sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Dia da Mãe Yemanjá (2 de Fevereiro)




MÃE YEMANJÁ
        Salve Deus!
        Como não poderia deixar de ser, dia 02 de fevereiro todas as homenagens são para ela!
        Mãe Yemanjá está presente na maioria das doutrinas espiritas, sempre muito respeitada e requisitada por médiuns, pacientes e simpatizantes.
        Mãe carinhosa, de um amor fugaz! 
        Nos abraça com a sua energia sem igual, confortando, emanado e curando. Que o diga quem tem o privilégio de participar de um trabalho de cruz do caminho, estrela candente e contagem.
        Essa mentora maravilhosa teve sua chegada em nossa doutrina, após ter apostado com pai Seta Branca que: Devido a rebeldia de Tia Neiva, ele não conseguiria formar o mestrado...  
        Após ter perdido a aposta, se propôs a vir trabalhar no amanhecer com pai Seta Branca, e também nos concedeu a nossa maravilhosa Mãe Yara.
Salve Deus.
        Mãe Yemanjá é a soberana das águas, e, juntamente com seu povo - Sereias de Yemanjá e Povo das Cacheiras - realiza vários trabalhos grandiosos, envolvendo fenômenos curadores e desobsessivos, com manipulação das forças das águas.
        Sua presença pode ser sentida, com muita precisão, nas cachoeiras e nas ondas do mar. Nos trabalhos de Estrela Candente e Estrela Sublimação temos essa divina presença, junto com seu povo, fazendo a desintegração das cargas negativas, tal como acontece nas Contagens. 
        Seu trabalho é mais concentrado na Cruz do Caminho, com a sua incorporação na ninfa e a passagem da energia pelos participantes, impregnado tanto pacientes como médiuns com a força do Povo das Águas, que restabelece o equilíbrio celular e fortifica a energia vital. A Cruz do Caminho propicia ao médium restabelecer suas forças, armazenando uma grande quantidade da energia das águas, o que lhe dará condições de trabalho desobsessivo por muito tempo.
        A história de como foi construído o Lago de Yemanjá é contada no livro Os Símbolos da Doutrina: Pai Seta Branca pediu a Mãe Yemanjá as forças necessárias para construir o Lago. Porém, ela disse “não”, alegando que Tia Neiva era física e não sustentaria a manutenção do trabalho. Diante disso, Pai Seta Branca afirmou que se responsabilizaria por Tia Neiva. Assim, nossa Mãe pôde buscar no mar as forças de Yemanjá. Em janeiro de 1978, Tia Neiva, acompanhada de vários mestres e ninfas, levando consigo ainda, a pedido de Mãe Tildes, as 220 crianças do Orfanato, em 4 ônibus e 36 carros, dirigiu-se à cidade de Prado, na Bahia, de modo a buscar as forças necessárias para a implementação de mais um trabalho a ser manipulado pelo corpo mediúnico. Em Prado, foi realizado o ritual da Estrela Candente em plena praia. Nessa ocasião, lembram com saudades os veteranos, a Clarividente incorporou o espírito de Mãe Yemanjá. Tia Neiva pretendia ficar em Prado por 15 dias. Porém, com o desencarne de sua mãe, ela antecipou seu retorno, juntamente com Seu Mário Sassi, Gilberto e Raul, deixando as crianças sob os cuidados de Albuquerque, Jairo, Carmem Lúcia, Vera Lúcia e Gertrudes.
        Mas o Lago só começou a ser construído depois que todos voltaram de Prado e, com pouco tempo, ficou pronto. O Lago de Yemanjá foi inaugurado no dia 1º de maio de 1978, ano da Consagração dos Adjuntos Rama e Raja, quando estes, de joelhos, pronunciaram seus juramentos. Em 1981, Tia Neiva voltou a Prado com as crianças e mestres para agradecer as conquistas alcançadas, realizando uma vez mais o ritual.    
