Rainha de
Sabá
Salve Deus!
Então,
eu ficava assim, ia respirando, de repente eu entrava num Portal de
Desintegração, um Portal como daqui pra cima, de lá vem uma Luz e tem umas
palmeiras, uma luz roxa, mais é opaca. Da maneira que eu ia caminhando a luz ia
se afastando.
Eu,
no princípio do meu desenvolvimento, eu só andava no escuro! Eu nunca, eu não
tinha uma luz assim, quando eu, vocês, muitos pensam que eu tinha uma
assistência, que eu comecei com aquela assistência de luz, negativo!
Comecei,
eu entrava, a luz ia só pra me guiar na minha frente, umas palmeiras, era o
lugar onde eu entrava, e tinha uns morros... Morro não, como é que chamam?
Assim, como se fosse um monte de espuma de nylon, uma espuma viva, mais ou
menos da altura desse Templo, tem uma do lado e tinha outra do outro.
Mas,
uma das coisas que mais me deu medo na vida, eu tenho certeza que toda vez que
vocês, que vocês sonham, vocês passam por esse lugar. Inclusive, dá a impressão
que tem uma escadaria.
Eu,
como sou Médium de Transporte, quer dizer, eu me desdobro, eu tenho os dois, o
Transporte e o Desdobramento, são duas faculdades mediúnicas.
Ali,
é como se puxasse do plexo da gente. Aquilo é como que puxasse, aquela luz, é
um jogo de luz, e é uma limpeza que você faz. Todos vocês, tenho certeza que
estão passando por ali agora, é uma limpeza. É uma esponja, ela é viva, eu não
sei. Eu não posso explicar, só vocês quando vocês verem. E mais pra dentro, aí
você...
Salve
Deus!
Então
um dia, eu passava por esse lugar com muito medo, achava que eu que tava
bisbilhotando, mas não era não, eu era guiada pra passar por esse lugar. E um
dia eu fui mais adiante e vi uma casinha que eu também achei igualzinha, eu vou
colocar tudo pra vocês verem.
E
encontrei uma mulher muito bonita, vestida de Rainha, cheia de contas, assim
com o corpo aparecendo, uma tanga assim tudo de contas, brilhando, uma coroa
assim atrás da cabeça, uma mulher com os olhos lindos, lindos mesmo, e um
chicote na mão.
E
eu fiquei espiando, de onde eu estava eu via o movimento dela lá dentro, é uma
casa meio redonda, é um castelinho, eu vou botar lá pra vocês verem. E ela me
chamou.
Foi
o primeiro contato que eu tive com um Espírito de Luz, assim no Plano
Espiritual. Porque antes era com a Senhora do Espaço, que me mostrava os
lugares, os Departamentos, mostrava de longe. E esse dia é no Umbral e eu fui
lá onde ela estava.
Uma
simpatia, mas eu tive muito medo dela! É dessas pessoas que você tá perto, e
você não sabe se você tá na hora de ir, você não sabe como que se comporta. E
ela me chamou:
“
– Neiva, você também já foi uma Rainha!”
Eu
perguntei quem era e ela:
“
– Sabá.”
Foi
a Rainha de Sabá! Eu custei a falar o nome dela porque eu esperei que ela
falasse. Era a Rainha de Sabá que estava ali. Então ela me contou:
A
Rainha de Sabá, quando ela teve na terra, ela foi um espírito terrível, ela
era, ela tinha uma porção de escravos que ela chama de Safavas Pérolas, como
Pai Jamgô e outros, eram “Safadores” de pérolas. Esse é o nome que eu tô dizendo
porque ela me dava.
E
um dia ela viu, ela viu um filho de um escravo e se apaixonou por ele.
Ela
era um espírito que nunca amou na vida, não teve amor de mãe, de pai, de nada,
foi um espírito terrível, e ela se apaixonou e por isso ela mandava surrar esse
espírito!
E
ele foi o Missionário que veio pra evoluir, e então um dia ele fazia uma
materialização, fazia umas defumações, e apareceu um espírito naquela fumaça e
Sabá, que ficava escondida assim naqueles matos, pra ficar olhando ele, os
movimentos, o que eles faziam, tudo, e viu esse espírito e se redimiu.
Mas,
e nesse dia ele foi, não precisava mais dele estar na terra, né?
Ele
foi à procura de Pai Xangô... de Pai Xangô não, de Pai Zambú, e morreu afogado.
Então,
ela começou a trabalhar na Alta Magia. Por isso que Sabá é um Espírito da Alta
Magia. E quando ela subiu, ela pediu ao Ministro do Umbral, que ela queria ficar
ali num Departamento daquele pra ajudar os espíritos. E começou a tomar conta
de um certo lugar e tem ajudado muito!
