o médium não deverá perder o controle e nem se desarmonizar, podendo corrigi-la, sem necessidade de recomeçá-la. Caso dê um branco e não haja como se recuperar, calmamente emite: “Eu, mestre .... (ou ninfa), parto com -0-// em Cristo Jesus!”, e pode estar certo de que abriu um canal de emissão com a Espiritualidade.

Não deve ser precedida a emissão de coisa alguma que não um um simples “Salve Deus!”. 

Muitos usam muitas palavras dispensáveis, que não têm qualquer efeito prático senão o de prolongar suas emissões.

Tal prolongamento é evitado pela Espiritualidade, que nos instruiu sobre o uso de códigos que, ao serem ouvidos nos planos superiores, são perfeitamente entendidos pelas Legiões.

A cerca do “prolongamento” das emissões, vejamos uma declaração do ministro Ypuena, na sua mensagem de 13/06/2010

… Outra coisa meus filhos: Principalmente a esse povo de Ypuena que eu amo tanto! Quando vocês forem fazer as suas emissões, é a emissão que abre o portal de desintegração, o Neutron, não fiquem acrescentando acima do Salve Deus outras “pelengas”. Vocês emperram a chave que abre o Neutron, quando acrescenta antes das suas emissões, falatórios. Tem alguns que Koatay 108 colocou, nas mãos deles, chaves antes da abertura. Mas são alguns! Sejam autênticos filhos de Ypuena! O Salve Deus é o necessário para iniciar a sua emissão. Quanto menor for o médium, maior é a caridade do Pai, porque o grande não cabe no pequeno! É o pequeno que cabe no grande! Vamos lá filhos! Vamos ser pequenos pra caber dentro do Pai Seta Branca, o Simiromba de Deus!

Salve Deus.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Evangelho para crianças (8)





A PARÁBOLA DOS DOIS FILHOS

(Mateus, capítulo 21º, versículos 28 a 32)

Um homem tinha dois filhos. Ambos viviam com seu pai numa vinha que pertencia à família.

Um dia, pela manhã, o pai chamou o menino mais velho e disse-lhe:

— Meu filho, hoje não irás ao mercado da vila. Já fiz todas as compras necessárias. Vai trabalhar na vinha.

O jovenzinho, que era tido como um modelo de menino educado, pelas atenções que dispensava a todos, respondeu com toda a delicadeza a seu pai:

— Sim, meu pai, já vou.

A verdade, porém, é que prometeu, mas não foi. Desejaria ir ao mercado, mas não trabalhar na vinha, colhendo cachos e mais cachos de uvas. Ficou intimamente aborrecido com a ordem do pai, mas, não quis desrespeitá-lo com palavras. E pensou consigo mesmo: “Desejaria tanto ir ao mercado hoje... Lá me encontraria com Joel e Davi... E meu pai me mandou catar bagos na vinha... Não, não irei. Disse que iria, mas não vou... Não, não vou mesmo...
E não foi.

Na mesma hora, também, o pai chamou o filho caçula, que era o desobediente da casa. Muito rebelde, era considerado pelos vizinhos “uma pestezinha”, o oposto do irmão mais velho.

O pai chamou-o, também, e disse-lhe:

— Meu filho, não terás que acompanhar teu irmão ao mercado hoje. Já chegaram as compras que fiz. Vai trabalhar na vinha.

O menino, que era muito impulsivo, respondeu com muita aspereza ao pai:

- Eu, não... Não quero trabalhar na vinha...

E correu. Entrando, instante depois, em seu quarto, arrependeu-se das palavras brutas que disse ao paizinho tão amigo e voltou a sala para pedir-lhe perdão. E foi, com a consciência tranqüila, colher os cachos de uva nas lindas videiras de seu pai.

Jesus contou esta Parábola dos Dois Filhos, em Jerusalém, aos sacerdotes que duvidaram de Sua Missão e que não se arrependeram com as pregações de João Batista. E é aos mesmos sacerdotes que Jesus pergunta, ao terminar a parábola:

— Qual dos dois filhos fez a vontade do pai?

— O segundo.

E Jesus lhes disse:

— Em verdade vos digo, que os publicanos que roubam e as mulheres que pecam entrarão no reino de Deus antes de vós. Porque João veio, exemplificando a justiça e a vontade de Deus, e os pecadores o ouviram e se arrependeram de seus pecados, começando uma vida nova. Mas, vós, que também ouvistes João, não vos arrependestes nem crestes nele.