        Com muito poder e muita ternura, esses grandiosos espíritos que formam um Raio de Olorum - o Povo das Águas - fazem a limpeza das auras e o fortalecimento dos plexos, equilibrando-os, além do trabalho desobsessivo.
        Dividem-se em três categorias: o Povo de Cachoeira, que habita nas cachoeiras e corredeiras das águas; as Sereias, que habitam os rios e lagos de água doce; e o Povo das Águas, que vive nos mares e oceanos.
        Todos estão sob o comando de Mãe Yemanjá e fazem poderosas manipulações na força das contagens e nos trabalhos da Estrela Candente. Somente após a sua Elevação de Espadas tem o médium condições para manipular a energia projetada por este Povo.
Contagem
        A Contagem é um poder cabalístico magnético, um trabalho preciso onde é gerada, pelo pensamento, uma poderosa energia desobsessiva e curadora, que pode alcançar pontos ou pessoas distantes, abrindo um canal de emissão directamente com o Reino Central. Por isso é necessário que se tenha a máxima concentração para que possa fluir a força dos Cavaleiros de Oxan-by e da Legião do Divino Mestre Lázaro e se possam ter os efeitos curadores do trabalho. 
        Pela Contagem fazemos a limpeza do Templo e levamos nossa força magnética animal para os depósitos de energia no espaço, de onde é levada, pela Espiritualidade, até onde se faz necessária, como no Canal Vermelho.
        Em uma Contagem actuam forças de diversas raízes, mas as principais são as do Povo das Águas e as dos Raios de Simiromba, que, cruzadas, favorecem a todos os que são vibrados, realizando grandes fenómenos.
        Também, em uma Contagem, temos que lidar com duas forças imensas - o Jeovah Branco e o Jeovah Negro - e do nosso equilíbrio dependerá seu resultado, pois a Magia Negra também usa a Contagem. Com o Jeovah Branco sendo a força maior, realizamos uma Contagem na Magia Luz, uma estrela luminosa, capaz  de grandes fenómenos.
        A Contagem reflecte todos os poderes da Cabala.
        A Estrela Candente, que também tem aquelas duas forças, está dentro de uma Contagem. 
        Na realidade, todos os nossos trabalhos doutrinários dependem de um tipo de Contagem, pois a Magia Negra é necessária para gerar o equilíbrio com a Magia Luz. A força mediúnica é a força do equilíbrio, e, por isso, a Contagem, dentro de uma hierarquia, se faz sempre necessária.
        Uma atenção deve ser dada pelo comandante, depois que pede para os Aparás ficarem de pé, para não demorar muito a invocar as forças de Arakém e pedir a iluminação do trabalho pela incorporação do Povo de Cachoeira e das Sereias de Yemanjá. Quando fica em pé, o médium começa a receber a irradiação das Entidades, e muitos, se demora a invocação do comandante, dão passagem à incorporação antes de ser feita a chamada, prejudicando a harmonia do trabalho.
        Outra preocupação importante é quando terminam as incorporações do Povo de Cachoeira e das Sereias de Yemanjá, momento em que o Comandante pede que os Doutrinadores se levantem para emitir a prece de Simiromba. A posição para a prece de Simiromba é em pé, com os braços dobrados em 90 graus, com as mãos abertas e os dedos separados. Assim, após a desincorporação, os Aparás devem permanecer de pé, emitir o mantra e só se sentarem antes de serem feitas as três elevações pelos Doutrinadores.
 As Sete Lágrimas de Iemanjá
(Poesia de Geni Souza Duarte, Primeira Agulha Ismênia)