Então,
aquele contato meu com Sabá, ela me contou a história, e foi a minha maior
evolução. Então, eu comecei tomar gosto pela Vida Espiritual. E o desejo de ver
o Doutrinador!
Quando
eu já estava bem desenvolvida, que foi feito o curso, foi uma festa, foi uma
festa mesmo, a Yemanjá, a Yemanjá chegou a fazer uma aposta com o Pai Seta
Branca, que pelas minhas reações, eu não iria até o fim.
E
eles... Ela perdeu! Pai Seta Branca ganhou essa aposta!
Tanto
que no espaço, qualquer coisa eles falam que eu fiz o Pai Seta Branca ganhar
uma aposta mais difícil do universo!
Porque
as Entidades, por maior que seja a evolução, só JESUS mesmo e DEUS pra conhecer
a reação do homem na terra.
Salve
Deus!
Foi
quando eu cheguei... Bom, eu fiz o curso em menos de... Eu fiz o Curso no
dia... Eu comecei no dia nove, comecei no dia nove de novembro de mil novecentos
e cinqüenta e nove, tá certo? E terminei no dia nove de fevereiro de mil
novecentos e sessenta e quatro.
Salve
Deus!
Salve
Deus!
E
vim pra Taguatinga, e a Espiritualidade, recebi ordem da Espiritualidade, recebi
ordem da Espiritualidade pra ir pra um Sanatório.
Comecei
o primeiro livro falado pela Espiritualidade, e não queria ir pro Sanatório,
mas fui obrigada, na marra, por um pedido do pai do Doutor Olimã, Senador
Nogueira da Gama. Ele que exigiu, ele e os filhos dele, e me levaram na marra
pro Sanatório Imaculada Conceição, porque a Espiritualidade pediu que eu fosse.
E
lá eu fiquei à morte. E com três meses graças a Deus me libertei do Sanatório e
tô bem, cada dia eu tô ficando melhor, graças a Deus!
Salve
Deus!
Meus
filhos, eu vou deixar, eu vou deixar aqui, o Mário vai fazer a Prece de
Encerramento, eu vou sair agora, à chamado, viu? Com Nestor, e vocês façam boas
vibrações pra Escrava do Primeiro Mestre Jaguar.
Salve
Deus!
Não
é nada de grave.
(Encerramento
pelo Trino Tumuchy – Mestre Mário Sassi).
Tia
Neiva
No
início da Missão, quando Tia Neiva ainda não tinha preparo técnico suficiente
para controlar sua Clarividência, o Pai Seta Branca organizou um Curso para ela
com o Mestre Humarrã, um Manto Amarelo Tibetano da linha dos Dalai. Para
receber suas lições, Tia Neiva se transportava (ou se desdobrava dependendo da
situação em que se encontrasse naquele instante) e ia até o Mosteiro de Lhasa
no Tibet, onde Humarrã ainda estava encarnado naquela época (Humarrã já
desencarnou).
Uma
das coisas mais difíceis de se aprender é justamente o fato de se armar contra
si mesmo. Porque a nossa mente física, pelo próprio instinto de auto preservação
e os costumes sociais que nos são impostos desde que aqui nascemos nos induzem
a ver o erro somente no nosso próximo. A nossa própria mente às vezes nos faz
esconder, de forma inconsciente, as falhas que possuímos em nosso caráter e,
quando isso ocorre, comumente apontamos falhas nos outros como forma de nos
defender da possibilidade de ter que encarar que o erro está dentro de nós, e
não no nosso próximo.
No
início do Curso que fez com o Mestre Humarrã, Tia Neiva ainda não dominava
completamente as técnicas de desdobramento, utilizava mais a mediunidade de
Transporte, ficando o seu corpo físico quase que inconsciente, movido apenas
por funções peristálticas. Depois de algum tempo, a prática deu a ela o domínio
completo das duas formas de atender longe de seu corpo físico, passando então a
utilizar mais o desdobramento.
Por
sua condição de Clarividente, quando estava incorporada Tia Neiva não era consciente.
Já os nossos Mestres Ajanãs e as nossas Ninfas Lua são SEMICONSCIENTES. Não
existe na Doutrina do Amanhecer nenhum Apará que incorpore de forma
inconsciente, exceção feita quando aquele Médium é epilético, situação em que,
para evitar que o ataque epilético possa ocorrer durante a incorporação, a
Entidade de Luz toma a consciência do aparelho.
Quando
começou a desenvolver a Mediunidade de Desdobramento, Tia Neiva sabia que
estava se desdobrando porque, estando consciente das coisas que via nos Planos
Espirituais, conseguia fechar a mão e sentir o cascalho no chão onde seu corpo
físico estava sentado na serra, tendo assim a consciência dos dois planos ao
mesmo tempo (Desdobramento).