Entendeu, querida criança, a Parábola dos Dois Filhos?

O filho mais velho era um menino de bons modos, muito educado, atencioso, de finas maneiras. Era considerado por todos um modelo de perfeita educação. Respondia e falava sempre com muita cortesia e não magoava a ninguém com palavras. E assim procedeu para com seu pai. intimamente, porém, era um rebelde, que só fazia o que desejava, só gostava de atender à própria vontade e aos próprios caprichos. Respondeu com delicadeza ao pai, mas, não obedeceu a ele. Era um rebelde “invisível”.

O segundo, o caçula, não tinha as maneiras polidas do irmão. Era, muitas vezes, áspero de linguagem, mas, no fundo, não era mau nem revoltado. Sabia reconhecer seus erros, pedia perdão de suas faltas e acabava fazendo a vontade de seu pai.

No caminho de nossa perfeição espiritual devemos proceder como o segundo menino da história. De nada nos valerá conseguir a aparência de pessoa educada, caridosa e cristã, se interiormente não desejarmos fazer a vontade de Deus.

O menino mais velho é o símbolo das pessoas que aparentam muita decência, delicadeza e fé, mas, praticamente são desobedientes à moral e à lei de Deus.

O menino caçula é o símbolo da alma que é habituada ao erro e aos maus costumes, à desobediência e à indelicadeza, mas, que reconhece seus erros, arrepende-se sinceramente, pede perdão de suas faltas e depois faz o que devia fazer, obedecendo à vontade de Deus e não aos seus caprichos.

Que você, querido filho, tenha a facilidade do caçulinha da parábola para arrepender-se de suas faltas. Faltas para com o papai amigo, para com a mãezinha bondosa, para com os maninhos que Deus lhe deu...

Busque acima de todas as coisas da vida, em todas as situações e em todas as horas, fazer a vontade do Pai do Céu, sem discussões e sem rebeldia. A Vontade de Deus é Sempre o Bem, a Paz e a Verdade.

Que você diga sempre a Deus: “EU VOU, MEU PAI DO CÉU” e vá mesmo. Você colherá as lindas uvas da paz e da sabedoria do Alto, da bondade e da verdade eternas. E pelo amor que obèdece, você estará com Deus para sempre...

MENSAGEM MEDIÚNICA DE BEZERRA DE MENEZES





MENSAGEM MEDIÚNICA DE BEZERRA DE MENEZES
 Por Divaldo Franco
 (13.11.2010 – Los Angeles)

Meus filhos:

Que Jesus nos abençoe

A sociedade terrena vive, na atualidade, um grave momento mediúnico no qual, de forma inconsciente, dá-se o intercâmbio entre as duas esferas da vida. Entidades assinaladas pelo ódio, pelo ressentimento, e tomadas de amargura cobram daqueles algozes de ontem o pesado ônus da aflição que lhes tenham proporcionado. Espíritos nobres, voltados ao ideal de elevação humana sincronizam com as potências espirituais na edificação de um mundo melhor. As obsessões campeiam de forma pandêmica, confundindo-se com os transtornos psicopatológicos que trazem os processos afligentes e degenerativos.

Sucede que a Terra vivencia, neste período, a grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração.

Nunca houve tanta conquista da ciência e da tecnologia, e tanta hediondez do sentimento e das emoções. As glórias das conquistas do intelecto esmaecem diante do abismo da crueldade, da dissolução dos costumes, da perda da ética, e da decadência das conquistas da civilização e da cultura...

Não seja, pois, de estranhar que a dor, sob vários aspectos, espraia-se no planeta terrestre não apenas como látego mas, sobretudo, como convite à reflexão, como análise à transitoriedade do corpo, com o propósito de convocar as mentes e os corações para o ser espiritual que todos somos.

Fala-se sobre a tragédia do cotidiano com razão.

As ameaças de natureza sísmica, a cada momento tornam-se realidade tanto de um lado como de outro do planeta. O crime campeia a solta e a floração da juventude entrega-se, com exceções compreensíveis, ao abastardamento do caráter, às licenças morais e à agressividade.