                "Dos olhos meigos e mansos de nossa Mãe Iemanjá,
                Sete Lágrimas rolaram para as dores aliviar,
                sete rosas desabrocharam na Terra de Santa Cruz,
                prelúdio de muitas curas, em nome de Cristo Jesus”.

                As filhas da cachoeira de Pai Zé Pedro e Pai João
                na Era dos Oito sofrida, do tempo da Escravidão,
                eram servos de Jesus para na Terra formar,
                com muita dor e tristeza a raiz do Mestre Jaguar.

                Janaína, Sinhazinha, bela flor que perfumava,
                dava assistência aos negrinhos que na senzala choravam;
                o luxo, a riqueza não a fizeram feliz e abandonou tudo,
                tudo pra os pretos velhos seguir.

                Jurema e Juremá viviam grande aflição
                pois sentiam todo o peso dos grilhões da escravidão.
                Jandaia, Janara, Iracema, Iramar da terra sofreram
                as dores pra sua origem voltar.
                Jamais se desanimaram, pois tinham fé no Senhor,
                que não deixa ao desamparo o filho que tem amor.
                Nas noites enluaradas se reuniam a cantar,
                pedindo a Deus proteção pras forças não lhes faltar.

                Hoje nos chegam do céu envoltas em lindo fulgor
                e conduzem com carinho ao Mestre Doutrinador;
                são as princesas das águas que hoje vêm nos guiar;
                são as sete gotas caídas dos olhos de Iemanjá

                Sigamos pois, meus irmãos, o exemplo vivo e feliz
                destes que nos precederam para formar esta raiz".

