Salve Deus!
Meus Irmãos e minhas irmãs.
Mais uma aula dada pelo Adjunto Yumatã
Mestre Caldeira, acerca da Mesa Evangélica, onde ele conta que um Ajanã sempre que
ia para a Mesa Evangélica dizia que incorporava um Exu. Leiam e vejam como o
Mestre Caldeira com a ajuda de nossa Mãe resolveram esta questão. Bastante
interessante esta passagem, com a nossa Mãe Tia Neiva incluída.
São estas passagens com os Metres
veteranos da nossa Doutrina, que caminharam desde o principio da Doutrina com a
nossa Mãe que nos enriquece o conhecimento. Principalmente nesta fase menos
boa, pelo qual passa a nossa Doutrina, onde aparece cada vez mais Mestres
falando em nome da nossa Mãe e que nunca a conheceram em vida.
Boa leitura. Salve Deus.
Salve Deus!
Também vamos falar um pouco agora de um
trabalho tão simples que nós temos, mas, tão importante, que é nossa Mesa
Evangélica, vamos reservar um espaço de tempo para nós falarmos da nossa Mesa
Evangélica. Nos horários em que nós fazemos a nossa prece, 12h, 3h da tarde e
8h da noite, porque a partir daquele instante que nós fazemos a Iniciação nós
temos o compromisso, nas Legiões, desta prece, deste mantra. Nesses horários os
Cavaleiros saem nas Legiões, que eles chamam de hora parada, meio-dia, por isso
que de meio-dia às, vamos dizer assim, as 2h mais ao menos, não deve haver
incorporação, é a hora do Sol a pino, não deve haver incorporação nesse
período, nesse intervalo. Nesse momento os Cavaleiros vão, das Legiões eles se
deslocam, absorvem esses mantras e vão, os grandes Caçadores, pegam os
espíritos e jogam numa Mesa Evangélica. Ou muitas vezes você vai lá e coloca o
seu nome, nome de uma pessoa e coloca ali na Mesa, os Cavaleiros buscam eles
para ali.
Então tem a formação assim, a Mesa aqui.
Aqui no plano físico, nós temos aqui uma cadeira, aqui outra e aqui outra,
poderia ser ligado, mas por que não é ligado? É porque se ligar vira terreiro,
fecha o círculo, então aqui não, é aberto. Aqui está o Farol Mestre, daqui para
cá você sempre procura colocar uma Ninfa, um Ajanã, uma Ninfa, um Ajanã,
procure intercalar a Mesa desta forma, desde que o número do todo seja ímpar,
não pode dar par. Por que não pode dar par? Porque se der par fica uma força
igual e ímpar, a força balanceia, elas chamam força em desequilíbrio, não é
força em desequilíbrio no sentido de estar desequilibrado o trabalho não, é
força em desequilíbrio, que ela faz isso. Então por isso é que é o número
ímpar, nunca pode ser um número par e você procura colocar aqui na cabeceira da
Mesa sempre uma Ninfa e um Ajanã, com esse poder que tem, graças a Deus.
Aqui estão os três Faróis. Na Legião dos
Encantados existe uma Mesa acima dessa aqui, ela fica acima dessa aqui, que tem
a responsabilidade Pai João, Pai Zambô e Pai Zambu, são as entidades responsáveis
por aqueles setor de trabalho. Não quer dizer que Pai João, todas as Mesas, ele
está sentado lá. Não, ué! Mas, tem uma representante responsável por aquele
trabalho. Então o Comandante chega aqui, se prepara para abrir o trabalho, ele
se mediuniza, ele se prepara, ele vai abrir o trabalho. Se você começar a falar
ali, você desarmoniza todo esse povo, quando você abrir a incorporação o
desmantelo vai ser grande claro, porque você ficou falando. Quando você joga
uma pedra para cima até certo ponto ela vai, de certo ponto para frente ela
começa a descer e você vai arrumar uma desarmonia. Então, chega aqui: “Graças a Deus, meus Mestres.” Se prepara,
faz um Pai Nosso e abre a Mesa.