Sucede, meus filhos, que as regiões de sofrimento profundo estão liberando seus hóspedes que ali ficaram, em cárcere privado, por muitos séculos e agora, na grande transição, recebem a oportunidade de voltarem-se para o bem ou de optar pela loucura a que se têm entregado. E esses, que teimosamente permanecem no mal, a benefício próprio e do planeta, irão ao exílio em orbes inferiores onde lapidarão a alma auxiliando os seus irmãos de natureza primitiva, como nos aconteceu no passado.

Por outro lado, os nobres promotores do progresso de todos os tempos passados também se reencarnam nesta hora para acelerar as conquistas, não só da inteligência e da tecnologia de ponta, mas também dos valores morais e espirituais. Ao lado deles, benfeitores de outra dimensão emboscam-se na matéria para se tornarem os grandes líderes e sensibilizarem esses verdugos da sociedade.

Aos médiuns cabe a grande tarefa de ser ponte entre as dores e as consolações. Aos dialogadores cabe a honrosa tarefa de ser, cada um deles, psicoterapeutas de desencarnados, contribuindo para a saúde geral. Enquanto os médiuns se entregam ao benefício caridoso com os irmãos em agonia, também têm as suas dores diminuídas, o seu fardo de provas amenizados, as suas aflições contornadas, porque o amor é o grande mensageiro da misericórdia que dilui todos os impedimentos ao progresso – é o sol da vida, meus filhos, que dissolve a névoa da ignorância e que apaga a noite da impiedade.

Reencarnastes para contribuir em favor da Nova Era.

As vossas existências não aconteceram ao acaso, foram programadas.

Antes de mergulhardes na neblina carnal, lestes o programa que vos dizia respeito e o firmastes, dando o assentimento para as provas e as glórias estelares.

O Espiritismo é Jesus que volta de braços abertos, descrucificado, ressurreto e vivo, cantando a sinfonia gloriosa da solidariedade.

Dai-vos as mãos!

Que as diferenças opinativas sejam limadas e os ideais de concordância sejam praticados. Que, quaisquer pontos de objeção tornemse secundários diante das metas a alcançar.

Sabemos das vossas dores, porque também passamos pela Terra e compreendemos que a névoa da matéria empana o discernimento e, muitas vezes, dificulta a lógica necessária para a ação correta. Mas ficais atentos: tendes compromissos com Jesus...

Não é a primeira vez que vos comprometestes enganando, enganado-vos. Mas esta é a oportunidade final, optativa para a glória da imortalidade ou para a anestesia da ilusão.

Ser espírita é encontrar o tesouro da sabedoria.

Reconhecemos que na luta cotidiana, na disputa social e econômica, financeira e humana do ganha-pão, esvai-se o entusiasmo, diminui a alegria do serviço, mas se permanecerdes fiéis, orando com as antenas direcionadas ao Pai Todo-Amor, não vos faltarão a inspiração, o apoio, as forças morais para vos defenderdes das agressões do mal que muitas vezes vos alcança.

Tende coragem, meus filhos, unidos, porque somos os trabalhadores da última hora, e o nosso será o salário igual ao do jornaleiro do primeiro momento.

Cantemos a alegria de servir e, ao sairmos daqui, levemos impresso no relicário da alma tudo aquilo que ocorreu em nossa reunião de santas intenções: as dores mais variadas, os rebeldes, os ignorantes, os aflitos, os infelizes, e também a palavra gentil dos amigos que velam por todos nós.

Confiando em nosso Senhor Jesus Cristo, que nos delegou a honra de falar em Seu nome, e em Seu nome ensinar, curar, levantar o ânimo e construir um mundo novo, rogamos a Ele, nosso divino Benfeitor, que a todos nos abençoe e nos dê a Sua paz.

São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre, Bezerra.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Jaguar A Caminho De Deus





Jaguar A Caminho De Deus

Jaguares de todos os tempos!

Jaguar, meu filho Jaguar!

A vida promete tudo. Salve Deus!

Porém, tudo tem você que dar.

Ninfas do Amanhecer, queridas,

Queridas filhas, lindas em cores,

Filhas, Ninfas, meus amores.

Ninfas Luzes! De onde vens?

Daqui... Dali... De longe... Do mar?

Das matas, das planícies, enfim,

A culpa, os amores as fez voltar.

Da Península Itálica, Jaguar, de onde veio?

Dos Tumuchys? Das Pirâmides? Talvez!