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

O Arcano




        O Arcano
        Salve Deus!
        Graças a Deus, muitos dos nossos mestres receberam a consagração de Arcanos, no ano passado em 2012.
        (SALVE DEUS! OH JESUS! SEGUINDO O ROTEIRO DESTE MEU SACERDÓCIO, VENHO RECEBER A MINHA CONSAGRAÇÃO. CONSAGRA-ME SENHOR..).
        Foi quando o Templo Evalumo recebeu também a Corrente Mestra. Houve muita realização, mas também o assumir de muita responsabilidade.
        (NESTE INSTANTE ME SINTO CONSAGRADO, PELA FORÇA DOS ENCANTOS DO AMANHECER, E DE OMBROS ERGUIDOS, SEGUIREI MINHA JORNADA…).
        Nesse ano de consagrações de Arcanos, me lembro de um mestre recém consagrado com a classificação de Arcano, perguntar numa reunião para Arcanos, o que significava ser “Um Arcano”. A resposta que obteve foi…. Muita responsabilidade, estar presente nos dias de trabalho e ter muita conduta.
        (SALVE DEUS! MINHA MÃE CLARIVIDENTE! JURO SEGUIR O TEU ROTEIRO NESTA CAMINHADA PARA UM RICO III MILÊNIO, DOUTRINANDO, EMANANDO E CURANDO, TRANSFORMANDO A DOR NO CAMINHO DE NOSSA EVOLUÇÃO...).
        O saudoso Adjunto Yumatã mestre Caldeira, dizia que um Adjunto Arcano, deveria ser um mestre sem vaidade, sem prepotência e com muita responsabilidade.
        O Trino Tumuchy dizia que “Muitos são chamados a uma consagração, mas nem todos são consagrados”.
        (ACABO DE RECEBER DE MINHA MÃE CLARIVIDENTE, ESTE SACERDÓCIO, QUE ME CONFIRMARÁ O TÍTULO DE SÉTIMO RAIO ADJURAÇÃO ARCANOS RAMA 2.000, E FORÇA SE FARÁ DENTRO DE MIM, PARA QUE POSSA CUMPRIR OS ENCANTOS DO AMANHECER).
        Segundo o Mestre Sol Trino Tumuchy, os Ministros dos Arcanos nunca estiveram encarnados, e os Arcanos tem o compromisso com o universo. Ainda desconhecemos os poderes e ou a força de um Mestre Arcano, e como uma espada voltada contra o próprio peito, como Arcano deverás estar acima do bem e do mal.
        (CUIDAREI COM RESPEITO, DESTA SETA IMACULADA QUE CULTIVASTE EM TEU SEIO, HÁ 20 ANOS, PARA ME FAZER ADJUNTO KOATAY 108. EU, MESTRE JAGUAR DESTA CONGREGAÇÃO, A TUA BENÇÃO MINHA MÃE! COM TERNURA PROMETO! NINGUÉM JAMAIS PODERÁ CONTAMINAR-SE POR MIM).
        Ser um Mestre, que não divide, não mata ilusões de outros, embora como disse Tia Neiva, que o Arcano fica onde quer, sua classificação não lhe delega poderes para ser melhor que outros, mas pelo contrário, ser humilde manso de coração. Quando seus tutelados saem de sua conduta doutrinária ou de seu compromisso doutrinário eles se afastam!
        Há relatos que Tia Neiva comentou de mestres Adjuntos que saíram de sua missão ou conduta e seus Ministros se afastaram de seus Mestres! Ela não sabia informar se o mesmo Ministro voltaria com o mesmo Mestre!
        (JESUS, QUE O MEU SOL INTERIOR NÃO SE AFASTE DO TEU. RESPLANDEÇA SEMPRE A LUZ DA CARIDADE E DO AMOR. QUE A TOLERÂNCIA E A HUMILDADE ENCONTRE ACESSO EM TODO MEU SER. CONFIANTE NOS PODERES DOS GRANDES INICIADOS, NÃO ME FALTARÁ O RAIO RESPLANDECENTE DOS RAMISÉS E AMON-RÃ. RAIO DE ARAKÉN! PODER DE ATON! ORÁCULO DE SIMIROMBA! AQUI DE JOELHOS ME PROSTRO A TEUS PÉS, SEGURO PELOS LAÇOS DA ALTA MAGIA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, NA ESPERANÇA DE UMA NOVA ERA).
        Em uma trajetória inversa perdeu este Mestre o direito de errar. Suas palavras e suas consagrações tem um peso que somente pode ser avaliada por suas ações.
        Também há relatos de que quando Tia Neiva classificou o primeiro grupo de Arcanos, havia um pedido para que sempre houvesse um deles no interior do Templo Mãe. E também que evitasse trabalhar nos Tronos.
        Quando o Mestre Janatã, fazia as escalas da Estrela candente e do quadrante, orientava que no ritual do quadrante, não se dava missão a esses Mestres, baseado num trecho: “O Arcano fica onde quer”.
        Não há como analisar o especto das classificações e as faixa cármica, as classificações caminham paralelos ao resgate cármicos e dividas transcendentais e, nisso está implicito as cobranças espirituais.
        (OH JESUS! NESTA BENDITA HORA, QUE AS FORÇAS SE MOVIMENTAM PARA A CONSAGRAÇÃO DESTE MEU SACERDÓCIO. EU, O MENOR DOS TEUS SERVOS, PONHO EM TUAS MÃOS, OS MEUS PENSAMENTOS E TODO O MEU AMOR, PARA QUE A FORÇA SUPREMA DO MESTRE JAGUAR, POSSA DOMINAR TODO MEU SER. JESUS! REMONTANDO SÉCULOS, CHEGO ATÉ AQUI, PARA CUMPRIR AS LEIS DO AMANHECER).
O juramento. Ninguém é obrigado a Jurar, mas se Jurou...
Adj. Nelon, Koatay 108 Mestre Jorge Luis, Filho de Devas

Como escolher a minha "Falange Missionária". (1)