A média é de 15 minutos, 20 minutos. Por
quê? Porque esses Aparás nossos, com todo poder que eles têm, começa a passar
muito espírito ele começa a esgotar, ele vai se esgotando, vai além da
capacidade dele, porque esse Doutrinador que fez essa puxada aqui e fez a
elevação, ele passa para cá, o outro que vem já vai fazer a puxada em seguida.
Então, em 15 minutos passam muitos espíritos. Outra coisa, às vezes eles pegam
um Exu e anestesia e ele coloca ali, quando o Doutrinador vem, o mentor daquele
aparelho puxa aquele espírito de cima daquele médium de incorporação, ali está
um Exu. Porque não é aconselhado que nós não tocamos, Doutrinadores não podem
tocar no médium de incorporação? Exatamente por isso, porque nós temos aqui no
morrinho da mão, dessa falangeta, é uma força chamada força de alerta, se nós
tocarmos nós cortamos o efeito daquele magnético emitido sobre aquele espírito
e ele alerta, ele alerta ali, então nós não podemos tocar exatamente por isso.
Muitas vezes o Apará está ali: “Aqui é o
Exu Fulano de tal.” Não, não é! Ele não sabe o significado de uma passagem de
um espírito numa Mesa. Funciona dessa forma: eles anestesiam aquele espírito,
ele passa e vai para as Legiões. Muitas vezes está incorporado ali um
recém-desencarnado e o Apará, pelo seu pensamento, acha que é um Exu, mas, não
é, o Exu, a passagem dele não é dessa forma. E isso eu tive experiência,
passou-se um caso comigo com Tia Neiva. Eu estava com a Mesa formada ela chegou
e falou assim: “Eu vou participar dessa Mesa.” Falei: “Tá bom, Tia.” Já estava
um número ímpar, ela sentou ficou par, mas eu não ia dizer para ela que era
ímpar ou era par, ela era Clarividente, eu sou doido? Ela falou: “Eu vou
participar dessa Mesa.” “Sim, senhora.” Ela falou assim para a Ninfa: “Chega
para lá, minha filha.” Chegou e sentou ali. E tinha um moreninho aqui, ele
incorporava até uma entidade chamada Pai Serafim, durante o tempo que você
abria a Mesa ele ficava com olho aberto, quando ele tocava sineta ele
incorporava. “Aqui é o Exu Fulano de tal, eu só vou quando passar o meu povo
todo.” Tá bom. E eu fiquei ali esperando, falei: “A Tia está aí, vamos ver o
que ela vai achar.” Aí ela levantou, falou para mim: “Por que você não encerra
esse trabalho, meu filho? Você não é um Doutrinador, não?” Falei: “Sou! Mas a
pessoa está ali incorporada.” Ela falou: “Não, meu filho, pode encerrar, ali
não tem espírito não.” Aí eu encerrei, ela levantou, tomou o passe, levantou,
passou para trás do Farol e disse assim: “Meu filho, você não incorporou um
espírito, não, mas se você quiser incorporar eu vou puxar um espírito em cima
de você, para você ver o que é incorporar um Exu. Você não vai ficar fazendo
gracinha aí, não, porque você vai rolar pelo chão aí, não vai ser brincadeira,
não!” Isso falou, falou, falou, aí falou assim: “Agora, mentaliza.” Não sei se
ele mentalizou ou não, só sei que ela levantou o braço, ele incorporou e andou
por dentro daquela Mesa de quatro pés e urrando e comendo vela, foi um Deus nos
acuda! E ela falou: “Não, meu filho, não precisa doutrinar não, deixa ele aí
tranquilo.” O cabra molhou dos pés à cabeça. Aí ela falou: “Meu filho, graças a
Deus, você incorporou um espírito, um Exu valente! Graças a Deus, meu filho,
que grandeza!” Nunca mais!