Do Delta do Nilo, de Amon-Rá,

De Ramsés, de Aton, do Triste Vale dos Reis?

Das Planícies Macedônicas predominância total,

De Esparta à dura espada, Atenas, o mar...

Assírios, Hititas, Dórios, Mesopotâmia,

Grécia e Pérsia, meu filho, te veio marcar.

Jaguar! Povo de Seta Branca!

Filósofo Jaguar, Simiromba também,

Jaguar, Ciência Tumuchy, filosofia,

Geográficos Jaguares, Sol Arakén.

Mago do Evangelho. Você meu filho Jaguar,

Como espadas luminosas, transformando a brilhar,

Doutrinando, esperando à sua origem chegar.

Porém antes, muito antes da montanha branca ceder,

Passarás naquela estrada que Pai Zé Pedro e Pai João traçou,

Mil e setecentos no Brasil, à Cabala de Ariano,

O caminho geográfico, à velha estrada que ficou.

Passarão os desenganos da evolução de Yara e Yemanjá,

A renúncia de Jurema, de Iracema e Juremá,

De Jandaia, Janara, e a meiguice de Iramar,

A fuga de Janaína, Princesa de alto mar.

Talvez por esta velha estrada, Jaguar,

Muitas lágrimas nas tristes noites chorou,

Mas também nas ricas tendas ciganas,

Violinos, paixões, realizações de amor.

De repente novamente o Império,

Desta vez no Brasil, Jaguar! Consagrou.

Da Sinhazinha, o Senhor Branco,

A política, os requintes, o doutor.

Um dia não mais me verás, porém, meu filho,

Estou rogando a Deus, na jornada de amor,

Vendo o mundo em desatinos, seres em busca de luz.

Ouvindo JESUS dizer: “Salve Deus, Jaguar Doutrinador!”

A Mãe em Cristo

Caminhada...





Caminhada...

A caminhada terrena por vezes é difícil e penosa, mas sabemos que ela tem como meta o nosso crescimento, a nossa elevação.

Tropeços, tentações e desvios são os meios que Deus se utiliza para nos testar em nossa conduta moral.

Filhos desajustados, cônjuges difíceis e parentes desarmonizados são colocados ao nosso lado para que na convivência possamos exercitar a paciência, a tolerância, o entendimento.

A dor, o sofrimento, as lágrimas são os meios utilizados para nos testar em nossa fé, resignação e submissão a vontade do Pai.

O irmão que grita por socorro, que pede pelo alimento, pelo agasalho, é o meio utilizado para nos testar no serviço da caridade.

Deus o Pai, nos enviou seu filho maior para nos servir de guia e modelo. Seus ensinamentos foram deixados para que nos servissem de guia moral, para exercitarmos a benevolência, a fraternidade e o amor ao nosso irmão.

Este é o nosso desafio maior, refletir sobre esse legado e lembrarmos-nos do ensinamento maior do Amor a Deus e ao nosso próximo como Jesus amou e ama.

Seus exemplos aí estão para serem seguidos, basta que o nosso coração esteja aberto para que o Mestre faça a sua morada.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Evangelho para crianças (7)





A PARÁBOLA DO FARISEU E DO PUBLICANO

(Lucas, capítulo 18º, versículos 9 a 14)

Um dia, dois homens subiram as escadarias do Templo de Salomão para fazer suas preces.

Um deles era um fariseu e outro era um publicano.

Antes de contar a história desses dois homens, explicaremos alguma coisa a você.

Os fariseus eram homens religiosos, que viviam no tempo de Jesus. Eram muito orguLhosos e se consideravam perfeitos por cumprirem as determinações da sua religião. Gostavam de discutir sobre assuntos espirituais. Consideravam suas interpretações como as únicas certas. Eram vaidosos pela antigüidade de sua seita religiosa. Tratavam os partidários das outras crenças com ódio e desprezo. Achavam que “religião” era somente a prática de cerimônias nas suas igrejas (que eram chamadas sinagogas; templo só havia um, o de Salomão, em Jerusalém). Eram, quase sempre, cheios de vícios e erros, mas, fingiam por palavras e atitudes que eram corretos e santos.