        Salve Deus!
        Ninfas deste amanhecer, resolvi fazer este acervo, com o meu pensamento em vós.
        Sei a dificuldade que existe em escolher uma Falange Missionária, quando não temos muita informação. A maioria das vezes por falta de uma informação mais pormenorizada, mais detalhada, que sirva para a ajudar a “descobrir”, aquela que será a “Sua Falange Missionária”.
        As Falanges Missionárias, elas são vinte na sua totalidade para as Ninfas deste amanhecer, poderem escolher e aderir. E duas (Mago e príncipe Maia) para os Mestres. Mas só uma é que vos vai chamar atenção, “tocar no coração” como se costuma dizer.
        Conforme vão lendo, as Histórias e os Cantos de cada uma das Falanges, vão notar que vai haver uma, que vos vai chamar mais à atenção, do que as outras… Aí, penso que seja essa “a sua Falange Missionária”, porque tudo isto é transcendental, tudo tem haver com as nossas vidas passadas…  
        Sendo assim é importante que tenham acesso à história e canto de cada uma das Falanges Missionárias, para que possam ler, quantas vezes forem necessário e escolherem em consciência, e sem dúvidas, qual a Falange Missionária que querem representar, que querem servir.
        A escolha de uma Falange Missionária, é um passo muito importante, na jornada de cada uma de vós e também fica registada nos planos Espirituais. É importante identificar-se com o canto da falange, assistir às reuniões, participar das cortes, e de todos os trabalhos que exigem a presença da Falange. Se faz necessário também compreender as suas obrigações de missionária de Falange dentro do templo.
        É muito natural que receba um convite para ingressar em uma Falange, mas a decisão é só sua. É de sua responsabilidade, e não deve haver pressa. Pode estar o tempo que quiser sem aderir a uma Falange, todavia quando for fazer o seu terceiro passo Iniciático, o Ritual de Centúria seria bom ir já com a sua indumentária de Falange Missionária, para que as energias deste Ritual fiquem empreguenadas na Indumentária. O importante é que quando aderir seja em consciência, e não se deixar levar pela boniteza de uma indumentária, porque esta sua escolha deve ser para toda a vida.
        Pode mudar de Falange, mas só o deve fazer em casos excecionais, e com uma grande razão de ser.
        Não se deve escolher uma Falange Missionária pela sua Indumentária, porque pode acontecer que essa “Não seja a sua Falange Missionária”. Até porque todas elas são bonitas, projetadas desde o Reino de Zana (Zana é o Reino das grandes Falanges Missionárias do Espaço. A força de uma Ninfa, com sua indumentária de Missionária, que se soma a todas que já possui, procede diretamente de Zana), trazidas por Mãe Yara através de nossa Mãe Clarividente.
        No conteúdo de este livro, vai reparar que tem Falanges Missionárias com mais informação do que outras, mas isso só foi possível, devido às informações “atuais” que eu possuo.
        Todo o conteúdo, é baseado em vários acervos da nossa Doutrina, como Manuais de falanges, Acervo do Trino Triada Tumarã e Livro de Leis.
        Resta-me desejar uma boa leitura, na busca e descoberta da “sua Falange Missionária”.
        Salve Deus!
Adjunto Nelon, Mestre Jorge Luis, Filho de Devas.