O
Apará (Ajanãs e Ninfas Lua) passam por cinco condições hierárquicas distintas
dentro de sua condição mediúnica (Médium de Incorporação – Apará – Mestre Lua –
Ajanã – 5º Yurê).
A
princípio, quando iniciou suas visitas aos Planos Perispirituais, Tia Neiva ainda
estava na condição de sofredora e, sendo assim, não enxergava a luz quando
estava fora do corpo. As viagens astrais eram sempre na semi escuridão, guiadas
pela luz de um iluminado. Com o tempo, já dispondo do Amor suficiente, Tia já
conseguia SER a Luz na escuridão que reina nos planos perispirituais da terra.
O
primeiro contato que Tia Neiva teve com um Espírito de Luz no Plano Espiritual
foi com a RAINHA DE SABÁ – Mentora da Falange de APONARAS, regida pela 1ª
Aponara Nair Zelaya e formada pelas Ninfas dos Mestres Adjuntos Presidentes e
Subcoordenadores (direção da Doutrina).
Por
ser a Rainha de Sabá um Espírito da Alta Magia e, sendo ela a Mentora da Falange
de Aponaras é que temos no Canto das Ninfas Aponaras a invocação na Alta Magia
de Nosso Senhor Jesus Cristo.
RAINHA
DE SABAH
O
Cap. 10 do I Livro dos Reis descreve: Tendo a Rainha de Sabá ouvido a fama de
Salomão, com respeito ao nome do Senhor, veio prova-lo com perguntas difíceis.
Chegou
a Jerusalém com mui grande comitiva; com camelos carregados de especiarias e
muitíssimo ouro e pedras preciosas; compareceu perante Salomão e lhe expôs tudo
quanto trazia em sua mente. Salomão lhe deu resposta a todas as perguntas, e
nada lhe houve profundo demais que não pudesse explicar.
Vendo,
pois, a Rainha de Sabá toda a sabedoria de Salomão, e a casa que edificara, e a
comida à sua mesa, e o lugar dos seus oficiais, e o serviço de seus criados, e
os trajes deles, e seus copeiros, e o sacrifício que oferecia na Casa do
Senhor, ficou como fora de si, e disse ao rei:
"Foi
verdade a palavra que a teu respeito ouvi na minha terra e a respeito de tua
sabedoria. Eu, contudo, não cria naquelas palavras, até que vim e vi com os
meus próprios olhos. Eis que não me contaram a metade: sobrepujas em sabedoria
e prosperidade a fama que ouvi. Felizes os teus homens, felizes estes teus
servos, que estão sempre diante de ti e que ouvem a tua sabedoria! Bendito seja
o Senhor, teu Deus, que se agradou de ti para te colocar no trono de Israel; é
porque o Senhor ama Israel para sempre, que te constituiu rei, para executares
juízo e justiça."
Deu
ela ao rei cento e vinte talentos de ouro e muitíssimas especiarias e pedras
preciosas; nunca mais veio especiaria em tanta abundância como a que a Rainha
de Sabá ofereceu ao rei Salomão.(...) O rei Salomão deu à Rainha de Sabá tudo
quanto ela desejou e pediu, afora tudo o que lhe deu por sua generosidade real.
Assim, voltou e se foi para a sua terra, com seus servos.
Essa
passagem está também registrada em 2 Crônicas 9; 1 a 12.
Segundo
os Evangelhos de Mateus (12; 42) e Lucas (11; 31), Jesus fala aos escribas e
fariseus sobre aquela geração má e adúltera, e diz, referindo-se à Rainha de
Sabá: A rainha do Sul se levantará, no Juízo, com esta geração e a condenará,
porque veio dos confins da Terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis aqui
está quem é maior do que Salomão!
A
Rainha de Sabah - cujo nome era Makeda - foi considerada, em sua época, a mais
inteligente e rica rainha do Oriente. Reinava sobre Sabah e áreas fronteiriças,
numa região em ambas as margens do mar Vermelho, que compreendia as cidades de
Marib, Sana e Taizz, ao sul da Arábia Saudita, e no litoral africano, a zona da
atual Etiópia. No Século XV, mapas foram feitos com a situação de Sabá dentro
do território etíope, e documentos egípcios antigos indicavam a Etiópia e Sabah
como um só país. Essas controvérsias são compreensíveis, uma vez que trata-se
de história vivida há mais de três mil anos, com muitos documentos perdidos
através dos tempos ou destruídos por ações religiosas.
Inúmeras
histórias descrevem a sabedoria e a fortuna de Makeda, amealhada com amor e
paz, especialmente pelo grande comércio de incenso e mirra, material que era
vendido para as mais distantes civilizações.