Os publicanos eram os cobradores de impostos. No tempo de Jesus, a Palestina pertencia ao Império Romano. Por isso, os judeus pagavam impostos ao Imperador. Os pubLicanos eram, em geral, judeus que exerciam essa profissão: cobravam impostos de seus compatriotas em favor do Império de Roma. Aproveitavam-se, muitas vezes, da sua função para impor multas desonestas, roubando o povo. Por isso, eram geralmente odiados e tidos como ladrões.

Voltemos, agora, à nossa história.

Um fariseu e um publicano subiram ao Templo para orar.

O fariseu fazia sua oração, dizendo:

— Ó meu Deus, eu Te agradeço muito, porque não sou semelhante aos outros homens, que são ladrões e injustos. Agradeço-te porque não sou como este publicano indigno que está ali adiante... Ó Senhor, todas as segundas e quintas-feiras eu jejuo, recordando a subida de Moisés ao Monte Sinai e sua descida com as Tábulas da Lei. Dou o dizimo(*) de tudo quanto ganho nos meus negócios...

O publicano estava a alguma distância do fariseu. Não tinha coragem nem de levantar os olhos ao Céu, pois estava profundamente arrependido dos furtos que cometia ao cobrar os impostos. Também orava, mas, sua prece era muito diferente da oração do fariseu orgulhoso.

Dizia o publicano na sua prece: — Ó Deus, tem misericórdia de mim, que sou um miserável pecador!

Que foi que aconteceu depois dessas duas orações?

Preste atenção, filhinho: Deus ouve todas as preces que nós Lhe fazemos. Mas, nem a todas Ele responde. A prece do, fariseu era uma declaração de orgulho; nem merecia ser chamada prece. Deus não atende aos
orgulhosos.

A oração do publicano é o grito de uma alma arrependida de seus pecados. E é justamente isso que Deus deseja: que nós reconheçamos nossos erros e nos emendemos, buscando o caminho do bem. Por isso (é Jesus quem diz no Evangelho), Deus atendeu à oração do publicano e o justificou, isto é, deu-lhe novas forças para que ele se corrigisse e caminhasse honestamente na vida.

Encerrando a Parábola, disse Jesus: “Todo aquele que se exalta (isto é, que se torna orgulhoso) será humilhado; mas, o que se humilha, será exaltado”.

Entendeu bem, meu filho, o significado espiritual da Parábola do Fariseu e do Publicano?

O fariseu não teve sua oração atendida por Deus por causa do orgulho e dureza de coração. Em lugar de suplicar as benções de Deus para sua alma, ele, cheio de orgulho, desprezou os outros, considerando-se muito digno. 

Demonstrou ignorar a Sabedoria de Deus, pois apresentou ao Pai Celestial uma lista das coisas que fazia, como se Deus não soubesse de tudo que acontece.

O publicano, ao contrário, foi humilde e sincero. Reconheceu, diante de Deus, que era um pecador e pediu perdão de suas faltas e culpas. Por isso, foi ouvido por Deus, que Lhe deu novas forças espirituais.

Que você, filhinho, nunca proceda como o fariseu da Parábola. Nunca se considere superior aos seus companheiros. Não se julgue melhor que seus irmãozinhos, nem mais inteligente que seus colegas. Nunca pense que você é mais puro ou mais digno que seus companheiros da Escola de Evangelho. 

Nunca fale de suas vitórias, nem de valores que você julgue possuir: o fariseu é que fez isso.

Não pense também nas boas coisas que você já realizou. Pense no bem que você ainda pode e deve fazer. Para que você nunca se orgulhe de nada que sabe ou possui, olhe o exemplo dos Grandes Missionários de Deus que passaram pelo mundo. Veja como a sua vida é pobrezinha em comparação com a deles. Não fique desanimado com isso. Você deve imitá-los, mas não se considere justo nem perfeito ainda.

Convém, que você, diante de Deus, com a humildade do publicano, conte ao Pai do Céu, com toda a sinceridade, suas faltas, seus defeitos e seus pecados. 

Faça tudo isso em oração. Honestamente e sinceramente. E Deus olhará para você com o mesmo amor com que abençoou o publicano. Dará a você novas forças, novos pensamentos, novas bênçãos. E você há de ser uma criança realmente bondosa, sincera, humilde, obediente — uma alma verdadeiramente cristã!

(*) Dízimo — quer dizer “a décima parte”. Era a contribuição da décima parte das colheitas ou rendimentos, que os judeus pagavam.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

De Raul Zelaya para seu irmão Gilberto Chaves Zelaya





Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio...
Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca... 
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio!