A passagem na Mesa
Evangélica é dessa forma. Ás vezes um Exu terrível que está causando os grandes desastres nesses caminhos, está prejudicando as pessoas por aí afora,
eles pegam ele e colocam na Mesa Evangélica ali como se fosse uma anestesia, anestesiado, puxa ele em cima de uma entidade, o Doutrinador doutrina, faz entrega dele. Graças a Deus! Quando
ele se alertar eles tá no Canal Vermelho,
está na Legião, está recebendo os ensinamentos necessários para a evolução
dele. Você pega, às vezes, um recém-desencarnado que teve a oportunidade feliz
de passar por uma Mesa Evangélica. Graças a Deus! É uma dádiva divina, ele está
seguro pelos planos espirituais, faz a doutrina e faz a elevação.
Outra coisa: às
vezes o médium diz: “Eu estou tão
chateado, estou aborrecido, vou participar de uma Mesa.” É um engano!
Aquele espírito que está ali, quem sabe o quanto esse espírito está vagando?
Quantos anos esse espelho está atrás de uma oportunidade? Se você doutrina, se
aquele médium está em desarmonia, porque, muitas vezes o médium grita tanto e
faz um escarcéu tão grande que o espírito tem medo de incorporar! Você
doutrina, faz a entrega e esse espírito vai para a Legião. Quanta coisa nós
ganhamos em bônus/horas naquele instante? E muitas vezes o médium incorpora e
começa a gritar e coisa.
Às vezes o espírito nem vai e às vezes
ele vai mais atordoado do que quando
ele veio, ele vai ser prejudicado. O nosso dever é a lei do auxílio, a lei do amor, mas fazer com consciência a doutrina certa.
Também, esse negócio do Doutrinador dizer: “Você vai subir com o meu Cavaleiro, vai subir com a minha Princesa, vai para escola
de Francisco de Assis.” Como
é que ele sabe que ele vai para escola de Francisco de Assis? O nosso
dever é: “Graças a Deus, meu irmão, você
é um espírito desencarnado, agradeça essa rica oportunidade.” Cada
um tem uma maneira de falar, mas mais ou menos dessa
forma, mostrando sempre para ele que ele é um espírito desencarnado, que
de agora em diante ele vai galgar os degraus evolutivos, ele vai trilhar um
outro caminho, um caminho de amor, de harmonia, de paz. “Você vai subir com a minha Princesa, vai subir com o meu Cavaleiro.” E
que danado é isso que essa Princesa tem que levar tanto espírito? Que negócio é
esse? Não, gente, não é assim, as coisas não são assim.
Inclusive tem uns
que fazem assim e tal, o espírito sai aqui ó, quando você faz a elevação ele
faz isso ó, ele sai aqui, entra no Neutrom e vai para o Canal Vermelho, todos
que passam pela Mesa Evangélica, se for harmonizado vai para o Canal Vermelho,
nas grandes filas. Passou um espírito lá que, um dia Tia encontrou com ele na
Legião, e ele disse: “Olha, Tia Neiva,
todos os dias eu peço a Deus por aquele casal de médium que me passou na Mesa
Evangélica, todos os dias eu faço uma prece a Deus e peço a Deus por eles,
porque foi através deles que eu estou aqui.” Então, meus irmãos e meus
Mestres, é um poder absoluto, graças a Deus! Quando você toca a sineta ali para
o encerramento, geralmente eles aguardam, os iniciados responsáveis por esta
Mesa, eles aguardam, Pai João, pai Zambô e Pai Zambu, eles aguardam algum retardatário que vai e é puxado,
eleva, pronto! Vai preparar para encerrar
o trabalho. Esse é que é o trabalho da Mesa Evangélica, por isso que lá não tem incorporação de espírito de luz,
só espírito sofredor, porque tem a assistência do Céu, das entidades de luz que
dão assistência, os mentores responsáveis.
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