quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Mestre Caldeira (12)




        Salve Deus!
        Meus Irmãos e minhas irmãs.
       Mais uma aula dada pelo Adjunto Yumatã Mestre Caldeira, acerca da Mesa Evangélica, onde ele conta que um Ajanã sempre que ia para a Mesa Evangélica dizia que incorporava um Exu. Leiam e vejam como o Mestre Caldeira com a ajuda de nossa Mãe resolveram esta questão. Bastante interessante esta passagem, com a nossa Mãe Tia Neiva incluída.
        São estas passagens com os Metres veteranos da nossa Doutrina, que caminharam desde o principio da Doutrina com a nossa Mãe que nos enriquece o conhecimento. Principalmente nesta fase menos boa, pelo qual passa a nossa Doutrina, onde aparece cada vez mais Mestres falando em nome da nossa Mãe e que nunca a conheceram em vida.
        Boa leitura. Salve Deus.  

        Salve Deus!
        Também vamos falar um pouco agora de um trabalho tão simples que nós temos, mas, tão importante, que é nossa Mesa Evangélica, vamos reservar um espaço de tempo para nós falarmos da nossa Mesa Evangélica. Nos horários em que nós fazemos a nossa prece, 12h, 3h da tarde e 8h da noite, porque a partir daquele instante que nós fazemos a Iniciação nós temos o compromisso, nas Legiões, desta prece, deste mantra. Nesses horários os Cavaleiros saem nas Legiões, que eles chamam de hora parada, meio-dia, por isso que de meio-dia às, vamos dizer assim, as 2h mais ao menos, não deve haver incorporação, é a hora do Sol a pino, não deve haver incorporação nesse período, nesse intervalo. Nesse momento os Cavaleiros vão, das Legiões eles se deslocam, absorvem esses mantras e vão, os grandes Caçadores, pegam os espíritos e jogam numa Mesa Evangélica. Ou muitas vezes você vai lá e coloca o seu nome, nome de uma pessoa e coloca ali na Mesa, os Cavaleiros buscam eles para ali.
        Então tem a formação assim, a Mesa aqui. Aqui no plano físico, nós temos aqui uma cadeira, aqui outra e aqui outra, poderia ser ligado, mas por que não é ligado? É porque se ligar vira terreiro, fecha o círculo, então aqui não, é aberto. Aqui está o Farol Mestre, daqui para cá você sempre procura colocar uma Ninfa, um Ajanã, uma Ninfa, um Ajanã, procure intercalar a Mesa desta forma, desde que o número do todo seja ímpar, não pode dar par. Por que não pode dar par? Porque se der par fica uma força igual e ímpar, a força balanceia, elas chamam força em desequilíbrio, não é força em desequilíbrio no sentido de estar desequilibrado o trabalho não, é força em desequilíbrio, que ela faz isso. Então por isso é que é o número ímpar, nunca pode ser um número par e você procura colocar aqui na cabeceira da Mesa sempre uma Ninfa e um Ajanã, com esse poder que tem, graças a Deus.
        Aqui estão os três Faróis. Na Legião dos Encantados existe uma Mesa acima dessa aqui, ela fica acima dessa aqui, que tem a responsabilidade Pai João, Pai Zambô e Pai Zambu, são as entidades responsáveis por aqueles setor de trabalho. Não quer dizer que Pai João, todas as Mesas, ele está sentado lá. Não, ué! Mas, tem uma representante responsável por aquele trabalho. Então o Comandante chega aqui, se prepara para abrir o trabalho, ele se mediuniza, ele se prepara, ele vai abrir o trabalho. Se você começar a falar ali, você desarmoniza todo esse povo, quando você abrir a incorporação o desmantelo vai ser grande claro, porque você ficou falando. Quando você joga uma pedra para cima até certo ponto ela vai, de certo ponto para frente ela começa a descer e você vai arrumar uma desarmonia.        Então, chega aqui: “Graças a Deus, meus Mestres.” Se prepara, faz um Pai Nosso e abre a Mesa.
        A média é de 15 minutos, 20 minutos. Por quê? Porque esses Aparás nossos, com todo poder que eles têm, começa a passar muito espírito ele começa a esgotar, ele vai se esgotando, vai além da capacidade dele, porque esse Doutrinador que fez essa puxada aqui e fez a elevação, ele passa para cá, o outro que vem já vai fazer a puxada em seguida. Então, em 15 minutos passam muitos espíritos. Outra coisa, às vezes eles pegam um Exu e anestesia e ele coloca ali, quando o Doutrinador vem, o mentor daquele aparelho puxa aquele espírito de cima daquele médium de incorporação, ali está um Exu. Porque não é aconselhado que nós não tocamos, Doutrinadores não podem tocar no médium de incorporação? Exatamente por isso, porque nós temos aqui no morrinho da mão, dessa falangeta, é uma força chamada força de alerta, se nós tocarmos nós cortamos o efeito daquele magnético emitido sobre aquele espírito e ele alerta, ele alerta ali, então nós não podemos tocar exatamente por isso.