Que a música que ouço ao longe seja linda, ainda que tristeza!
Que a mulher que eu amo seja sempre amada, mesmo que distante! Porque metade de mim é partida, mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que falo não sejam ouvidas como prece, e nem repetidas com fervor... Apenas respeitadas, como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos...
Porque metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que calo...

Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço... E que essa tensão que me corroi por dentro seja um dia recompensada...
Porque metade de mim é o que penso, mas a outra metade é um vulcão...

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável... Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me lembre ter dado na infância.
Porque metade de mim é a lembrança do que fui, e a outra metade eu não sei...

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria pra me fazer aquietar o espírito, e que o teu silêncio me fale cada vez mais... Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço...

Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba. E que ninguém a tente complicar, porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer... Porque metade de mim é platéia e a outra metade é canção...

E que a minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor, e a outra metade... também!

De Raul Zelaya para seu irmão Gilberto Chaves Zelaya (Trino Ajarã)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A arca de Noé





O Senhor reconheceu que a maldade dos homens era grande na Terra, que todos os seus pensamentos e desejos tendiam sempre e unicamente para o mal. 

O Senhor arrependeu-se de ter criado o homem sobre a Terra, e o seu coração sofreu amargamente. 

E o Senhor disse: «Eliminarei da face da Terra o homem que Eu criei, e, juntamente com o homem, os animais domésticos, os répteis e as aves dos céus, pois estou arrependido de os ter feito.

Noé, porém, era agradável aos olhos do Senhor. 

O Senhor disse, depois, a Noé: «Entra na arca, tu e toda a tua família, porque só a ti reconheci como justo nesta geração. 

De todos os animais puros levarás contigo sete pares, o macho e a fêmea; dos animais que não são puros levarás um par, o macho e a sua fêmea; das aves do céu, também sete pares, macho e fêmea, a fim de conservares a sua raça viva sobre a Terra. Porque dentro de sete dias, vou mandar chuva sobre a Terra, durante quarenta dias e quarenta noites, e exterminarei na superfície de toda a Terra todos os seres que Eu criei.

E Noé cumpriu tudo quanto o Senhor lhe ordenara. 

Ao cabo de sete dias, as águas do dilúvio submergiram a Terra.

Evangelho para crianças (6)





A PARÁBOLA DO JOIO E DO TRIGO

(Mateus, capítulo 13º, versículos 24 a 30, e 36 a 43)

Um semeador, durante todo o dia, semeou grãos de trigo no seu campo.

Ao por do sol voltou para casa, cansado, mas, feliz por haver realizado sua missão de trabalho. Semeara trigo e estava contente porque aquele trigo seria, em breve, transformado em pão, para alimento de muita gente.

Porém, esse homem tinha um inimigo que invejava suas plantações. O inimigo era mau e queria, a todo custo prejudicar as sementeiras do fazendeiro.

“Que farei?” — pensava o inimigo. E teve a ideia maldosa de semear pequenas pedras no campo de trigo; mas, poderiam ser retiradas e seu ódio não ficaria satisfeito. Resolveu, então, semear joio onde o trigo havia sido semeado. Foi esse o plano maldoso do inimigo do semeador.

O joio é uma planta muito parecida com o trigo, mas, não serve para a alimentação do homem, podendo até envenená-lo. Eis porque o inimigo do fa-zendeiro quis fazer a mistura do joio com o trigo no campo, visando prejudicar a colheita e causar males aos que se alimentassem do produto daquele campo.

O inimigo fez o que pensou. Durante a noite, enquanto o fazendeiro e seus trabalhadores dormiam, o homem maldoso entrou no campo e semeou joio no meio do trigal. Completada sua obra de ódio e ruindade, ele se retirou, cuidadosamente.

Algum tempo depois, quando as espigas de trigo já surgiam no campo, apareceu também o joio.

Então, os trabalhadores foram dizer ao fazendeiro o que haviam visto no campo:

— Senhor, não semeaste no campo somente boas sementes? Por que, então, está nascendo joio no trigal?

O fazendeiro já havia descoberto tudo e respondeu aos servidores:

— Foi um inimigo que fez isso...

Os trabalhadores lhe perguntaram:

— Senhor, queres que vamos, agora mesmo, arrancar o joio?