A
mirra é uma planta medicinal, originária da África, cuja resina dimana por
incisão, sendo usada como ungüento, bem como excelente perfume e para o
trabalho de mumificação. Muito cara por seu difícil cultivo, foi um dos
presentes que os Reis Magos levaram ao Menino Jesus, simbolizando a cura do
espírito e do plexo físico. Makeda era
rainha e sacerdotisa, sabendo manipular, com perfeição, as Grandes Forças do
Oriente Maior, de forma precisa e consciente, realizando grandes fenômenos e
tendo, sempre, proteção dos mundos espirituais de Luz, para si e para seu povo.
Foi, principalmente nos relatos da Idade Média, tida como grande feiticeira,
que usava calçados especiais para esconder seus pés, que tinham a forma dos pés
de patos, e muitas ilustrações a mostram como um cisne. Uma lenda das mais
difundidas é a de que, quando visitou Salomão, a Rainha de Sabah se recusou a
passar por uma ponte, construída com madeira retirada da Árvore do Bem e do
Mal, que havia recoberto o túmulo de Adão. Essa madeira, mais tarde, foi
retirada, e com ela foi feita a cruz onde Jesus foi crucificado. Símbolos e
fantasias preenchem os relatos sobre a Rainha de Sabah, principalmente dos
Hebreus, que a identificam com Lilith, mulher bela, sedutora e diabólica,
citada na mitologia assíria e babilônica.
Chegou
a formar uma poderosa raiz, mas esta força foi desintegrada por causa das
deformações que sofreu, em face dos transtornos pelos quais a Rainha de Sabah
passou.
Para
se casar com Salomão, Makeda teria se convertido ao Judaísmo, onde tomou o nome
de Balkis ou Belkiss. Seguindo seus destinos, Salomão continuou em Jerusalém e
Makeda, grávida, voltou a Sabah. Menelique, fruto dessa união, nasceu em Sabah,
sendo ali educado e preparado para ser um rei, até que, ao completar 22 anos,
foi visitar Salomão. Foi recebido cordialmente pelo pai, que cuidou para que
estudasse as leis e a religião hebraicas.
Após
algum tempo, sentindo que haveria mais condição para alcançar o poder em suas
terras, Menelique resolveu retornar a Sabah. Antes de partir, o sumo-sacerdote
hebreu sagrou-o Primeiro Imperador da Etiópia, e Salomão deu-lhe o nome de
David, ordenando que os primogênitos dos chefes de Israel o acompanhassem à
Etiópia, conduzindo a Arca da Aliança, embora haja, em outras narrações, a
acusação de que Menelique teria roubado a Arca da Aliança, mas isso não tem
fundamento. Por essa razão é que, desde então, seus descendentes herdam o trono
da Etiópia, com o título de Filho de David e Leão de Judá.
Esse
milenar espírito da Rainha de Sabah, tendo totalmente cumprido sua missão na
Terra, hoje, espírito de alta hierarquia, conduz seu trabalho no Umbral,
atendendo aos espíritos que foram perturbados em suas encarnações e não
souberam como encontrar o Caminho de Jesus, deixando-se levar pelos desesperos
e pelas dores, ficando em triste situação após o desencarne.
A
Rainha de Sabah, juntamente com Falanges de Guias Missionárias, especialmente
Dharman Oxinto e Jaçanãs, e Cavaleiros de Oxosse, os assiste e os conduz às enfermarias
e aos albergues, protegendo-os da ação das falanges do Mundo Negro.
A
invocação da força da Rainha de Sabah é muito poderosa e desobsessiva.
Prece de sabah
Eu estou rodeado pelo ser
puro,
E no espírito santo da vida, amor e
sabedoria!
Eu conheço a tua presença e poder,
ó, abençoado espírito!
A tua divina sabedoria aumenta
sempre
A minha fé na vida e na tua
perfeita lei!
Eu sou nascido de deus, puro dos
puros,
E sendo feito à tua imagem e
semelhança, sou puro.
A vida de deus é a minha vida
E com ele vibro em harmonia e integridade!
O conhecimento de que tudo é bom me
libertou do mal!
Eu sou sábio, pois expresso a
sabedoria da mente
E tenho conhecimento de todas as
coisas...
Por isso eu vivo meu direito na
divina luz, vida e liberdade,
Com toda a sabedoria, humildade,
amor e pureza...
Sou iluminado nas minhas forças e
vou aumentando forças,
Vida, amor e sabedoria... Coragem,
liberdade e caridade...
A missão que do meu pai me foi
confiada!
Em nome do pai, do filho e do espírito!
Salve deus!