        Tia Neiva conseguia chegar através do seu espírito a este local onde percebia diversas falanges. Ao acordar no plano físico descrevia o que via. Mãe Yara, como entidade, servia como instrumento para prestar maiores orientações à Tia Neiva, que ia desenhando os detalhes daquilo que ia absorvendo do mundo espiritual.
        O Reino de Zana é o local de onde se originam o estilo das vestes. Por isso, na doutrina, o vestuário remete a três aspetos importantes, que são: as civilizações antigas, o evangelho e as funções. Os grupos de trabalho se definem em razão destas três características mencionadas.
        As Nytiamas são ciganas por excelência na Índia. A fogueira é a autêntica fogueira cigana. São as virgens dos templos, que eram oferecidas ou prestavam serviços aos Deuses. Por isso usam o véu, que representa a pureza. Quando se casam mudam de roupagem. Na saia tem três cores básicas da magia original, onde três é sagrado, com cores definidas. As meninas santas veneradas na Índia, ligadas ao hinduísmo, tendo o vínculo com os Devas, que eram deuses hindus. No seu canto elas explicam que chegaram até os Devas.
        As Samaritanas remontam as Samaritanas que serviram a água para Jesus no poço. Mas também aquela que desrespeitou os soldados Romanos, quando Jesus estava carregando a cruz no seu calvário. A ânfora simboliza a água e o vinho, um símbolo da época de Jesus, do azeite. No templo Vale do Amanhecer, têm as funções de servir.
        As Gregas são o mundo grego. Eram a guarda da Helena de Tróia, elas trazem no seu ombro nu, um estilo grego da época. Elas são a Grécia por excelência. Cultuavam o Deus Apolo. No canto das Gregas fala do Deus Apolo unificado em Cristo Jesus. As mulheres tomaram as armas dos homens na doutrina do Vale do Amanhecer, porque os homens cometeram muitos desatinos com armas. Então as lanças servem como um condutor de energia serve para abrir caminho afastando os obsessores. E a corte vai abrindo caminho, espalhando aquela energia positiva que vai abrindo caminho, conduzindo os mestres.
        As Maias falanges remontam a civilização Maia, no norte do México onde adquiriram muito das tecnologias do Capelinos, seres espirituais que queriam auxiliar com o desenvolvimento evolutivo da terra. Então, no canto da Maia elas falam: conheceram a ciência cósmica, promoveram o culto a virgem do sol, que era um tipo de Deus cultuado. E, hoje representam a virgem do sol, tendo a mesma como mentora. As grandes pirâmides do México foram da civilização Maia. Na veste, o cálice com a seta simboliza a ciência cósmica do que ela falava.
        As Yuricys remontam a época do Rei Leônidas, que auxiliavam a Pitoniza, que era Pitya, uma das reencarnações de Tia Neiva. Pitya ficava no Oráculo de Delfos, este oráculo ficava no interior da Grécia. Então, várias falanges missionárias remontam o Oráculo de Delfos. As ninfas sol presidiam o ritual, cuidando pessoalmente da pitonisa, dialogavam com os reis antes da pitonisa se manifestar no oráculo, que serviam para muitos irem se consultar antes de partirem para as guerras. As luas representam, na doutrina Mãe Koatay 108. A cor preta da roupa traduz a magia de representar o oculto, o espiritual, que não se enxerga. Esta cor está presente em quase todas as vestes do Vale do Amanhecer. A ninfa Yuricy lua traz todo o canto pagão da Lua, tudo que é relacionado ao sagrado feminino. A lua polariza o feminino e o sol masculino.
        O ministro Yuricy é o mentor da falange, então elas tinham funções de comando. Tanto que a primeira representante da Yuricy era chamada de mestre. As Yuricys eram guardiões de oráculos, já que os homens estavam nas guerras.
        As Jaçanãs são as responsáveis a proteger o oráculo de Delfos. Nas indumentárias elas possuem um escudo estilo grego, com intercalação de cores. São as guardiãs de Pitya, com seu escudo, que trazem na sua indumentária. No seu canto, elas falam: ―Jesus, te peço a perseverança do homem da minha tribo, ou seja, possuem um perfil de militares.