O senhor, porém, lhes respondeu com uma explicação:

- Não é possível fazer isso agora. Vocês sabem que o joio é muito parecido com o trigo.

Se vocês quiserem arrancar o joio, que foi plantado junto com o bom grão, arrancarão também o trigo, pois as raízes de ambos muitas vezes se entrelaçam. Deixem que cresçam juntos o joio e o trigo. Na época da ceifa, eu direi aos ceifeiros que colham primeiro o joio e o atem em feixes para queimá-lo; e depois juntem o trigo no meu celeiro.

Esta Parábola do Joio e do Trigo, Jesus a contou ao povo da Galiléia. Seus discípulos estavam presentes, mas, não a entenderam. Quando Jesus chegou à casa de Simão Pedro, os discípulos lhe pediram que lhes explicasse a parábola.

E o Divino Mestre interpretou-a com muita simplicidade.

Que você, meu querido menino, preste atenção para entendê-la também.

Eis a explicação de Jesus:

O Semeador, é Ele mesmo, Jesus, que semeia a boa semente.

O campo é o mundo, Terra onde vivemos.

A boa semente são os filhos do Reino, isto é, são as almas que ouvem o Evangelho e fazem todos os esforços para compreendê-lo e praticá-lo.

O joio são os filhos do Maligno, o que quer dizer, as almas que não querem ouvir as leis divinas nem as cumprir, mas, buscam os maus caminhos do vicio, da maldade e do pecado.

O inimigo, que semeou o joio, é o Diabo, palavra que traduz as Forças do Mal, os Espíritos das Trevas, que lutam contra a obra de Jesus, induzindo as almas ao crime, ao pecado e à injustiça.

A ceifa é o fim do mundo, isto é, a época da regeneração da Terra, quando o nosso planeta deixar de ser um mundo de expiação e de provas para ser elevado à categoria de mundo de regeneração, com o surgimento do Reinado de Jesus entre os homens.

Os ceifeiros são os anjos. A palavra anjo quer dizer mensageiro. Os ceifeiros serão os Mensageiros da Luz, verdadeiros chefes invisíveis da humanidade; são os Grandes Espíritos que, em nome de Deus, dirigem os nossos destinos e vão presidir a transformação do mundo.

Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será também na época da Grande Regeneração em nosso mundo. Haverá uma verdadeira separação das almas obedientes das rebeldes. Os que desejam sinceramente o caminho do Bem e da Justiça serão distanciados daqueles que, por gosto próprio, preferem o caminho da maldade e da injustiça.

Os Grandes Espíritos presidirão a essa separação, que não está longe de ser feita. Todos os que cometem escândalos, maldades, injustiças serão des-tinados aos mundos inferiores, onde serão purificados pelo fogo da dor e da expiação. Nesses mundos inferiores (que são o inferno de que fala o Evangelho), as almas rebeldes sofrem imensamente. Mais tarde, você vai ler os livros de André Luiz, psicografados por Francisco Cândido Xavier, e verá como é triste o destino das almas que se colocam contra as leis de Deus.
Outro, bem diferente, é o destino dos justos, das almas obedientes e fiéis. 

Disse Jesus: “Elas brilharão como o sol, no Reino de Deus”. Aqueles que, neste mundo, buscarem fazer o bem aos semelhantes e cumprir os mandamentos divinos, serão, na Eternidade, Espíritos bons e dignos, seres felizes, belos e resplandecentes. Eis a recompensa que Deus destina aos Seus filhos bondosos e fiéis.

Entendeu, filhinho, a Parábola do Joio e do Trigo?

Medite bem nela. Seja no mundo a semente de trigo, crescendo sob as bênçãos de Deus, para se transformar numa espiga loura e bela. Seja um filho do Reino, sempre obediente à Lei Divina.

Não permita que as Forças do Mal — Espíritos das Trevas —, lancem no seu coraçãozinho o joio da rebeldia e da maldade, dos pensamentos pecamlnosos e indignos.

Salomão já ensinava, há três mil anos: “Acima de todas as coisas que se devem guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Provérbios, 4:23).

É uma grande verdade, meu filho. Guarde o seu coraçãozinho para o Divino Semeador. Receba somente as sementes do trigo celeste, que são os ensinos de Jesus e as inspirações do bem.