        Muitas vezes o Apará está ali: “Aqui é o Exu Fulano de tal.” Não, não é! Ele não sabe o significado de uma passagem de um espírito numa Mesa. Funciona dessa forma: eles anestesiam aquele espírito, ele passa e vai para as Legiões. Muitas vezes está incorporado ali um recém-desencarnado e o Apará, pelo seu pensamento, acha que é um Exu, mas, não é, o Exu, a passagem dele não é dessa forma. E isso eu tive experiência, passou-se um caso comigo com Tia Neiva. Eu estava com a Mesa formada ela chegou e falou assim: “Eu vou participar dessa Mesa.” Falei: “Tá bom, Tia.” Já estava um número ímpar, ela sentou ficou par, mas eu não ia dizer para ela que era ímpar ou era par, ela era Clarividente, eu sou doido? Ela falou: “Eu vou participar dessa Mesa.” “Sim, senhora.” Ela falou assim para a Ninfa: “Chega para lá, minha filha.” Chegou e sentou ali. E tinha um moreninho aqui, ele incorporava até uma entidade chamada Pai Serafim, durante o tempo que você abria a Mesa ele ficava com olho aberto, quando ele tocava sineta ele incorporava. “Aqui é o Exu Fulano de tal, eu só vou quando passar o meu povo todo.” Tá bom. E eu fiquei ali esperando, falei: “A Tia está aí, vamos ver o que ela vai achar.” Aí ela levantou, falou para mim: “Por que você não encerra esse trabalho, meu filho? Você não é um Doutrinador, não?” Falei: “Sou! Mas a pessoa está ali incorporada.” Ela falou: “Não, meu filho, pode encerrar, ali não tem espírito não.” Aí eu encerrei, ela levantou, tomou o passe, levantou, passou para trás do Farol e disse assim: “Meu filho, você não incorporou um espírito, não, mas se você quiser incorporar eu vou puxar um espírito em cima de você, para você ver o que é incorporar um Exu. Você não vai ficar fazendo gracinha aí, não, porque você vai rolar pelo chão aí, não vai ser brincadeira, não!” Isso falou, falou, falou, aí falou assim: “Agora, mentaliza.” Não sei se ele mentalizou ou não, só sei que ela levantou o braço, ele incorporou e andou por dentro daquela Mesa de quatro pés e urrando e comendo vela, foi um Deus nos acuda! E ela falou: “Não, meu filho, não precisa doutrinar não, deixa ele aí tranquilo.” O cabra molhou dos pés à cabeça. Aí ela falou: “Meu filho, graças a Deus, você incorporou um espírito, um Exu valente! Graças a Deus, meu filho, que grandeza!” Nunca mais!
A passagem na Mesa Evangélica é dessa forma. Ás vezes um Exu terrível que está causando os grandes desastres nesses caminhos, está prejudicando as pessoas por afora, eles pegam ele e colocam na Mesa Evangélica ali como se fosse uma anestesia, anestesiado, puxa ele em cima de uma entidade, o Doutrinador doutrina, faz entrega dele. Graças a Deus! Quando ele se alertar eles no Canal Vermelho, está na Legião, está recebendo os ensinamentos necessários para a evolução dele. Você pega, às vezes, um recém-desencarnado que teve a oportunidade feliz de passar por uma Mesa Evangélica. Graças a Deus! É uma dádiva divina, ele está seguro pelos planos espirituais, faz a doutrina e faz a elevação.
Outra coisa: às vezes o médium diz: “Eu estou tão chateado, estou aborrecido, vou participar de uma Mesa.” É um engano! Aquele espírito que está ali, quem sabe o quanto esse espírito está vagando? Quantos anos esse espelho está atrás de uma oportunidade? Se você doutrina, se aquele médium está em desarmonia, porque, muitas vezes o médium grita tanto e faz um escarcéu tão grande que o espírito tem medo de incorporar! Você doutrina, faz a entrega e esse espírito vai para a Legião. Quanta coisa nós ganhamos em bônus/horas naquele instante? E muitas vezes o médium incorpora e começa a gritar e coisa. Às vezes o espírito nem vai e às vezes ele vai mais atordoado do que quando ele veio, ele vai ser prejudicado. O nosso dever é a lei do auxílio, a lei do amor, mas fazer com consciência a doutrina certa.
Também, esse negócio do Doutrinador dizer: “Você vai subir com o meu Cavaleiro, vai subir com a minha Princesa, vai para escola de Francisco de Assis.” Como é que ele sabe que ele vai para escola de Francisco de Assis? O nosso dever é: “Graças a Deus, meu irmão, você é um espírito desencarnado, agradeça essa rica oportunidade.” Cada um tem uma maneira de falar, mas mais ou menos dessa forma, mostrando sempre para ele que ele é um espírito desencarnado, que de agora em diante ele vai galgar os degraus evolutivos, ele vai trilhar um outro caminho, um caminho de amor, de harmonia, de paz. “Você vai subir com a minha Princesa, vai subir com o meu Cavaleiro.” E que danado é isso que essa Princesa tem que levar tanto espírito? Que negócio é esse? Não, gente, não é assim, as coisas não são assim.
Inclusive tem uns que fazem assim e tal, o espírito sai aqui ó, quando você faz a elevação ele faz isso ó, ele sai aqui, entra no Neutrom e vai para o Canal Vermelho, todos que passam pela Mesa Evangélica, se for harmonizado vai para o Canal Vermelho, nas grandes filas. Passou um espírito lá que, um dia Tia encontrou com ele na Legião, e ele disse: “Olha, Tia Neiva, todos os dias eu peço a Deus por aquele casal de médium que me passou na Mesa Evangélica, todos os dias eu faço uma prece a Deus e peço a Deus por eles, porque foi através deles que eu estou aqui.” Então, meus irmãos e meus Mestres, é um poder absoluto, graças a Deus! Quando você toca a sineta ali para o encerramento, geralmente eles aguardam, os iniciados responsáveis por esta Mesa, eles aguardam, Pai João, pai Zambô e Pai Zambu, eles aguardam algum retardatário que vai e é puxado, eleva, pronto! Vai preparar para encerrar o trabalho. Esse é que é o trabalho da Mesa Evangélica, por isso que não tem incorporação de espírito de luz, só espírito sofredor, porque tem a assistência do Céu, das entidades de luz que dão assistência, os mentores responsáveis.

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