        As Muruaicys faziam a limpeza do templo energética, remontam Yemanjá, que era Ísis, a Deusa mulher, que guarda os segredos do mundo espiritual que está associado à lua. Trazem a força de Yemanjá para o ritual. Elas têm a chave da magia, do ritual mágico, com a cruz de Ançanta na sua capa da indumentária, elas abrem os portais. Se a Muruaicy faz a invocação para abrir o ritual, ela tem as chaves dos portais espirituais, tendo o poder de plasmar o espiritual na terra, unir o céu e a terra. A cabala, que é a chama da vida, está na frente da sua veste e representa a junção da terra e o céu, o confronto destas forças forma a chama da vida. O branco do vestido é a ausência de cor, é uma tela a ser pintada, ela não sabe o que vai trazer do céu para terra, aquilo que busca do céu, o fogo sai disso. A junção do corpo com o espírito forma a vida.
        Toda Dharman-Oxinto traz uma parte da estrela, sua gola representa parte de uma estrela. Dharman-Oxinto é um nome Oriental, representa a magia Tibetano. Remontam a iniciação Egípcia e a iniciação Tibetana. É a magia pura Egípcia, é considerada a energia mais pura. A indumentária simboliza a luz do sol do Egito, e a luz da lua, de Ísis, a Deusa da lua. A Dharman-Oxinto é a senhora da iniciação, representa você morrer e nascer para uma nova vida.
        As Arianas foram criadas para trazer o Leito Magnético. Elas surgiram quando surgiu o Leito Magnético. Na indumentária traz a simbologia do Leito. Um receptáculo onde as energias são armazenadas. Os raios coloridos representam os cavaleiros do trabalho de Leito Magnético.
        As servas de Madalenas, foi a primeira apóstola a ver Jesus em corpo etéreo, a viúva sagrada. Por isso a indumentária ser preta, e usar no trabalho o véu negro. Elas trazem o símbolo do sagrado feminino que é o cálice na indumentária. É a falange que conduz a noiva no Vale. Sua indumentária é preta, rosa e branco. Preta é a viuvez, rosa, pelo amor de Jesus e branco do manto do Cristo. Madalena de Cássia, Cássia era o lugar da Itália onde se refugiou, pois foi perseguida por alguns apóstolos que não admitiam que uma mulher os liderasse.
        As Franciscanas remontam Francisco de Assis e Santa Clara em sua passagem na Itália. Trazem na sua indumentária toda a simplicidade como o marrom, a corda que amarra sua indumentária. O canto da primeira franciscana Nilza fala da clausura nos Conventos das Clarissas.
        As Narayamas representam a civilização da velha índia, da sabedoria, da cultura, da religião. A cruz e o triângulo na Indumentária representa o esoterismo indiano, tibetano. É a velha índia por excelência.
        As Rochanas são as falanges que simbolizam as mulheres do deserto. São as mulheres que viviam pelo Oriente Médio, que viviam Saara, Grécia. Isoladas em cavernas, que viviam da sua solidão. O radiação ultravioleta é a luz predominante no deserto, então o raio violeta está presente na indumentária das Rochanas.
        As Cayçaras são as falanges da Estrela Candente, que tem a função de trazer os espíritos para o ritual de Estrela Candente. Na indumentária tem o roxo, que é a cor da cura e o símbolo da estrela com a elipse, demonstrando esta ligação com a função que elas têm com o trabalho de Estrela Candente na doutrina.
        As Tupinambás são a falange de Pai Seta Branca. É a falange da Casa Grande. Que exerciam trabalhos sociais de assistência aos desamparados, dando também assistências aos viciados em drogas e pessoas com necessidades espirituais, considerados loucos pela ciência. As missionárias trazem a imagem de Pai Seta Branca para ter uma maior proteção no auxílio destes espíritos.
        As falanges ciganas trabalham pela libertação dos espíritos e remontam as tribos ciganas na Andaluzia no sul da Espanha e na Rússia. As ciganas se diferenciam pelos aspectos da mulher cigana. A cigana Tagana é a cigana nova, dançarina, que chama a atenção pela beleza, pela sedução, pela vitalidade e pela alegria. As ciganas Aganaras são as ciganas matronas, mais experientes, casadas, avós, líderes, as que profetizam da tribo. Resumindo a cigana Tagana é a vida, o físico, a paixão, e a Aganara é a sabedoria, a prudência e o espiritual.
        As Agulhas Ismênias e Niatras trazem na indumentária todos os simbolismos de todas as civilizações. Elas representam a trajetória do jaguar na terra, em todas as civilizações. Os hieroglíficos na indumentária representam todo este mistério. As Niatras usam preto porque representam a noite no seu transcedental, já as Agulhas Ismênias representam o dia.